Curiosidades

Novidades sobre atividade vulcânica e Marte reveladas em estudo

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Desde que ele foi descoberto, o quarto planeta do nosso sistema solar é alvo de curiosidade e pesquisa. Depois da Terra, Marte é o planeta mais popular. Contudo, ele ainda é uma grande fonte de mistérios. Com o passar dos anos, as pesquisas foram ficando mais intensas e os robôs enviados para lá trouxeram mais informações a respeito do Planeta Vermelho.

Através deles, sempre temos novas informações ou evidências encontradas. Por exemplo, agora, segundo os pesquisadores, foram encontradas evidências geofísicas fortes de que Marte ainda possa ter atividade vulcânica. Segundo as estimativas, existe uma pluma mantélica de quatro  mil quilômetros de diâmetro embaixo da Planície Elysium.

Durante muito tempo os pesquisadores acreditaram que o Planeta Vermelho era um local que estava em pleno resfriamento, ou seja, praticamente morto  sem nenhum indício de atividade planetária.

Marte

Tecmundo

Contudo, essa visão mudou desde a chegada da Missão InSight em Marte. Isso aconteceu porque ela começou a revelar os segredos do planeta e mostrar que ainda existe muito o que ser estudado por lá. Seja na superfície do planeta, ou embaixo dela.

Nesse novo estudo, os geofísicos da Universidade do Arizona mostram a possibilidade de que plumas de convecção existam e que elas estariam levando o magma até a superfície de Marte.

Essa pluma mantélica é, na realidade, um fenômeno geológico. Nele, um fluxo de calor sobe, indo desde as regiões mais profundas do manto até chegar na superfície do planeta. Esse fenômeno acontece no nosso planeta e em Vênus.

Atividade vulcânica

Tecmundo

Na visão dos pesquisadores, essa dedução a respeito da atividade vulcânica em Marte é a melhor justificativa para algumas coisas vistas no planeta, como por exemplo, diferenças na gravidade e algumas marcações geológicas vistas em volta da planície.

Se realmente existir uma atividade magmática embaixo da superfície marciana, pode também existir bolsões de água líquida, o que consequentemente faria ter a presença de micro-organismos.

Assim como todas as descobertas sobre Marte, essa também é excepcional e abre caminho para que novas teorias e possibilidades de estudo sejam criadas.

Planeta

G1

Outra missão muito importante enviada para Marte foi o rover Perseverance da NASA. Tanto que, em setembro desse ano, ele conseguiu um grande marco na sua busca por vestígios de vida no Planeta Vermelho.

O rover coletou as amostras “mais preciosas” até agora. De acordo com a NASA, elas contêm potenciais bioassinaturas que irão precisar ser analisadas na Terra.

Por mais que essa descoberta ainda não seja a prova de existência de vida passada em Marte, ela é a melhor chance vista até agora de se detectar uma possível vida microbiana antiga no planeta.

Até porque, uma bioassinatura pode ter sido produzida tanto pela presença de vida, como também em sua ausência. E para que essa descoberta seja considerada, uma prova definitiva de vida em Marte é preciso para que ela seja analisada por instrumentos de laboratório potentes aqui em nosso planeta.

Segundo as previsões da NASA, o objetivo dela é trazer essas amostras para a Terra antes de 2033. “Acho que podemos dizer que serão, e que já são, as amostras de rochas mais preciosas já coletadas”, disse David Shuster, cientista que trabalha nessas amostras.

Para coletá-las, o rover perfurou uma rocha chamada de “Wildcat ridge”. Ela tinha mais ou menos um metro e estava em um delta formado há cerca de 3,5 bilhões de anos no cruzamento entre um rio e um lago antigo.

O que faz a descoberta ser interessante é porque a rocha parece ter se formado no momento em que a água de Marte evaporou. E a rocha também tem um potencial grande de ter conservado a bioassinatura, como pontuou Shuster, especialista da Universidade da Califórnia em Berkeley.

Fonte: Tecmundo, G1

Imagens: Tecmundo, G1

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