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Ovnis? Saiba o que são as aparições no céu de Santa Catarina

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Registros de objetos sobrevoando o céu de Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina, viralizaram nas redes sociais. Os internautas chegaram a levantar hipóteses de Objetos Voadores Não Identificados (ovnis).

De acordo com relatos na internet, as gravações compartilhadas nos últimos dias foram feitas no bairro Sertãozinho. Veja o vídeo abaixo:

Responsável pelo Grupo de Pesquisa Ufológica de Santa Catarina (GPUSC), Luiz Prestes descartou que os vídeos sejam de ovnis. No entanto, ele confirmou três aparições no estado este ano, entre março e junho em Florianópolis, Balneário Camboriú e Joinville.

“Este em formado de canudo não é um ovni, é um saco plástico. É comum encher este tipo de saco com ar, fechar e deixar no sol. O ar interno esquenta, torna-se mais lento que o ar externo e, assim, começa a flutuar”, informou.

Foto: Redes sociais/ Reprodução/ G1

Outro registro mostra um objeto com pontos de luz no céu. No entanto, de acordo com Prestes, essas imagens foram manipuladas.

“Até o momento não recebemos o vídeos verdadeiros e sem edição. Sem os vídeos originais não podemos confirmar a autenticidade”, informou.

Casos em Santa Catarina

De acordo com o GPUSC, três casos de Ovnis foram registrados entre março e junho em Florianópolis, Balneário Camboriú e Joinville.

Na capital, um ovni sobrevoou a região da Beira-Mar Norte, na região central, em 25 de junho.

“Esse me chamou atenção, porque um objeto parecido a este cruzou o céu da cidade holandesa de Vlissingen no dia 21 de julho, quase um mês depois”, disse o ufólogo.

“No nosso estado, a maioria dos Ovnis são avistados se deslocando pelo céu em velocidades variadas. Alguns chegam a entrar ou sair do mar”, explica.

Nasa planeja investigar ovnis em novo estudo 

Foto: Nasa/ Divulgação

Em 09 de junho de 2022, a Nasa, a agência espacial norte-americana, informou que deseja investigar as origens de “fenômenos aéreos não identificados” (UAPs, na sigla em inglês) no segundo semestre deste ano.

De acordo com a Nasa, a missão irá se concentrar na análise de dados já disponíveis, na avaliação de uma melhor maneira de coletar dados futuros e em um cálculo de como a agência espacial poderá utilizar essas informações para ajudar na comunidade científica sobre os ovnis.

“Temos acesso a uma ampla gama de observações da Terra a partir do espaço – e essa é a força vital da investigação científica. Temos as ferramentas e uma equipe que pode nos ajudar a melhorar nossa compreensão do desconhecido. Essa é a própria definição do que é ciência. Isso é o que fazemos”, afirmou na época o diretor de missões científicas da Nasa, Thomas Zurbuchen.

Origem extraterrestre

Ovni nos céus dos EUA (Foto: US Department of Defense/ ASSOCIATED PRESS)

Segundo a Nasa, atualmente, não existem evidências comprobatórias de que esses fenômenos sejam de origem extraterrestre. No entanto, mesmo assim, a Nasa considera que os ovnis são tanto de interesse de segurança nacional dos Estados Unidos quanto para a segurança aérea do país. Isso porque um dos temores do governo americano é que esses objetos pertençam a algum rival militar dos EUA, como China e Rússia.

Em 2021, o Pentágono, as forças armadas do EUA, divulgou um relatório que cita a observação de mais de 140 ovnis. Já em maio deste ano,  o congresso americano chegou a realizar uma reunião sobre o tema.

No entanto, a equipe de estudo da Nasa será independente e não terá ligação com o trabalho do Pentágono. De acordo com a agência, a pesquisa será liderada pelo astrofísico David Spergel, que foi presidente do departamento de astrofísica da Universidade de Princeton.

“Dada a escassez de observações, nossa primeira tarefa é simplesmente reunir o conjunto mais robusto de dados que pudermos”, afirmou Spergel. “Estaremos identificando quais dados – de civis, governo, organizações sem fins lucrativos, empresas – existem, o que mais devemos tentar coletar e como melhor analisá-los.”

A Nasa espera que a pesquisa seja concluída em nove meses. Ainda de acordo com a agência, todos os dados deverão ser publicados e ficarão disponíveis ao público

Fonte: G1

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