Curiosidades

NASA terá uma equipe que busca explicações para OVNIs

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Uma das grandes perguntas da humanidade é se estamos sozinhos ou não no universo. Nesse ponto, os registros de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) e aparições alienígenas ao longo da história podem significar que talvez não estejamos tão sozinhos como muitos creem.

Várias pessoas acreditam que nossos vizinhos intergalácticos já estejam talvez até mesmo vivendo entre nós. Há ainda aqueles que parecem ter certeza de que os governos têm bastante evidências que comprovem a existência desses seres, mas que eles escondem essas informações da população geral.

No entanto, na maioria das vezes, os OVNIs não passam de fenômenos mundanos ou então da natureza. Mesmo assim alguns deles ainda permanecem inexplicáveis, o que desperta a curiosidade das pessoas sobre possíveis formas de vida extraterrestres.

OVNIs

BBC

Como esse é um assunto cheio de nuances, a NASA selecionou uma equipe para estudar esses avistamentos e buscar quais deles são ocorrências naturais ou sem explicação. A agência espacial anunciou essa equipe na última sexta-feira.

Ao todo, a NASA selecionou 16 pessoas para fazer parte dessa equipe de estudo de OVNIs, que também são chamados atualmente de Fenômenos Aéreos Não Identificados (Fanis).

As investigações desse grupo começaram na segunda-feira dessa semana e irão continuar durante nove meses. Nesse período, a equipe irá lançar as bases para pesquisas futuras sobre a natureza dos OVNIs tanto para a NASA como para outras organizações. Além disso, eles também avaliarão dados sigilosos de entidades governamentais civis, informações comerciais e de outras fontes.

Estudo

Público

Feito isso, os especialistas recomendarão um roteiro para uma potencial análise que poderá ser usada daqui para frente. “Entender os dados que temos em torno de fenômenos aéreos não identificados é fundamental para nos ajudar a tirar conclusões científicas sobre o que está acontecendo em nossos céus”, comentou Thomas Zurbuchen, administrador associado da Diretoria de Missões Científicas da Nasa em Washington.

De acordo com a NASA, os OVNIs são de interesse tanto para a segurança nacional como para a segurança aérea. Por conta disso, o estudo “se alinha com os objetivos da NASA de garantir a segurança das aeronaves”. O objetivo dele é informar à agência quais possíveis dados podem ser coletados no futuro “para discernir cientificamente” a natureza do objeto não identificado em questão.

Segundo Daniel Evans, vice-administrador adjunto assistente para pesquisa na Diretoria de Missões Científicas da NASA, a agência espacial montou uma equipe com alguns dos principais cientistas do mundo, incluindo profissionais de dados, de inteligência artificial e de segurança aeroespacial. “Todos tem um encargo específico, que é nos dizer como aplicar o foco total da ciência e dos dados aos Fanis”, afirmou.

Equipe

Cavok

Quem preside essa equipe é David Spergel, presidente da Simons Foundation, organização de caridade privada que busca avançar as fronteiras da pesquisa em matemática e ciências básicas.

Além dele, a equipe é formada por Scott Kelly, ex-astronauta da Nasa; Anamaria Berea, professora associada de computação e ciência de dados na George Mason University; Federica Bianco, cientista sênior do Observatório Urbano Multi-city; Reggie Brothers, sócio operacional da AE Industrial Partners; Jen Buss, CEO do Potomac Institute of Policy Studies; Nadia Drake, jornalista científica; Paula Bontempi, oceanógrafa; Mike Gold, vice-presidente executivo da fabricante aeroespacial Redwire; David Grinspoon, cientista sênior do Planetary Science Institute; Matt Mountain, Presidente da Associação de Universidades para Pesquisa e Astronomia; Warren Randolph, Vice-diretor executivo na Federal Aviation Administration (FAA); Walter Scott, Vice-presidente executivo da empresa de tecnologia espacial Maxar; Joshua Semeter, da Universidade de Boston; Karlin Toner, Diretora executiva interina do Escritório de Política e Planos de Aviação da FAA; e Shelley Wright, Professora associada de física da Universidade da Califórnia em San Diego.

Em meados de 2023, um relatório com as descobertas do grupo será divulgado ao público.

Fonte: Galileu

Imagens: BBC, Púbico, Cavok 

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