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Quanto maior seu nível de testosterona, mais você gosta de rock

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Música é uma das formas de arte mais difundidas do mundo. Para a nossa sorte, existem diversos gêneros musicais e, mais do que isso, cantores, grupos e bandas. Dentre eles, o rock é um dos estilos musicais mais influenciadores do mundo de todos os tempos.

Elvis Presley, por exemplo, é considerado uma das maiores lendas do estilo, e até é chamado de pai do rock. No entanto, o estilo não se limita ao que Elvis cantava e sofreu várias mudanças com o passar do tempo. Hoje, temos diversos tipos de rock.

As estrelas do rock, independente da sua idade, são sempre imortalizadas. Sejam elas parte do Clube dos 27 ou lendas vivas, aqueles que os admiravam sempre se lembrarão deles.

Fãs de rock

Tenho mais discos que amigos

Os amantes do gênero acompanham seus ídolos para sempre. E além dessa paixão para vida inteira, os fãs de rock têm outra coisa em comum que pode ser notada em um exame de sangue.

De acordo com um estudo das universidades de Nagazaki (Japão) e de Trento (Itália), o nível de testosterona do corpo de uma pessoa está intimamente ligado com sua seleção de músicas favoritas.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores chamaram 37 homens e 39 mulheres. Todos os voluntários cuspiram em um potinho, para que depois fosse feita a medição dos níveis de testosterona, e sentaram em frente a um computador.

O computador estava conectado a um fone de ouvido. Logo que o fone era colocado, a tela começava uma contagem regressiva de três segundos e começava um trecho de uma música. Esse trecho tinha somente 15 segundos e depois da reprodução uma mensagem aparecia na tela. Então, o voluntário tinha que afirmar o quanto tinha gostado da música selecionando um dos 19 níveis de satisfação, indo de “gostei muito” a “não gostei nem um pouco”.

Estudo

UOL

No total, cada participante fez esse processo 25 vezes. Como resultado, quanto maior o nível de testosterona do voluntário, maiores eram as chances de ele curtir as músicas que tendiam mais para o lado do rock, ao mesmo tempo também não foram tão fãs de música clássica e jazz.

Entretanto, essa conclusão é válida somente para os homens. Isso porque, entre as voluntárias, não foi possível estabelecer nenhum tipo de conexão entre os hormônios e o gênero musical. Nesse ponto, os pesquisadores arriscaram dizer o motivo disso ter acontecido.

“Nós não controlamos o ciclo menstrual das participantes”, escreveram os pesquisadores. Isso tem uma certa importância porque como durante o mês o corpo da mulher tem diferentes picos de testosterona, não ter monitorado esse fator pode ter sim impactos diretos nos resultados do estudo. “Isso pode ter servido para mascarar as associações entre os níveis de testosterona e o gosto musical”, complementaram.

Já o gosto masculino por rock pode ter uma relação com os efeitos comportamentais da testosterona. Vários estudos já fizeram a relação entre esse hormônio com as atitudes rebeldes e desrespeito a autoridades. E como o rock é relacionado com a transgressão, os pesquisadores acreditam que os voluntários fazem essa ligação de forma inconsciente e acabam preferindo esse gênero musical.

Ressalvas

Social Bauru

Contudo, os pesquisadores admitem que como esse estudo foi feito com um número pequeno de participantes, todos eles sendo japoneses e com uma educação parecida, existia uma homogeneidade cultural no passado de todos os que participaram do estudo.

Por conta disso, na prática, não dá para saber como a testosterona agiria com um brasileiro escutando funk, por exemplo. Não é possível nem mesmo dizer que um carioca ouvindo a mesma música que os voluntários japoneses reagiria da mesma forma, mesmo se os níveis de testosterona dos dois fossem idênticos.

“A influência da testosterona na nossa personalidade e gosto musical deveria ser testada e validada em outros diversos ambientes sociais e culturais”, disseram os pesquisadores.

Fonte: Superinteressante

Imagens: Tenho mais discos que amigos, UOL, Social Bauru 

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