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Os pombos que pilotavam mísseis na Segunda Guerra Mundial

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A Segunda Guerra Mundial foi um grande conflito militar global, que durou entre os anos de 1939 até 1945. Esse grande confronto de nações envolveu a maioria dos países do mundo, incluindo todas as grandes potências mundiais. Tratou-se da maior guerra da História e seu saldo chegou a ter 100 milhões de militares mobilizados.

Durante a guerra, aconteceram milhares de coisas marcantes. E algumas dessas coisas foram os Projetos Pigeon e Project X-Ray que planejava usar pombos para guiar mísseis. Quem estava por trás do Project Pigeon era BF Skinner. Ele era um famoso behaviorista americano e professor de Harvard. Ele se juntou ao Exército dos EUA, para criar esse sistema.

Para treinar os pombos, eles usaram o condicionamento operante, que é um tipo de aprendizado feito por Skinner, em 1937. Nesse treinamento, o comportamento é mudado por causa de suas consequências. O comportamento inicial é espontâneo, mas se é recompensado ou punido, essa espontaneidade é modulada.

Para o projeto, os pombos foram recompensados quando bicavam uma imagem na tela. Depois do condicionamento, Skinner projetou um cone de nariz para os mísseis. Com um sistema de controle de voo e uma peça de metal no nariz do pombo, quando ele bicasse uma das janelas, o míssil poderia mudar o seu curso.

Projeto

Mesmo sendo cético, o Comitê de Pesquisa de Defesa Nacional contribuiu com 25 mil dólares para a pesquisa. Surpreendentemente, os pombos foram extremamente bons em guiar o míssil para o alvo. E uma vez treinados, eles raramente erravam.

Em outubro de 1944, o Projeto Pigeon foi cancelado porque os grandes chefes do exército acharam que atrasaria outros projetos mais promissores. Além do que confiar o lançamento de um míssil a um pássaro era uma coisa bastante arriscada.

Mas esse não foi o fim do projeto. Ele voltou, em 1948, na Marinha com o nome de Projeto Orcon para um controle orgânico. E, em 1953, foi cancelado de novo por causa dos avanços nos sistemas de orientação eletrônica.

Alternativas

Outra arma, que foi considerada pelos EUA na Segunda Guerra Mundial, foram as bombas de morcego. Elas foram uma sugestão do dentista, Lytle Adams, que era amigo da primeira-dama. Em suma, eram um invólucro em forma de bomba, com vários compartimentos dentro. Em cada um deles, havia um morcego.

Cada morcego tinha um dispositivo incendiária conectado em si. E eles tinham diminuído a temperatura corporal dos animais, para que eles hibernassem até o momento de cair de um avião, um pouco antes de amanhecer.

Esses animais bomba buscariam lugares escuros para se proteger do sol. E esses seriam os lugares mais difíceis para se encontrar em combate. Acreditava-se que eles seriam muito eficazes no Japão. Já que os prédios eram, em sua maioria, de madeira.

O plano era exagerado, mas os EUA resolveram desenvolver as ‘bombas morcego’ por quatro razões. Os morcegos estão disponíveis em grande número. Do mesmo modo, os morcegos podem carregar mais do que seu próprio peso em voo e ainda podem hibernar por longos períodos sem necessidade de comida ou água. Finalmente, porque os morcegos voam no escuro, e depois, encontram lugares isolados.

O programa até teve um sucesso relativo. Mas ele foi cancelado, assim como os pombos, porque se pensou que os animais não estariam prontos até 1945.

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