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Plano com publicidade pode não ter catálogo completo da Netflix

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Hoje em dia, a maior parte das pessoas não consegue mais se imaginar sem alguma plataforma de streaming. Por muito tempo, esse nicho foi dominado pela Netflix. No entanto, de alguns anos para cá, foi possível ver um crescente aumento de plataformas oferecendo o mesmo serviço. Com isso, a gigante começou a perder espaço.

Talvez por conta disso a Netflix esteja pensando em novas maneiras de trazer assinantes para sua plataforma. Uma dessas formas, que está repercutindo bastante pela imprensa internacional, é a possibilidade de a plataforma de streaming implementar um novo plano de assinatura com anúncios. Isso deixaria a assinatura mais barata para os usuários.

Novo plano

Aliexpress

Contudo, segundo o The Wall Street Journal, esse novo formato pode conter alguns impasses. Tanto que, executivos de entretenimento disseram ao jornal que os estúdios devem buscar uma porcentagem do valor sobre os contratos existentes para então conceder à Netflix o direito de colocar seus títulos em uma plataforma com anúncios.

“Qualquer distribuidor que for abordado pela Netflix tomará medidas para garantir que obtenha o valor adequado”, disse Jeffrey Schlesinger, ex-presidente da Warner Bros.

“Ainda estamos nos primeiros dias para decidir como lançar uma opção de preço mais baixo e suportada por anúncios, e nenhuma decisão foi tomada”, disse a Netflix, em nota.

Netflix

Mercado e consumo

Essa possível nova forma de assinatura pode ser também uma maneira de a gigante do streaming de deixar seus acionistas um pouco mais animados. Isso porque, eles próprios estão processando a Netflix a acusando de ter enganado o mercado no que diz respeito à capacidade de aumentar o seu número de assinantes no primeiro trimestre de 2022.

De acordo com informações do “The Hollywood Reporter”, os investidores processaram a plataforma, em uma queixa apresentada semana passada, por “ser excessivamente otimista sobre suas perspectivas de negócios, enganando-os sobre a perda de assinantes. Como resultado de atos ilícitos e omissões dos réus, e do declínio vertiginoso no valor de mercado dos títulos da companhia, o autor , acionistas, e outros membros da classe sofreram perdas e danos significativos”.

Com relação aos seus assinantes, em abril, a Netflix divulgou que perdeu 200 mil assinantes no primeiro trimestre desse ano. Essa foi a primeira vez que a plataforma de streaming não aumentou seu número de assinantes.

Para justificar essa baixa, a gigante do streaming culpou a queda na economia, a concorrência que está cada vez mais forte, e até a guerra na Ucrânia. Isso porque, em uma carta para seus acionistas, a Netflix disse que teria ganhado 500 mil novos usuários se o seu serviço não tivesse sido suspenso na Rússia.

Além disso, um aviso foi feito de que a empresa esperava perder mais de dois milhões de assinantes no próximo trimestre. Como resultado, as ações da netflix caíram 35%.

Por conta disso tudo, o processo dos acionistas, que menciona os co-CEOs da empresa, Reed Hastings e Ted Sarandos, e o diretor financeiro Spencer Neumann, quer uma indenização para os investidores que negociaram ações com a empresa entre 19 de outubro de 2021 e 19 de abril de 2022.

Liderança

NEtflix

Exame

Embora a Netflix tenha experimentado pela primeira vez a queda em seu número de assinantes, outros números da gigante do streaming também já não eram dos mais impressionantes. Enquanto a Netflix demorou 10 anos para conseguir alcançar os seus primeiros 100 milhões de inscritos, o streaming da Disney, o Disney +, conseguiu superar essa marca em somente 16 meses.

Claro que essa diferença no alcance de muitos assinantes é por conta do momento em que cada uma dessas plataformas de streaming foram lançadas. A Netflix foi uma das pioneiras e por isso lidera o mercado dos streamings. Contudo, a coroa da plataforma pode estar sofrendo ameaça.

De acordo com dados do “The Guardian”, a Walt Disney está no caminho para se firmar como a empresa líder no streaming de filmes e séries. Está previsto que a coroa caia no colo do império Disney em 2024. Essa previsão não contempla somente o Disney +, ela inclui também os serviços ESPN+ e Hulu, que são de propriedade da empresa.

Fonte: Metrópoles, UOL

Imagens: Aliexpress, Mercado e consumo, Exame

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