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Uma coisa que ninguém pode questionar é a beleza do universo e os fenômenos que acontecem nele. Anualmente, milhares de eventos astronômicos acontecem, como por exemplo, as fases da lua, chuvas de meteoro, eclipses, ocultações, oposições, conjunções de planetas e outros eventos interessantes.
Alguns deles são vistos apenas com a ajuda de telescópios ou então somente por astrônomos profissionais. Contudo, para a felicidade de quem ama observar o céu e todas suas belezas, existem os fenômenos que podem ser vistos a olho nu.
Esse mês, a lua está “visitando” todos os planetas do sistema solar, e nessa quarta-feira, 22/03, ela irá passar por Júpiter. No domingo, nosso satélite natural passou por Saturno e agora irá estar na mesma ascensão reta que o maior planeta do nosso sistema solar. Por conta disso, a lua ficará bem próxima a Júpiter no céu.
Fenômeno
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Esse fenômeno é chamado de conjunção astral. Para quem gosta de ver esse fenômenos, tendo como base uma pessoa que estiver em São Paulo, ela poderá observar a lua e Júpiter próximos a partir das 7h16 no horário de Brasília. Essa observação pode ser feita até por volta das 19 horas.
Segundo o site In-The-Sky.org, nesse momento da conjunção a lua irá estar com uma magnitude de -8.3, enquanto Júpiter com uma de -2.0. A magnitude tem uma relação inversa com o brilho dos corpos, já que quanto mais brilhante ele estiver, menor será sua magnitude. Mesmo tendo magnitudes diferentes, os dois estarão na constelação de Peixes.
Mesmo em conjunção, a lua e Júpiter não vão estar perto o suficiente para estarem no mesmo campo de visão de um telescópio. No entanto, eles poderão ser vistos a olho nu ou usando binóculos.
O guia astronômico também informou que às 17h20 os corpos celestes irão estar a menos de 0,3º de distância um do outro. Esse será o momento de appulse, que é quando acontece a separação mínima entre dois corpos no céu.
Lua e Júpiter
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A diferença entre a conjunção e o appulse é que, mesmo que a conjunção seja usada para mostrar uma aproximação entre os corpos, de forma mais técnica, a conjunção astronômica só acontece de verdade quando os dois corpos estão com a mesma ascensão reta. Contudo, na prática, ela é o momento em que os dois corpos e o nosso planeta irão estar em um alinhamento perfeito quando observados de cima.
Como dito, a lua está visitando os planetas do sistema solar e depois de passar por Júpiter, ela fará conjunção também esse mês com Vênus no dia 24 e Marte no dia 28. Essas conjunções estão acontecendo porque a lua orbita a Terra mais ou menos no mesmo plano que os planetas fazem sua orbita no sol.
Conjunção
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Esse mês, Júpiter também entrou em uma outra conjunção, mas dessa vez com Vênus. Isso aconteceu no começo do mês quando Vênus estava em magnitude -4.0, enquanto Júpiter, em -2.1.
Esses planetas ficaram visíveis a partir das 18h48, 17° acima do horizonte oeste. Por conta disso, o momento em que eles ficaram em sua aproximação máxima não pôde ser visto por conta da posição de Júpiter e Vênus, que já estavam abaixo da linha do horizonte.
No entanto, poucas horas antes do appulse, foi possível observar os planetas estando menos de 1° de distância um do outro. A distância entre Júpiter e Vênus foi de 51 minutos de arco, momento em que os dois planetas apareceram lado a lado no céu.
No caso desse fenômeno, quem tinha um telescópio ou um binóculo conseguiu ver os dois planetas no mesmo campo de visão. E também conseguiu ver a luas galileanas de Júpiter e a fase minguante de Vênus.
Fonte: Olhar digital
Imagens: Olhar digital
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