Ciência e Tecnologia

O mais velho vencedor do Prêmio Nobel ainda está ativo e com projeto incrível

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Engana-se quem pensa que Arthur Ashkin, aos seus 96 anos de idade, estaria agora aproveitando os frutos das suas conquistas e descansando, após anos de dedicação à ciência. Pelo contrário, depois de se tornar o mais velho vencedor do Prêmio Nobel de Física em 2018, por sua parceria na criação da “pinça óptica”, hoje ele se dedica a uma nova invenção que pode trazer muitos benefícios para as pessoas.

Após se aposentar do seu trabalho na empresa Bell Labs, em 1992, onde ele desenvolveu o dispositivo de levitação de objetos através de um feixe de luz, hoje ele trabalha no porão de sua casa. Ele equipou seu próprio laboratório e está trabalhando no desenvolvimento de um novo dispositivo de aproveitamento de energia solar, uma invenção revolucionária.

O novo projeto

A nova tecnologia em que ele está trabalhando, consiste em usar a geometria para capturar e canalizar luz. Utilizando como base, tubos concentradores refletivos capazes de intensificar os reflexos solares, a nova invenção poderia tornar os atuais painéis solares mais eficientes ou até mesmo, trocá-los por uma opção mais simples e barata.

“Estou tornando a eletricidade barata”, afirma ele em entrevista ao site Business Insider. Isso porque os tubos são muito baratos para construir, e por esse motivo, ele acredita que “salvará o mundo” e possivelmente, claro, conquistar o segundo prêmio Nobel da sua carreira.

A nova invenção ainda não está pronta para ser compartilhada com o mundo, mas muito em breve ele pretende publicar os resultados na revista Science. Por enquanto, ele já deu entrada com a documentação para patentear a ideia.

Ashkin está muito entusiasmado e espera que, quando for lançada, a nova tecnologia se expanda por todos os cantos do mundo, e chegue para todos que precisarem de energia limpa, renovável e barata.

O Nobel

O trabalho de Ashkin na ciência já colaborou bastante com o desenvolvimento da humanidade. As pinças ópticas, invenção que lhe rendeu o Nobel de Física, foi um projeto feito em parceria com outros dois cientistas.

A tecnologia que possibilitou segurar e esticar o DNA, proporcionou novos avanços em pesquisas. Hoje, a técnica é utilizada na biologia, nanotecnologia, espectroscopia e muitas outras áreas da ciência.

Através da sua invenção, os pesquisadores conseguiram desenvolver um exame de sangue próprio para identificação da malária, e ainda puderam entender como as drogas que reduzem o colesterol enfraquecem os nossos glóbulos vermelhos.

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