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Por que o prato brasileiro é considerado a refeição ideal?

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Você provavelmente já ouviu falar que o prato típico brasileiro é a refeição ideal. Essa afirmação é considerada verdadeira devido à variedade de nutrientes presentes nessa refeição.

Refeição com muito ferro

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Como uma das principais fontes de proteína da culinária brasileira, o feijão é rico em vitaminas, fibras e nutrientes, como o ferro. Ele auxilia a evitar a anemia e a manter a saúde do coração, do cérebro e dos intestinos, além de diminuir os riscos de diabetes e colesterol alto.

O feijão também possui baixos níveis de gordura e sódio, que se forem consumidos em excesso, podem fazer mal ao organismo.

O carboidrato

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Uma das combinações mais famosas do Brasil é o arroz com feijão. O primeiro alimento é rico em carboidratos e nutrientes responsáveis por fornecer energia ao organismo. Também possui vitaminas e minerais essenciais para manter o funcionamento do corpo.

Quando comido junto com o feijão, o arroz fornece todos os aminoácidos necessários para a construção dos tecidos e manutenção das células.

Refeição rica em proteína

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A carne bovina é rica em proteínas, ferro e zinco, e ainda tem vitamina B12, importante para o sangue e funcionamento do sistema nervoso. Esse alimento também auxilia na prevenção de anemia, diabetes e problemas cardíacos, no entanto, devem ser evitados os cortes gordurosos.

A carne branca (aves e peixes) também é rica em vitaminas e nutrientes, e possui menos gordura do que a bovina. Já a carne de porco, repleta de vitaminas, minerais e proteínas, deve ser consumida com moderação devido à grande quantidade de gordura.

Uma substituição para as carnes

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Para as pessoas que estão cansadas das carnes e desejam dar uma variada na refeição, uma boa opção é o ovo. Mexido ou cozido (evite a fritura), o alimento possui vitamina B12, vitamina A, cálcio, ferro, zinco, potássio e vitamina E, a maioria desses nutrientes fica na gema. 

O ovo também auxilia a manter o cérebro saudável, fortalece os ossos e protege a saúde dos olhos. Além disso, ajuda no crescimento e na manutenção dos músculos.

Um pouquinho de cor

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Os legumes e verduras são alimentos essenciais para a construção de uma refeição completa. O ideal é consumir uma porção de vegetal diferente a cada dia, já que eles oferecem diferentes nutrientes de acordo com a cor.

Verde: brócolis, rúcula e espinafre, entre outros, são importantes para a renovação das células do sangue e fortalecimento do sistema imunológico.

Vermelho: pimentão, tomate e rabanete são alguns dos alimentos ricos em vitamina C e que auxiliam na manutenção da saúde da pele.

Laranja: a cenoura e a abóbora são bons exemplos de alimentos que ajudam no funcionamento da visão e na prevenção de doenças como bronquite.

Branco: os vegetais dessa coloração, como a cebola, couve-flor, alho, atuam contra inflamações e alergias, assim como fortalecem os sistemas imunológico e circulatório.

Roxo: alimentos como berinjela, repolho roxo e beterraba, atuam na preservação da memória e na proteção contra doenças do coração.

O hábito de comer arroz com feijão

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O arroz com feijão é um prato tipicamente brasileiro, só Cuba tem um cardápio semelhante, chamado moros y cristianos, que consiste em feijão preto e arroz cozidos juntos. 

No entanto, o hábito de combinar os dois grãos separadamente não é tão antigo quanto parece. A estimativa é que o prato tenha se tornado popular no final do século 19, quando o arroz ganhou espaço na alimentação brasileira, substituindo as farinhas de milho e de mandioca. 

“No Norte e Nordeste, a farinha ainda é uma base alimentar muito forte e compete com o arroz”, explica Ricardo Maranhão, coordenador do Centro de Pesquisas em Gastronomia Brasileira da Universidade Anhembi Morumbi.

De fácil cultivo e preparo, o feijão já era consumido no Brasil pelos índios com pouco caldo e geralmente misturado com farinha, pimenta e carne. Enquanto o arroz que conhecemos, do tipo Oryza-sativa, é originário da Ásia e foi trazido pelos portugueses. Antes disso, existia o chamado milho-d’água, mas que era praticamente ignorado pelos brasileiros. 

Até o século 18, não era permitido beneficiar o arroz oriental, um processo que envolve lavagem e descascamento, por isso ele era “papado”. “Só em 1766 foi estabelecida uma beneficiadora no Rio de Janeiro, com a permissão do governo português, o que fez com que o arroz ficasse mais soltinho”, explica Ricardo Antonio Barbosa, professor de História da Gastronomia do Senac-SP.

Apesar de não se saber como surgiu a ideia de misturar os dois alimentos, o pesquisador brasileiro Luís da Câmara Cascudo (1898-1986), em seu livro História da Alimentação no Brasil, levanta a hipótese de que o arroz com feijão começou a ser consumido em 1808, com a chegada de Dom João 6º, que introduziu o arroz no rancho dos soldados.

Fonte: Aventuras na História, Recreio

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