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NASA ligou seu sistema de monitoramento de impacto de asteroides

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O universo sempre foi um tema de grande interesse para nós. A totalidade do espaço ainda não foi entendida, mas existem coisas que os cientistas já conseguiram descobrir, entender em certo nível, e descrever. Um exemplo disso são os asteroides.

Eles são corpos rochosos e metálicos que têm uma órbita definida ao redor do sol. Os asteroides fazem parte dos corpos menores do sistema solar e, normalmente, têm algumas centenas de quilômetros. Vários deles já passaram perto do nosso planeta e alguns até já nos atingiram, como o do tempo dos dinossauros.

Ultimamente, vários asteroides grandes passaram perto do nosso planeta e viraram notícia. Assim, até os que irão passar também acabam virando notícia e às vezes motivo de preocupação.

Asteroides

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Ademais, quando se trata de um possível apocalipse por uma colisão com asteroides, nós precisamos de toda a ajuda possível para conseguir evitá-lo. Felizmente, a NASA acabou de ligar o seu sistema de monitoramento de impacto de asteroides de próxima geração. Por isso, pode nos dar uma tranquilidade maior.

O novo sistema se chama Sentry-II armazena dados coletados por telescópios e descobre a trajetória de um asteroide durante o próximo século. Esse sistema atualizado é particularmente eficaz na previsão de casos especiais e fora do comum, que não são cobertos pelo sistema de Sentinelas original.

Ou seja, se a colisão de algum desses asteroides fosse provável, saberiam com antecedência. Pelo menos essa é a teoria. Por mais que sempre exista uma incerteza sobre essas previsões, a configuração de alerta está mais avançada do que nunca.

“A primeira versão do Sentry era um sistema muito capaz que estava em operação por quase 20 anos. Foi baseado em uma matemática muito inteligente. Em menos de uma hora, você poderia obter com segurança a probabilidade de impacto de um asteroide recém-descoberto nos próximos 100 anos. Um feito incrível”, disse o engenheiro de automação Javier Roa Vicens, agora com Starlink, da SpaceX, que liderou o desenvolvimento do Sentry-II no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA.

Monitoramento

Época Negócios

Sempre que um novo asteroide perto da Terra (NEA) é detectado, os astrônomos trabalham para descobrir qual é a sua órbita mais provável ao redor do sol. Eles fazem isso se baseando em sua posição e velocidade, além dos efeitos gravitacionais de outros objetos no sistema solar.

Embora esses cálculos de órbitas possam ser confiáveis, eles não podem incluir todas as pequenas influências. Um exemplo disso é o chamado efeito Yarkovsky. Ela é uma pequena força, mas que pode fazer uma grande diferença com o passar do tempo.

Por conta disso, quando alguns casos de asteroides especiais acontecem, como o Apophis e Bennu, vários cálculos manuais extras são necessários. Contudo, com o Sentry II, esse detalhe já está incluso nos cálculos.

“Em termos de números, os casos especiais que encontramos foram uma fração muito pequena de todos os NEAs para os quais calcularíamos as probabilidades de impacto. Mas vamos descobrir muito mais desses casos especiais quando a missão NEO Surveyor, planejada da NASA, e o Observatório Vera C. Rubin, no Chile, estiverem online, então precisamos estar preparados”, disse Roa Vicens.

Novo sistema

247 news bulletin

Além disso, uma outra melhoria desse novo sistema é um método melhor para rastrear asteroides que passam muito perto do nosso planeta. A atração gravitacional da Terra pode causar muita incerteza em termos de trajetória de asteroides. No entanto, o Sentry-II tem uma configuração melhor para fatorar essa gravidade.

“Sentry-II é um avanço fantástico na descoberta de pequenas probabilidades de impacto para uma ampla gama de cenários. Quando as consequências de um futuro impacto de asteróide são tão grandes, vale a pena encontrar até mesmo o menor risco de impacto escondido nos dados”, concluiu o cientista pesquisador sênior e astrodinamicista Steve Chesley, do JPL.

Fonte: Science Alert

Imagens: Epoca Negócios, Independent, 247 news bulletin

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