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Pike, a americana mais jovem a ser condenada à morte

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A americana Christa Pike viveu uma vida atribulada. Até aí tudo bem, todos nós vivemos momentos difíceis. No entanto, a trajetória de Pike foi bem diferente da nossa. Primeiro porque, quando era jovem, Pike cometeu um dos assassinatos mais brutais dos Estados Unidos e, segundo, porque acabou sendo condenada à morte.

Pike deu fim a vida de sua colega de classe, Colleen Slemmer, por conta de ciúmes. O crime aconteceu quando a jovem americana ainda cursava o ensino médio. Pike, na época, justificou o assassinato colocando em pauta temas extremamente pesados, como adoração ao diabo, pobreza, instabilidade familiar e vícios.

A americana mais jovem a ser condenada à morte

Christa Pike nasceu em março de 1976, na Virgínia Ocidental. Sua mãe, conforme noticiado, dedicava-se mais tempo às festas do que em criar a filha e seu pai, por estar sempre ausente, não a viu crescer. Devido a tais situações, Pike acabou sendo criada pela avó, que morreu quando a americana completou 12 anos.

A morte da avó virou o mundo de Pike de cabeça para baixo. Logo após enterrar a avó, Pike se viu obrigada a voltar a morar com a mãe, que, nos primeiros dias de sua estadia, introduziu a filha à maconha.

Atordoada e se sentindo sozinha, Pike decidiu deixar o colégio. Posteriormente, foi presa por furto e, como pena, acabou tendo que ficar presa, por um mês, em uma prisão para jovens. Assim que conquistou sua liberdade, Pike ingressou-se no Job Corps, uma instituição que oferece cursos técnicos.

Ali, a americana conheceu seu primeiro amor, Tadaryl Shipp. Invadida por um misto de sentimentos, Pike, sem mais e nem menos, se viu em meio a eventos catastófricos, os quais um deles culminou no assassinato de uma garota inocente.

Crime

Shipp viveu experiências semelhantes as de Pike, motivo que acabou aproximando os dois. Criado por uma mãe solteira, Shipp largou os estudos quando cursava a 9ª série e, desde então, passou a se envolver com membros de gangues. Por insistência de sua mãe, Shipp decidiu voltar a estudar, matriculando-se no programa de culinária oferecido pela Job Corps.

De acordo com outros da instituição que conheciam Shipp e Pike, o “caso de amor” entre ambos desenvolveu-se em um piscar de olhos. Na época em que se conheceram, ambos eram adeptos do satanismo e de outras artes ocultas. Tal afinidade acabou fazendo com que outras pessoas da instituição passassem a conviver com Shipp e Pike, incluindo Shadolla Peterson e Colleen Slemmer.

Após três meses, Pike começou a alegar que Slemmer estava seduzindo Shipp e, por insistência, acabou convencendo a sacrificar Slemmer e, assim, oferecer seu corpo ao Satanás.

Pike, Shipp e Peterson levaram Slemmer è uma floresta. Para convencê-la, o grupo disse que passaria a noite no local consumindo maconha. Assim que chegaram ao local, Pike e Shipp a atacaram violentamente enquanto Peterson assumia a posição de “vigia”.

Julgamento

A polícia encontrou o corpo de Colleen Slemmer dias depois. Como Pike se gabava constantemente do crime para seus colegas da Job Corps, chegando até a mostrar um pedaço do crânio de Slemmer, não tardou muito para as autoridades descobrirem quem havia sido responsável pelo ato brutal.

Pike, quando esteve diante da polícia, confessou o crime, e sem demonstrar nenhum remorso. Tadaryl Shipp e Shadolla Peterson foram presos 36 horas, depois de Pike estar sob os cuidados das autoridades.

No julgamento, os advogados de Pike alegaram que Pike sofria transtornos psiquiátricos. No entanto, uma das testemunhas da defesa, o médico Eric Engum, chegou até confirmar que Pike sofria de transtorno de personalidade grave e era dependente química, mas alegou também que a jovem não deveria ser considerada insana.

Além do médico Eric Engum, William Bernet, um especialista em satanismo que também testemunhou no julgamento de Pike, afirmou que, embora houvesse alguns elementos “satânicos” envolvidos no crime, o ato em si se mostrava ser mais um indicativo de agressão física que um “sacrifício a Satanás”.

Independente dos depoimentos, o júri sentenciou todos como culpados. Tadaryl Shipp foi condenado à prisão perpétua, com a possibilidade de liberdade condicional depois de cumprir 25 anos. Shadolla Peterson cumpriu pena em liberdade condicional e Christa Pike foi condenada à morte.

A data da execução estava marcada para 27 de agosto de 2020, mas foi adiada.

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