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Por que ‘Blonde’ é um dos filmes mais polêmicos do ano?

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O maior ícone e símbolo de Hollywood é também o que mais traz polêmica, teorias da conspiração e boatos, mesmo 60 anos após a sua morte. Considerada a mulher mais desejada do mundo, ela também poderia ser a mais infeliz, “Blonde”, novo filme da Netflix, traz 166 minutos de drama, abusos e traumas de Marilyn Monroe. 

Existem diversas fascinações ao redor da vida da estrela que morreu aos 36 anos de idade, em 4 de agosto de 1962. Livros, filmes e documentários tentam desvendar há seis décadas camadas da história de Norma Jeane Mortenson, nome real de Marilyn.

Essas obras costumam ter tom de mistério desvendados em documentos inéditos, como foi o caso do documentário lançado, também pela Netflix, em abril deste ano, “O Mistério de Marilyn Monroe: Gravações Inéditas”. 

O filme citado acima objetiva explicar os últimos momentos da vida da estrela de Hollywood, através de gravações feitas pelo jornalista investigativo Anthony Summers, autor do livro “Goddess”, publicado nos anos 1980, que inspirou o documentário.

Blonde

Foto: Matt Kennedy/ Netflix/ Divulgação

Em Blonde, Ana de Armas dá vida a Marilyn em um retrato da trajetória melancólica da estrela. A obra retrata a infância difícil em um orfanato após a mãe ser internada com problemas psiquiátricos, assim como o estrelato e a morte.

No entanto, o principal destaque de Blonde são os abusos, psicológicos e sexuais, em uma Hollywood tóxica, em que a atriz é explorada e assediada de várias formas pelos homens que dominam a indústria do entretenimento.

“Me apaixonei pelo projeto, pela personagem, pela história. Achei que estávamos fazendo algo revolucionário e importante. E como o ator Adrien Brody disse outro dia, esperamos adicionar algo de bom ao legado dela e fazer com que as pessoas entendam um pouco mais a mulher por trás dessa personagem, tenha mais empatia por ela, a entendam melhor, a amem mais”, disse a atriz Ana de Armas, na pré-estreia em Hollywood.

Foto: Divulgação/ Netflix

Como os detalhes não são poupados, por isso o desconforto em relação às três horas. Para quem ainda vai assistir a obra, a orientação é não esperar somente cenas lindas, mas também uma longa sequência de traumas, tragédias, agressões, decepções, estupros e abortos.

O filme, inspirado no best-seller de Joyce Carol Oates, mescla realidade com ficção. Blonde aborda a imagem pública, a vida particular e até os pensamentos da atriz colocada como mentalmente instável.

“Acho que é muito revelador, se os elementos da vida dela são ficcionalizados ou não, é tão magistralmente feito. Eu acho que você não pode negar o quão atraente essa jornada é e como é imersiva. A beleza deste filme é que ele é contado nessa perspectiva em primeira pessoa e você realmente entra na experiência dela”, disse o ator Adrien Brody, que interpreta Arthur Miller, um dos ex-maridos de Monroe.

Filme pesado

Foto: Divulgação/ Netflix

O diretor do filme, Andrew Dominik, afirma que não sabe se as pessoas vão querer assistir a um filme pesado nos momentos de lazer. No entanto, ele está confiante que após começar a pessoa vai se interessar pela obra.

“Eu realmente não sei sobre o espectador médio. Sabe o que quero dizer? Eu sei o que eu gosto de ver, e isso funciona bem para mim, então eu não tenho certeza. Quero dizer, eles podem assistir ou simplesmente deslizar para a direita e assistir “The Great British Baking Show” ou “Love Island” ou algo assim. Mas, acho que “Blonde” é muito difícil de desligar quando você o começa a assistir”, disse o cineasta.

Nos Estados Unidos, o filme estreou também nos cinemas para concorrer ao Oscar.

Blonde é mais uma das obras que buscam desvendar completamente a vida de Marilyn Monroe, uma história que será eternamente explorada.

Fonte: SBT

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