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Por que a rainha Elizabeth II concedeu seu perdão real ao pai da computação?

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Dentre as figuras mais amadas da realeza britânica está, é claro, a Rainha Elizabeth II. Vossa Majestade impressionou não apenas os próprios britânicos, como também todo o mundo e deixou todos tristes com sua partida. Mas em tantos anos de reinado, Elizabeth II fez muitas coisas que várias pessoas podem não ter conhecimento e também não saber o motivo delas.

Por exemplo, a rainha concedeu seu perdão real somente para três pessoas em seus 70 anos de reinado. Essa curta lista é composta por dois prisioneiros do País de Gales que salvaram um funcionário que estava sendo atacado por um javali e Alan Turing, o inventor do primeiro computador.

O pai da computação foi uma figura muito importante historicamente, tendo atuado na Segunda Guerra Mundial. Além disso, os dispositivos que ele criou foram os predecessores da área da computação, ajudando os Aliados (Inglaterra, França, Estados Unidos e União Soviética) a decodificarem as mensagens criptografadas que os nazistas usavam em sua comunicação.

Pai da computação

Tipografos

Contudo, Turing era gay em uma época em que a homossexualidade era considerada um crime na Inglaterra. Então, quando ele foi flagrado  por um policial junto com seu namorado, Turing foi obrigado a se submeter a um “tratamento hormonal” com estrogênio, ou seja, uma castração química.

Essa punição foi oferecida como uma pena alternativa à cadeia. Claro que isso deixou o pai da computação depressivo e, eventualmente o levou ao suicídio. Depois de ter dado enormes contribuições para o seu país e para o mundo, Alan Turing, de 41 anos, morreu depois de comer uma maça envenenada com cianeto.

Perdão real

Elizabeth

Revista Fórum

Quase 60 anos depois, em 2013, a rainha Elizabeth II fez um perdão póstumo pelo “crime” da homossexualidade de Turing. “Turing merece ser lembrado e reconhecido por sua fantástica contribuição aos esforços de guerra e por seu legado à ciência. Um perdão da Rainha é um tributo apropriado a esse homem excepcional”, afirmou Chris Grayling, ministro da Justiça que solicitou o perdão, em um comunicado divulgado naquele ano.

Elizabeth II

Yahoo

Elizabeth II se tornou rainha em 1952, e até a data em que faleceu, ela reinou por 70 anos. Isso é muito mais do que qualquer outra pessoa da família real em toda a história.

Como se ter apenas um animal não fosse o suficiente, Elizabeth II possuía, tecnicamente, todos os cisnes que estão nas águas abertas da Inglaterra e do País de Gales. Essa propriedade sobre os animais vem de um acordo datado do século XV.

Entretanto, a monarca exercia essa sua propriedade em apenas alguns determinados trechos do rio Tâmisa e em seus afluentes que o circundam. A propriedade sobre os cisnes é compartilhada com a Worshipful Company of Vintners e a Worshipful Company of Dyers.

A monarca não possuía apenas os cisnes. Ela também era dona de várias criaturas aquáticas do país. De acordo com um estatuto de 1324, época em que Edward II reinava: “o rei terá destroços do mar em todo o reino, baleias e esturjões capturados no mar ou em qualquer outro lugar dentro do reino, exceto em certos lugares privilegiados pelo rei”.

A lei ainda é válida nos dias atuais e abrange não apenas baleias e esturjões, como também golfinhos e botos quando eles são capturados a um raio de cinco quilômetros da costa da Inglaterra e do País de Gales.

E uma das marcas registradas de Elizabeth II eram suas roupas. Para ir aos inúmeros eventos, a rainha tinha que se vestir formalmente. Por isso, ela tinha um guarda-roupa de grife, ou pelo menos a parte dos acessórios, para combinar com seus looks.

A marca de bolsas preferida de Elizabeth II era a Launer. Segundo o CEO da empresa, estima-se que a monarca tinha cerca de 200 bolsas somente dessa marca.

Fonte: Aventuras na história

Imagens: Tipografos, Revista Fórum, Yahoo

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