Ciência e Tecnologia

Os drones israelenses que podem te matar dentro da sua casa

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Já pensou sofrer um atentado dentro da segurança da sua casa por conta de drones israelenses? Agora essa preocupação é uma realidade.

Essa invenção se concretiza cada vez mais, e é um dos piores pesadelos que poderíamos ter na era da tecnologia bélica. Esse equipamento agora é operado por Inteligência Artificial, e pode entrar em qualquer edifício ou rede de túneis para encontrar seu alvo.

No passado, os cidadãos, e também opositores, estavam protegidos por conta de limitações humanas. Afinal, os pilotos dessas máquinas precisavam ver para onde levar os drones com seus controles.

Entretanto, esse novo equipamento é ainda mais letal, e não depende de guias e orientações humanas para atingir seu objetivo. Nesse caso, ele é programado antes de iniciar a missão, e pode ser fatal.

O nome dessa linha de drones israelenses, é Lanius, e funciona como um kamikaze de busca e ataque. Ele é capaz de buscar alvos em regiões urbanas, mesmo com lançamento controlado pelas forças especiais. Dessa forma, não existe a possibilidade de perder o alvo, eliminando-o à distância.

Com isso, agora é possível ser morto dentro da sua própria casa, sem saber sequer o que aconteceu.

Segundo vídeos divulgados pela fabricante, a companhia de defesa israelense Elbit Systems já está testando os drones israelenses na prática. Embora afirme ser uma arma para defender o Estado, outros planos podem indicar o contrário.

O equipamento pesa apenas 1,25 quilos, mas é mortal, pois consegue voar em espaços externos e internos, percorrer corredores e túneis escuros, além de desviar dos obstáculos. Isso porque seu sensor inteligente identifica movimentos a 20 segundos de distância.

Além disso, apresenta alta velocidade, com uma plataforma que vira em quatro rotores, um dos modelos mais modernos criados globalmente.

Como os drones israelenses funcionam?

Os drones israelenses funcionam com orientação via GPS, sensores ópticos e um sistema de laser de última geração.

Com isso, ele é capaz de mapear um ambiente tridimensional com precisão milimétrica, identificando todo o mapa e, claro, os residentes que aparecerem. Para o sistema inteligente, pessoas são como pontos de cor, por conta da temperatura corporal. Isso torna mais simples identificar os alvos humanos.

Todos os dados que os sensores captam em tempo real passam por um processamento de ponta com o chip Nvidia Jetson TX2. Esse sistema incorpora um algoritmo SLAM, sigla para localização e mapeamento simultâneos. Com isso, utiliza um processamento de imagem ultrarrápido, que identifica os pontos de interesse.

É por conta disso que os drones israelenses não atacam pessoas que não são o alvo, pois recebem informações sobre o que procurar. Além disso, um operador treinado acompanha a operação com seu sistema à distância.

A linha Lanius também pode voar em busca de alvos de forma autônoma, pois sua tecnologia de Inteligência Artificial processa e distingue alvos inimigos e neutros.

Outro potencial desse equipamento bélico é formar unidades compondo uma nave-mãe, pois eles se juntam na mesma coordenada e montam uma força hostil de ataque. É quase como um megazorde de drones israelenses.

Claro que todos os equipamentos se comunicam com a central, e o operador tem liberdade de modificar as orientações inteligentes conforme achar necessário.

Não é novidade

Via Sputnik

Pode parecer novidade, mas o uso dos drones israelenses que matam silenciosamente não é novidade.

Segundo teorias, em 2021 o Mossad, serviço secreto israelense, teria usado esse equipamento com uma metralhadora e softwares inteligentes para assassinar o principal cientista do programa de armas nucleares do Irã.

Mohsen Fakhrizadeh estava em seu carro em uma localização deserta, ao leste de Teerã, acompanhado de sua esposa. Um veículo apareceu inesperadamente e atirou 13 vezes. Sua equipe de proteção pessoal, montada com 11 seguranças treinados da Guarda Revolucionária, sequer reagiram.

Afinal, não sabiam da onde vinham os tiros. A surpresa foi que vieram de drones israelenses equipados com câmera, monitorados a mais de 1.600 quilômetros de distância.

A operação levou menos de um minuto, e Fakhrizadeh ficou apenas ferido, enquanto sua esposa sequer foi acertada.

Posteriormente, identificaram a arma como uma metralhadora FN MAG de fabricação belga, modificada para conseguir compor o drone robótico inteligente.

No entanto, o conjunto pesava cerca de uma tonelada, e foi aprimorado para reduzir seu peso quase que completamente.

Com isso, os drones israelenses ficaram ainda mais mortais, e é preciso redobrar o cuidado. Nunca se sabe de onde o ataque pode vir.

 

Fonte: History, Olhar Digital

Imagens: Pexels, Sputnik

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