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Países da Europa que pagam para pessoas andarem de bicicleta

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Todo mundo sabe que, hoje, os carros são extremamente importantes na nossa sociedade. Contudo, eles também são bastante prejudiciais ao meio ambiente. Por conta disso é possível ver várias cidades ao redor do mundo tentando mudar a forma como as pessoas se locomovem e incentivar o uso da bicicleta. Até porque, ela é um dos meios de transporte mais benéficos para o meio ambiente.

Por conta disso, vários governos europeus estão incentivando o uso de bicicletas para conseguirem ter cidades mais limpas. Como essa mudança pode não ser tão simples assim, alguns países estão oferecendo subsídios, desde a compra da bicicleta até mesmo dinheiro extra no salário, para as pessoas que mudarem a forma como se locomovem e pedalarem de casa para o trabalho.

O país que tem o maior número de ciclistas per capita é a Holanda. Para se ter uma noção, cada holandês é dono, em média, de 1,3 bicicleta. Esse número é visto não apenas pelo fato de as ruas da cidade terem uma ótima infraestrutura para quem anda de bicicleta, mas também porque o governo paga 0,21 euro, o que dá 1,14 real, por quilômetro para aqueles que vão pedalando de casa para o trabalho. Como se isso já não fosse bom o suficiente, eles estão planejando aumentar esse incentivo para 0,23 euro a partir do ano que vem.

Mais bicicletas

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Esse valor pode não parecer muito, mas para quem pedala 10 quilômetros por dia por cinco dias na semana a quantia recebida pode ser de até 504 euros, ou seja, R$ 2.750, por ano. Esse dinheiro é pago diretamente para a pessoa no seu recibo salarial.

Além da Holanda, a Bélgica também tem um programa de incentivo parecido. No país, eles recebem 0,24 euro, equivalente a 1,31 reais, por quilômetro pedalado para todos que trocam o carro ou o transporte público pela bicicleta.

Contudo, não são todos os países que oferecem dinheiro propriamente dito. No caso do governo britânico, ele tem o programa chamado Cycle2work. Esse programa oferece incentivos fiscais para os trabalhadores e para as empresas. Com ele, um desconto é dado para o trabalhador que comprar ou alugar bicicletas e acessórios de segurança para usá-la, como por exemplo, cadeados, coletes, luzes, espelhos ou capacetes.

No caso das empresas, elas se inscrevem nesse projeto e então o trabalhador vai pagando a bicicleta diretamente com seu salário com o prazo máximo de 12 meses. E no caso de bicicletas elétricas esse desconto é maior, podendo ser de até 39%.

Duas rodas ao invés de quatro

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Outro país europeu onde acontece o incentivo para o uso das bicicletas elétricas é a França. Para isso, o governo do país subsidia quem vender seu carro para comprar uma e-bike com até quatro mil euros, aproximadamente 22 mil reais.

O que diferencia esse programa francês é que os cidadãos de baixa renda e que moram nas áreas mais afastadas têm chances maiores de receber esse subsídio. Mesmo assim, as pessoas de classe alta também podem se candidatar para receber uma ajuda do governo, mesmo que menor.

No caso de quem ainda quiser continuar com seu carro, mas comprar uma bicicleta elétrica para andar pelo país, o governo paga 400 euros, aproximadamente 2.180 reais.

Com esses incentivos, o objetivo do governo da França é que até 2025, 9% da população do país esteja usando a bicicleta como meio de transporte.

Restrição

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Além dos incentivos, lugares como Madri, Roma e Londres estão restringindo a circulação de carros no centro das cidades. No caso de a pessoa querer entrar mesmo assim, em alguns lugares, ela paga um valor diário. Por exemplo, em Londres, essa taxa é chamada “congestion charge” e é de 15 libras, aproximadamente 92 reais.

Já em Madri, os carros à gasolina que são antes dos anos 2000 e os à diesel anteriores a 2006 têm muitas restrições de circulação. E em 2025 eles já não vão poder ser usados em nenhuma região da capital espanhola.

Fonte: UOL

Imagens: UOL

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