De todas as formas de álcool, a cerveja é a mais duradoura e popular. Sua primeira fabricação foi há milhares de anos. E desde as civilizações antigas, ela vem resistindo ao tempo e sendo consumida por milhares de pessoas ao redor do mundo.
Os apreciadores de cerveja sempre inventam benefícios ou isentam a bebida de alguns males que ela provoca. Isso, para tentar convencer as outras de que está tudo bem continuar a beber o seu copo gelado. Contudo, uma nova descoberta pode não ser das melhores para os amantes da bebida.
Isso porque, segundo um novo estudo, parece existir uma relação bem preocupante entre o alumínio no cérebro e os primeiros sintomas da doença de Alzheimer.
As doenças que afetam o cérebro são vistas como algumas das mais preocupantes que as pessoas podem ter. Dentre esses problemas, está o mal de Alzheimer. Uma doença incurável que vai ficando mais grave com o tempo. A principal causa da doença é a perda de neurônios e outras células cerebrais, que também é conhecido como degeneração. E essa degeneração é o que causa problemas de memória e em outras funções cognitivas.
Quem é afetado pelo mal sofre com demência ou perda de algumas funções cognitivas, como memória, orientação, atenção e linguagem. Isso porque as células do cérebro começam a morrer. O diagnóstico, em seus primeiros estágios, pode ajudar a retardar o avanço da condição, mas nem sempre isso é possível.
Alumínio
Por ser uma doença tão perigosa e ainda sem uma causa definida os pesquisadores estudam ela já há bastante tempo e tem algumas noções a respeito dela. Há anos os pesquisadores sabem que o alumínio tem alguma coisa a ver com o Alzheimer. Mas agora, os cientistas da Keele University conseguiram descobrir que esse metal surge nos mesmos lugares do cérebro que os emaranhados da proteína tau que aparecem no começo da doença.
Essa descoberta sugere que é possível que o alumínio tenha um papel na formação dos emaranhados e placas, o que pode dar início ao Alzheimer.
“A presença desses emaranhados está associada à morte de células neuronais, e as observações do alumínio nesses emaranhados podem destacar um papel do alumínio em sua formação”, disse o autor do estudo, Matthew Bold.
Observações
Claro que isso não quer dizer que você tenha que banir as latas de alumínio da sua casa. Até porque, o alumínio, introduzido talvez através dos alimentos ou outras formas, é frequentemente encontrado nos cérebros saudáveis. Entretanto, conforme as pessoas vão envelhecendo, seus rins podem perder a capacidade de filtrá-los para o cérebro. E isso pode potencialmente levar ao Alzheimer, como foi descoberto nesse novo estudo.
“O acúmulo de alumínio tem sido associado à doença de Alzheimer há quase meio século, mas são os estudos meticulosamente específicos dos drs. Mold e Exley que estão definindo a interação molecular exata de alumínio e outros metais multivalentes que podem ser críticos para a formação da patologia da doença de Alzheimer”, disse George Perry, editor-chefe do “Journal of Alzheimer’s Disease”, em um comunicado.
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