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O programa Linha Direta estreou na TV Globo nas noites de quinta-feira, em 1999. Ele cobria desde fatos marcantes relacionados a acidentes, como os problemas com a radiação de Césio-137 em Goiás, até episódios em que afirmavam estar relacionados com o sobrenatural, como o Edifício Joelma, em São Paulo. Mas o foco principal do programa eram crimes, como estupro, sequestro e assassinato.
Depois de 15 anos fora do ar, o Linha Direta voltou à grade da Globo semana passada. Nessa nova fase, quem apresenta o programa é Pedro Bial. O primeiro caso mostrado foi o de Eloá Pimentel, a adolescente de 15 anos que foi mantida refém por seu ex-namorado, Lindemberg Alves, de 22 anos.
Agora, no programa dessa semana, o caso que será abordado é de um crime bárbaro que chocou e revoltou os moradores de Queimadas, uma cidade de 44 mil habitantes no interior da Paraíba. O caso ficou conhecido como “Barbárie de Queimadas”.
Caso
Aventuras na história
Tudo começou em fevereiro de 2012, na festa de aniversário de Luciano na casa do seu irmão, Eduardo. A comemoração foi interrompida por homens encapuzados anunciando um assalto. Depois disso, o terror se instaurou na naquela noite, tendo agressões e um estupro coletivo planejado contra cinco mulheres, com duas delas morrendo.
Depois do ocorrido, as investigações da polícia concluíram, graças a um testemunho corajoso de uma das sobreviventes, que os anfitriões organizaram a festa com as vítimas, que eram todas conhecidas, e armaram o assalto. Por conta disso, todos os 10 envolvidos no crime foram jugados e condenados. No entanto, até hoje o caso não teve um final porque Eduardo est foragido.
Nesse episódio do Linha Direta serão vistos depoimentos de uma das sobreviventes e dos parentes das vítimas. Além disso, também tem a participação da roteirista e repórter Camila Appel, que foi até a cidade onde aconteceu a tragédia para conversar com as testemunhas e procurar novas informações sobre o caso.
Outro ponto explorado nesse Linha Direta são os dados sobre o crime de estupro no nosso país e uma estatística assustadora que mostra que oito em cada dez crimes de estupro são cometidos por conhecidos das vítimas.
Essa nova fase do programa tem direção artística de Monica Almeida, direção geral de Gian Carlo Bellotti, e direção de gênero de Mariano Boni. Pedro Bial e Marcel Souto Maior tem a redação final e Anelise Franco é a produtora. O Linha Direta é exibido toda quinta-feira depois de “Cine Holliúdy”.
Linha Direta
Canal ciências criminais
Em sua primeira fase, o programa foi apresentado por Marcelo Rezende e depois por Domingos Meirelles. Agora, quem assume é Pedro Bial. O foco principal do programa eram crimes, como estupro, sequestro e assassinato. Nos episódios relacionados a esses tópicos, eram apresentados até mesmo casos que não tiveram tanta repercussão na mídia, mas que ainda chocavam os espectadores devido à crueldade ou à riqueza de detalhes.
O programa já era um sucesso e repercutia bastante na época pré-internet. Justamente por isso que o Linha Direta acredita que com a ajuda da internet ele vai ter uma repercussão ainda maior do que antes. O objetivo da volta do programa é gerar reflexões para o público sobre a impunidade, um ponto que acreditam ser ainda polêmico no Brasil.
Por ser um programa de casos reais, ele assustou muita gente. Cada programa trazia um caso mais bizarro que o outro e não tinha como o espectador não ficar impactado com eles. E claro que dentre os vários programas, alguns se destacam como mais assustadores.
Temos como exemplo o caso do Césio-137. É impossível esquecer o maior acidente radioativo urbano do mundo. Foi no dia 13 de setembro de 1987 que dois catadores de papel encontraram um aparelho abandonado em uma clínica de radioterapia na cidade de Goiânia. Dentro desse aparelho existia uma cápsula de césio-137. Esse material altamente radioativo espalhou o verdadeiro terror pela capital goiana e deixou cerca de 675 pessoas contaminadas e quatro vítimas fatais. É claro que o Linha Direta não deixaria passar esse caso.
Outro caso bizarro mostrado no Linha Direta foi o das Máscaras de Chumbo. Esse caso aconteceu ainda em 1966, quando dois técnicos em eletrônica foram a Niterói com uma quantia grande de dinheiro. Chegando lá, eles foram até a loja de eletrônicos Fluscop, compraram capas de chuva e depois entraram em um bar nas proximidades do Morro do Vintém. Eles foram encontrados mortos no alto do morro um dia depois. A dupla não tinha marcas de tiros e nem facadas, mas tinham nas mãos máscaras estranhas de chumbo e um bilhete dizendo o seguinte: “16:30hs está no local determinado. 18:30hs ingerir cápsula, após efeito proteger metais. aguardar sinal máscara“.
Muitas pessoas disseram que os dois técnicos morreram ao fazer contato com extraterrestres, mas a verdade nunca foi revelada.
Fonte: Globo
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