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Planeta inferno é coberto por lava quente e tem o ano com duração de 18 horas

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Cientistas estudam o nosso sistema solar e o universo como um todo há anos e ainda várias questões não foram descobertas. Contudo, ao longo desse tempo eles também descobriram coisas fascinantes, como por exemplo, o chamado planeta inferno. Nele, o ano dura somente 18 horas e sua superfície é um grande oceano de lava, mas seu interior pode estar cheio de diamantes. Esse planeta também é conhecido como “55 Cnc” ou “Janssen”. E conforme os novos estudos, ele pode ficar quente demais para a vida.

Com a ferramenta chamada EXPRES foi possível capturar medições ultraprecisas da luz das estrelas no sol do planeta inferno. Observou-se que elas mudaram um pouco quando o planeta se moveu entre a Terra e o sol. A mudança também foi vista quando a lua estava bloqueando o sol em um eclipse solar.

Esse planeta tem sua órbita em Copérnico, que é um sistema planetário que está a 40 anos-luz de distância de nós, no equador da estrela. A orbita dele é diferente dos seus outros planetas que têm caminhos tão distintos que nunca cruzam entre a estrela e a Terra.

Planeta inferno

Tecmundo

A hipótese levantada é que esse planeta se formou em uma órbita relativamente mais fria. Por conta disso, ele acabou caindo de forma lenta na direção de Copérnico conforme o tempo foi passando. Dessa forma, à medida que ele foi se aproximando, a atração gravitacional mais forte do sistema planetário mudou sua órbita.

De acordo com as sugestões dos pesquisadores, as interações entre os corpos celestes mudaram o planeta inferno para sua localização atual. “O planeta provavelmente era tão quente que nada do que sabemos seria capaz de sobreviver na superfície”, afirma Lily Zhao, pesquisadora do Flatiron Institute’s Center for Astrofísica Computacional (CCA) em Nova York.

Essas descobertas novas ajudam a entender melhor tanto a formação como o movimento dos planetas ao longo do tempo. Com isso, os pesquisadores conseguem determinar o quão comuns são os ambientes parecidos com a Terra em todo o universo e quão abundante a vida extraterrestre pode ser. Até porque, até os dias de hoje, o único lugar que se sabe que existe vida é no sistema solar.

“Esperamos encontrar sistemas planetários semelhantes ao nosso e entender melhor os sistemas que conhecemos”, disse Zhao.

Esse planeta inferno foi a primeira “super Terra” a ser descoberta ao redor de uma estrela da sequência principal, que é a categoria de estrela mais comum. A densidade dele é parecida com a do nosso planeta e é bem provável que ele seja rochoso. No entanto, ele é aproximadamente oito vezes mais massivo e duas vezes mais longo que a Terra.

Super Terra

Techie tonics

Assim como esse planeta inferno, existem outras super Terras no universo, como por exemplo, duas que foram descobertas no ano passado. Essa descoberta foi possível graças aos telescópios espaciais da NASA. Os dois planetas são rochosos, assim como a Terra, e estão orbitando de maneira mais distante do Sol, numa distância equivalente a 33 anos-luz de distância do nosso planeta.

Esses dois planetas também orbitam uma estrela vermelha anã, e foram chamados de HD 260655 b e HD 260655 c. Eles acabaram sendo chamados de super Terras porque se parecerem com o nosso planeta, mas com um tamanho maior.

Por exemplo, o planeta “b” é 1,2 vez maior que a Terra e tem uma temperatura estimada de 435°C. Já o “c” é 1,5 vez maior que o nosso e sua temperatura chega aos 284°C.

Segundo Michelle Kunimoto, do Instituto Kavli de Astrofísica e Pesquisa Espacial do MIT, ela explicou o motivo de esses dois planetas serem perfeitos para estudos mais aprofundados.

“Ambos os planetas neste sistema são considerados entre os melhores alvos para o estudo atmosférico devido ao brilho de sua estrela. Existe uma atmosfera rica em voláteis ao redor desses planetas? E há sinais de água ou espécies baseadas em carbono?”, disse ela.

Como se esses fatos já não fossem o bastante, Michelle também falou a respeito de possíveis descobertas que podem surgir a partir da novidade vinda dos satélites.

“Esses planetas são fantásticos bancos de teste para essas explorações. Cada planeta que orbita uma estrela terá uma pequena atração gravitacional sobre sua estrela. O que estamos procurando é qualquer movimento leve dessa estrela que possa indicar que um objeto de massa planetária está puxando-a”, concluiu.

Fonte: Gizmodo,  Aventuras na história

Imagens: Tecmundo, Techie tonics

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