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Por que não se deve fazer carinho em um cão guia?

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O cachorro é o melhor amigo do homem. Eles podem fazer companhia para seus donos, servir como método de terapia para alguma doença e até mesmo guiar as pessoas que têm uma deficiência visual. E por mais que seja quase irresistível ver um cão e não fazer carinho nele, no caso dos cães guias isso não é recomendado, e muitas pessoas nem fazem ideia do motivo.

Fazer carinho em um cão guia, mesmo que bem-intencionado, pode ser bem prejudicial para o trabalho que ele tem. Isso porque como esses animais são treinados para ajudar as pessoas com deficiências, sejam elas físicas, mentais ou emocionais, eles têm que ficar focados nessa tarefa, garantindo a segurança e o bem-estar dos seus tutores.

Por isso que, de acordo com especialistas, fazer carinho em um cão guia pode distrair o animal e deixá-lo menos concentrado em seu trabalho. O que pode ser bastante perigoso quando o animal tem que estar alerta para poder evitar que seu tutor caia em alguma situação problemática ou então quando ele tem que fazer alguma tarefa bem específica.

Motivo

Portal do dog

Outro ponto para o carinho ser evitado no caso desses animais é que eles podem interpretá-lo como um sinal de que eles podem brincar e relaxar naquele momento, o que também prejudica a execução do trabalho deles.

Além disso, um cão guia passa por um treinamento para que ele aprenda a não se distrair com os estímulos externos, como por exemplo, brincadeiras e carinhos. Justamente por isso que quando alguém faz carinho nesse animal ela pode interferir no treinamento dele e fazer com que se torne mais difícil ele fazer o seu trabalho sem se distrair.

Por conta de tudo isso é importante que as pessoas respeitem o trabalho que o cão está fazendo e não façam carinho nele, por mais fofo que o animal seja. O carinho pode ser feito caso o tutor do animal diga que está tudo bem. Dessa forma, o cão poderá fazer seu trabalho de forma segura e eficiente.

Cão

Dicas jornalismo

Basicamente, a amizade entre homem e cão já dura séculos, e por isso, o animal é considerado o melhor amigo do homem. Mas quando será que esse relacionamento entre os dois começou?

O homem e o cão nem sempre foram amigos. O começo dessa amizade de longa data tem várias teorias. Embora ainda exista um ar de mistério em torno dessa relação, novos estudos continuam a melhorar a compreensão de como essa amizade começou.

De acordo com um estudo da Nature Communications, de 2017, estima-se que os cachorros evoluíram dos lobos em um único lugar, entre 20 e 40 mil anos atrás. Essa origem do cachorro é bastante interessante porque os lobos eram grandes carnívoros selvagens que competiam com os humanos.

As duas espécies se alimentavam do mesmo tipo de presa, como por exemplo, renas, cervos e coelhos. Assim, desde os primórdios, os humanos tendem a tentar eliminar outros concorrentes.

Segundo um estudo de 2021, do Proceedings of the National Academy of Sciences, os cachorros foram provavelmente domesticados há mais de 23 mil anos, na Sibéria.

Amizade

Gizmodo

Contudo, existem outras teorias. Uma delas é a de que os primeiros humanos, de algum jeito, capturaram filhotes de lobo e os mantiveram como animais de estimação. Com isso, foram gradualmente os domesticando. Entretanto, essa teoria é considerada bem presunçosa.

Já uma outra teoria mais recente sugere que, durante a última era glacial, os lobos e os humanos se aproximaram por conta das condições climáticas congelantes. As duas espécies estavam buscando sobreviver e então algumas coincidências aconteceram.

Ainda de acordo com essa teoria, os ancestrais humanos enfrentaram a escassez de plantas e estavam encontrando somente presas magras. Fato é que muita carne marga pode causar intoxicação de proteínas. Isso porque o fígado humano não é bem adaptado à proteína metabolizada. Por conta disso, nossos ancestrais precisavam que 55% das calorias fossem de gordura animal.

Portanto, para conseguir essa gordura, os caçadores tiveram que matar mais animais magros para consegui-la. Decorre disso o fato de eles matarem mais do que conseguiam comer. Nesse ínterim, os lobos acabavam comendo o restante.

Como resultado, a teoria sugere que a domesticação começou como resultado dos lobos sendo atraídos para os campos dos caçadores para comer as sobras de carne. Além disso, de acordo com a arqueóloga Maria Lahtinen, da Autoridade Alimentar Finlandesa, os estudos sugerem que os caçadores deram o excesso de carne para os lobos de forma plausível.

Acredita-se que essa parceria inesperada entre as espécies surtiu efeitos positivos. Como resultado, uma base para uma das amizades mais duradouras teria se formado.

Nessa relação, os lobos que eram domados e menos agressivos tinham mais chances de receber uma refeição mais fácil dos humanos. Dessa forma, eles eram mais propenso a sobreviver e se reproduzirem.

Conforme essa sobrevivência do que fosse mais amigável ficou maior, as mudanças físicas nos animais começaram a aparecer e eles começaram a se parecer com os cachorros que conhecemos hoje, como por exemplo, elos com manchinhas, caudas cacheadas e orelhinhas caídas. Esse processo se chama autodomesticação.

Fonte: Lupa, MSN 

Imagens: Portal do dog, Dicas jornalismo, Gizmodo

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