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Pesquisa aponta que 40% dos jovens brasileiros não conseguem ficar mais de um dia sem celular

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A maioria das pessoas só notam que são dependentes do celular após ficar longe dele. Apenas algumas horas sem usar o aparelho podem provocar uma sensação de mal estar e de que estamos perdendo alguma coisa.

Em concordância com a afirmação, uma pesquisa realizada pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) com 28.466 jovens de 15 a 29 anos aponta que mais de 40% dos jovens brasileiros não conseguem ficar mais de um dia sem usar o celular.

O estudo também informou que entre os participantes do levantamento, 27,13% conseguem ficar sem celular por no máximo 24h. Já 10,58% conseguem ficar sem celular por no máximo 6h e 3,16% conseguem ficar o aparelho somente por 30 minutos.

“Muito do nosso cotidiano está vinculado ao celular, pois ele descomplicou diversas frentes e necessidades com inúmeros aplicativos gratuitos. Hoje, viver sem se tornou um grande desafio, pois a ferramenta auxilia o usuário em vários momentos”, disse Gabriel Siqueira, facilitador de Treinamento do Nube, ao portal IG.

Entre os entrevistados, 27,7% afirmaram ser tranquilo ficar sem o celular. Eles ainda disseram que poderiam até parar de utilizar o dispositivo sem sentir falta. Em contrapartida, 31,43% declarou que a falta do aparelho só é suportável por, no máximo, um final de semana prolongado.

Crianças e jovens brasileiros são os mais expostos no mundo a celulares e outros eletrônicos

Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil

Em maio, outro estudo apontou que o Brasil é o país com maior exposição de jovens e crianças a celulares e outros aparelhos eletrônicos no mundo.

A constatação é de um estudo da McAfee feito em dezembro de 2021 e divulgado em maio. O Brasil obteve o maior resultado sobre a utilização de celular relatado entre crianças e adolescentes, com uma taxa geral de 96%. Além disso, a pesquisa informou que a utilização inicia mais cedo a cada dia,  com 95% dos pré-adolescentes e adolescentes dizendo que usam um smartphone, 19% acima da média global nessa idade.

Utilização dos aparelhos

Foto: Shutterstock

Ainda de acordo com a pesquisa, as crianças brasileiras que têm um dispositivo móvel usam os aparelhos para atividades sociais e de entretenimento, superando a média global para crianças.

Já assistir vídeos completos no celular registrou um aumento acentuado em comparação com crianças de outros países com 19%. Em seguida estão jogos, com 16%, e aulas online, com 13% – acima da média global.

No entanto, os pais brasileiros estão mais preocupados que os de outros países em relação ao tempo que os filhos passam em frente às telas. Esse número foi 14% maior em relação a outros países. Entre os entrevistados, 71% disseram estar preocupados, entre eles, 39% afirmaram estar “muito preocupados”.

Além disso, a pesquisa aponta que as crianças em todo o mundo relataram uma grande aceitação no uso de dispositivos móveis conforme se aproximam da adolescência. O estudo também informou que as crianças equilibram esse uso no mesmo ponto da vida, entre 15 e 16 anos. A utilização do celular aumenta de forma significativa, se aproximando dos níveis que eles levam na vida adulta.

No entanto, as suas vidas na internet começam mais cedo, com celulares e outros aparelhos eletrônicos. Com isso, eles encontram um mundo cheio de aplicativos, bate-papos, entretenimento e mídia social, que apresentam benefícios e riscos.

No Brasil, mesmo as crianças mais novas superaram o uso de smartphones relatado por todas as crianças de todas as idades em todo o mundo. Isso também é apresentado na idade adulta, e o país possui a liderança no uso geral de celulares em todas as idades.

Pais e filhos brasileiros afirmam que o aparelho é o item mais importante de suas vidas. De acordo com a pesquisa, os celulares estão em primeiro lugar de uso, com 57%. Em seguida está o laptop ou computador.

Fonte: Yahoo, Forbes

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