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Nasa cria vídeo simulando o processo de criação da Lua

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A Nasa, a agência espacial norte-americana, compartilhou no começo de outubro um vídeo que mostra o processo de criação da Lua, em uma nova teoria sobre as origens do nosso satélite natural, cerca de 4,5 bilhões de anos atrás.

A simulação foi realizada por um supercomputador durante um estudo da agência. O vídeo começa com a colisão de um corpo celeste (Theia) do tamanho de Marte com a Terra.

Os detritos desse impacto originaram dois outros corpos que iniciam uma “dança espacial” causada pela força da gravidade.

Nas imagens é possível notar que o astro menor é engolido pela bola de gás e magma superquente que seria a nossa Terra, enquanto o outro é lançado em órbita.

De acordo com a Nasa, isso teria acontecido em poucas horas. Uma explicação definitiva para essa formação intriga os cientistas há décadas.

A maior parte das teorias aponta que a Lua se formou a partir dos detritos dessa colisão, no entanto, isso demorou meses ou até mesmo anos.

“Essa simulação abre toda uma nova gama de possíveis pontos de partida para a evolução da Lua”, disse Jacob Kegerreis, pesquisador de pós-doutorado da Nasa.

Veja abaixo o vídeo divulgado pela Nasa:

Origem da Lua

Foto: Nasa/ Reprodução

Segundo a Nasa, para compreender as origens da Lua precisamos usar o que sabemos sobre o satélite: o conhecimento de sua massa, órbita e a análise precisa de amostras de rochas lunares. Após isso, é preciso criar cenários que possam levar o que vemos hoje.

De acordo com a agência, as teorias que existem no momento podem explicar esses aspectos como massa e órbita. Porém, algumas questões seguem sendo um mistério.

Por isso, os pesquisadores objetivam descobrir por que a composição da Lua é tão semelhante à da Terra. Eles apontam que podem estudar a composição de um material com base em sua assinatura isotópica, ou seja, uma pista química de como e onde o objeto foi criado.

As amostras da Lua que os cientistas puderam estudar em laboratórios mostram assinaturas isotópicas muito semelhantes às rochas da Terra, ao contrário de outras partes do Sistema Solar. A Nasa explica que isso torna provável que grande parte do material que compõe a Lua tenha vindo originalmente da Terra.

De acordo com os cientistas, a nova teoria sugere que mais material da Terra é usado para criar a Lua, particularmente suas camadas externas, o que pode ajudar a explicar a semelhança na composição.

Apogeu 

Foto: Olhar Digital

Nesta segunda-feira (17/10), às 7h20 da manhã (pelo horário de Brasília), a Lua alcançou a posição mais distante da Terra ao longo de sua órbita ao redor do nosso planeta. Esse ponto é chamado astrônomos de apogeu.

Vale destacar que a distância da Lua em relação à Terra varia porque sua órbita não é perfeitamente circular, sendo ligeiramente oval, traçando um caminho conhecido por elipse. À medida que a Lua atravessa esse caminho ao redor do planeta a cada mês, sua distância pode variar de 14%, entre 356.500 km no perigeu (aproximação máxima) e 406.700 km no apogeu (ponto mais distante).

Além disso, o seu tamanho angular varia pelo mesmo fator, e seu brilho também se altera. Mas é difícil de notar, já que as fases da Lua estão mudando ao mesmo tempo.

Nesta segunda, por exemplo, poucos minutos após atingir seu ponto mais distante da Terra, ela iniciou a fase quarto minguante.

De acordo com a plataforma InTheSky.org, o tempo do circuito da Lua entre perigeu, apogeu e perigeu de novo é de 27,55 dias. Esse período é nomeado como mês anomalístico. Ele dura um pouco mais que o período orbital da Lua, de 27,322 dias. 

Fonte: G1, Olhar Digital, CNN

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