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Produção de cimento é prejudicial para o planeta. Saiba uma nova solução

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Nosso planeta já tem seu longo período de existência e já passou por várias mudanças. Umas delas, que os pesquisadores consideram uma das mais drásticas, é a mudança climática. Ela afeta o planeta de várias formas, e o que muitas pessoas podem nem saber é que um dos contribuintes para ela é visto em construções e estradas pelo mundo todo: o cimento.

Para se ter uma noção, a fabricação do cimento é responsável sozinha por 8% das emissões globais de dióxido de carbono. Por conta disso não é de se surpreender que exista uma grande procura por materiais alternativos. Nesse ponto, uma startup da Califórnia desenvolveu uma abordagem que promete mudar tudo.

Com essa nova forma de fazer cimento, os fabricantes irão aquecer o forno a aproximadamente 1400°C para que o calcário seja quebrado e separado em dióxido de carbono e óxido de cálcio.

Produzindo cimento

Olhar digital

Então, o processo da Fortera suga o dióxido de carbono e o canaliza para uma máquina que o transforma em sólido. Essa tecnologia funciona a aproximadamente 1000°C, por conta disso, ela precisa de menos energia e emite menos carbono.

No momento em que o dióxido de carbono capturado é misturado com o óxido de cálcio, ele se transforma em uma espécie de calcário que se parece com cimento molhado. A startup chama esse produto de ReAct e o mistura com outros ingredientes para que o concreto seja feito. De acordo com a Fortera, esse processo diminui a emissão de carbono em aproximadamente 10%.

Ao contrário de outros projetos, a tecnologia da startup pode ser instalada de forma ampla nas fábricas de cimento e não precisa mudar a forma como a indústria funciona. Tanto é que ela já está operando em uma escala comercial e está sendo testada pela CalPortland, que é uma das maiores fábricas de cimento dos EUA. Por conta disso, no começo de maio já irão estar prontos os primeiros sacos de cimento sustentável.

A Fortera foi uma das primeiras empresas a fazer essa conversão de dióxido de carbono em cimento, ainda em 2007. Conforme a própria startup, a tecnologia usada por eles é uma opção economicamente competitiva para que o aquecimento da Terra seja desacelerado.

Melhora

A8SE

Felizmente essa startup está pensando em novas formas de produzir cimento para que os efeitos das mudanças climáticas sejam mitigados. Além dela, novas formas de produção de coisas que estão presentes em praticamente todos os lugares também estão sendo implementadas, como por exemplo, na maneira que se coloca o asfalto.

A Petrobras anunciou a criação do CapPRO, um novo asfalto que promete diminuir em até 65% as emissões de gases do efeito estufa. De acordo com a empresa, normalmente a aplicação do asfalto acontece com temperaturas altas. No caso desse novo, ele poderá ser aplicado com temperaturas significativamente mais baixas do que as tradicionais. Esse ponto já ajuda na economia de energia. E por ter uma temperatura de aplicação menor, esse novo asfalto terá emissões de vapores químicos também menores.

Além disso, uma outra vantagem desse novo asfalto é que ele dá a chance de que mais material reciclado seja usado para que seu pavimento asfáltico seja composto. Ou seja, o CapPRO dá a possibilidade de que uma maior quantidade de asfalto seja reciclada.

O produto já está inserido no portfólio da Petrobras de 2023 e irá ser implantado nas vias de todo o Brasil. Então, à medida que o asfalto velho for saindo, o CapPRO vai ser colocado em seu lugar. Isso é mais um passo importante para que as normas ambientais e a agenda de programas importantes, como o Rota 2030, sejam cumpridas.

As vantagens do CapPRO são que ele atende às metas ambientais; diminui em até 65% as emissões dos gases do efeito estufa; recicla materiais como o plástico; e promete diminuir os custos em geral.

A prefeitura de São Paulo, através da Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB), publicou uma nota no Diário Oficial da Cidade de SP anunciando o Decreto nº 61.417. Esse decreto fala sobre o começo do programa de recapeamento das vias da capital. Ao todo, isso custará um bilhão de reais.

Até o momento, o prometido é que até 2024 mais de 20 milhões de metros quadrados sejam recuperados através do recapeamento, da micropavimentação e manutenção de pavimento rígido.

“Entre os critérios considerados para a escolha das vias prioritárias, estão o volume de tráfego e a deterioração do pavimento existente, demanda de transporte coletivo sobre pneus, histórico de operação de conservação de pavimentos viários, além de outras demandas da própria comunidade. Todas as regiões da cidade serão contempladas, como a Avenida Jacu Pêssego, Avenida Sapopemba, Avenida Ipiranga, Avenida 23 de Maio, Avenida Cangaíba, assim como as Marginais Pinheiros e Tietê. Além destes cerca de 70 outros endereços serão contemplados”, disse a prefeitura.

Fonte: Olhar digital, UOL

Imagens: Olhar digital, A8SE

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