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Os países que serão mais populosos até o fim do século

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Que a população mundial está crescendo cada dia mais, todo mundo já sabe. No futuro, haverá muito mais pessoas do que hoje, os países serão bem mais populosos, e isso implicará em uma série de problemas para todo mundo. Afinal, a Terra chegou a oito bilhões de pessoas e a população não irá parar de crescer. E o nosso planeta está preparado para suportar tanta gente?

Cada país possui a sua individualidade. Seja essa na cultura, no clima, na geografia e, é claro, no idioma. Uma das coisas que diferenciam os países uns dos outros também é a quantidade de pessoas que existem nesses lugares. Essa quantidade pode se diferenciar pela taxa de natalidade, se as pessoas do lugar são incentivadas a ter filhos e também se o sistema de saúde é bom para cuidar dos bebês que nascem. Também há o fator que considera se o país também é um destino popular para os imigrantes.

Como resultado, vemos que grande parte da população mundial vive em apenas alguns países do mundo. Tanto é verdade que é possível saber quais serão as nações mais populosas até o fim do século.

Segundo um relatório, publicado pela Organização das Nações Unidas (ONU), até o final do século, a população mundial chegará aos 11 bilhões de pessoas. Serão quase três bilhões a mais do que hoje, que chegou a oito bilhões de pessoas recentemente. E de acordo com essas estimativas, a Terra terá dois bilhões de habitantes apenas em apenas 30 anos. Mas então, quais serão os países que concentrarão o maior número de habitantes?

De acordo com esse relatório, o maior aumento populacional, nas próximas décadas, acontecerá no continente africano. Até então, no século XXI, os países mais populosos estão na Ásia, mas isso deve mudar até o final do século. Em 2100, pelo menos cinco dos dez países mais populosos do planeta serão africanos.

Países mais populosos

Escola kids

Para começar, o maior aumento populacional, já nas próximas décadas, será na Índia. O país deve ultrapassar o número de habitantes até 2027. E embora outros países asiáticos continuem a crescer muito rapidamente, os países africanos terão uma taxa ainda maior.

A Índia e mais oito países serão os responsáveis por metade desse crescimento, sendo eles a Nigéria, a República Democrática do Congo, a a Etiópia, a Tanzânia, a Indonésia, o Paquistão, o Egito e os Estados Unidos.

Já outros países, como China e Bangladesh, devem diminuir a sua população até 2100. Essa diminuição será uma consequência direta de um padrão de vida e educação mais elevados. E desde então, esses já vêm baixando, e muito, as taxas de natalidade.

Até 1950, o Brasil ocupava a oitava colocação entre os países mais populosos do mundo. Em 1992, com a queda da União Soviética, o país passou para o quinto lugar, onde permanece até hoje. Mas, já em 2022, a população da Nigéria superará o Brasil, e logo em seguida, a do Paquistão também. Segundo essas estimativas, em 2100, o Brasil terá 190 milhões de habitantes, 20 milhões a menos do que hoje.

Diminuição de pessoas

Agência Brasil

Enquanto alguns países crescem absurdamente, outros estão declinando desde 2010. Cerca de 27 países ou áreas sofreram quedas populacionais de pelo menos 1% na última década. E as estimativas são de que, nos próximos 30 anos, um total de 55 países passem pelo mesmo fenômeno.

Essa queda na população de alguns países está ligada em grande parte à queda de fertilidade mundial. Em 1990, existiam 3,2 nascimentos por mulher em todo o mundo, esse número já caiu para 2,5 e deve chegar a 2,2 até 2050. Segundo a ONU, esse fenômeno pode ser até positivo, tendo em vista que poderia ajudar a aumentar o crescimento econômico. Ou seja, permitindo que os países em desenvolvimento investissem mais em educação e saúde.

Outro fator importante é a migração, que se tornou um dos principais motivos do declínio populacional nesses países. Isso devido à demanda de trabalhadores em outras nações. A violência, conflitos armados e a insegurança também geraram uma diminuição no número de habitantes, em lugares como a Síria, por exemplo.

Fonte: G1

Imagens: Escola kids, Agência Brasil

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