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Quer diminuir o risco de doenças cardíacas? Essa é a quantidade de lances de escada para subir diariamente

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Quando se fala de doenças, as doenças cardiovasculares são a principal causa de mortes no mundo. Segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), a quantidade de morte por conta desse tipo de doença é maior do que qualquer outra razão. Justamente por isso que a prevenção é o melhor remédio.

Nesse ponto, a maior parte das pessoas já ouviu que subir, pelo menos, 50 degraus por dia está relacionado com a diminuição de mais de 20% no risco de doenças cardiovasculares. Contudo, a saúde do coração pode melhorar se a pessoa subir apenas cinco lances de escada por dia.

Estudo

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Isso foi o que mostrou um estudo feito com dados de 58.860 adultos no Biobank do Reino Unido. Essas pessoas tinham fatores de risco, como por exemplo, histórico familiar, risco genético e pressão alta. O visto foi que subir escadas diminui o risco de todas as pessoas, mas ainda mais para as pessoas que ainda não tinham um risco alto de doença cardíaca.

A melhor parte disso é que subir escadas é uma coisa de graça, não precisa de academia ou algum equipamento especial. Além disso, pode ser feito em todos os tipos de clima e é uma coisa que as pessoas costumam fazer de qualquer jeito em seu dia a dia. Por tudo isso, ele é um dos exercícios mais acessíveis que existe.

“Curtas subidas de escadas de alta intensidade são uma forma eficiente em termos de tempo para melhorar a aptidão cardiorrespiratória e o perfil lipídico, especialmente entre aqueles que não conseguem atingir as recomendações atuais de atividade física”, disse o epidemiologista Lu Qi, da Universidade de Tulane, nos EUA.

Doenças cardiovasculares

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Outro ponto a ser observado é que as pessoas que pararam de subir escadas de forma regular por um longo período no estudo, em média 12,5 anos, tiveram seu risco aumentado em 32% para doenças cardiovasculares em comparação com os que nunca subiram escadas.

Nesse estudo, os pesquisadores analisaram especificamente a doença cardiovascular aterosclerótica (ASCVD), que tem condições como doença arterial coronariana e acidente vascular cerebral isquêmico e são causas de morte comuns no mundo todo.

Por muito tempo a atividade física é promovida como uma maneira de diminuir o risco de doenças cardiovasculares. Mas poucos estudos analisaram de forma detalhada a relação entre subir escadas e saúde cardíaca.

Com o coração trabalhando mais, isso ajuda na regulação da pressão arterial e no fortalecimento do próprio órgão o mantendo mais saudável e protegido contra doenças durante mais tempo.

Mesmo que o estudo tenha tido uma amostra grande, ele ainda não é o suficiente para provar causa e efeito, ou seja, que subir escadas realmente é o responsável direto pela diminuição do risco de doenças cardiovasculares. Contudo, a relação é suficientemente forte para ser significativa e sugerir que o hábito leva a pessoa a ter um coração mais saudável.

“Este estudo fornece novas evidências dos efeitos protetores da subida de escadas no risco de doenças cardiovasculares, particularmente para indivíduos com múltiplos fatores de risco de doenças cardiovasculares”, concluiu Qi.

Risco

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Como dito, as doenças cardiovasculares são as responsáveis por mais mortes no mundo todo. Por isso é extremamente importante preveni-la e conseguir identificá-la a tempo. Nesse ponto, o estudo publicado na revista científica “The Lancent Digital Health”, mostrou que pesquisadores da Osaka Metropolitan University, no Japão, falaram sobre sua descoberta de uma IA que consegue classificar as funções do coração e identifica de forma precisa a doença cardíaca vascular com base em uma radiografia simples do tórax.

Até o momento, a doença cardíaca valvular é diagnosticada com uma ecocardiografia. E através da radiografia do tórax é possível identificar doenças, principalmente as nos pulmões. Mesmo que nesse raio-x fosse possível ver o coração, ainda se sabia pouco a respeito da capacidade das radiografias de tórax para detectar uma função ou doença cardíaca. Contudo, essa nova IA funciona a partir dessa radiografia do tórax.

Para que a IA funcionasse, os pesquisadores reuniram dados de 22.551 radiografias de tórax associadas a 22.551 ecocardiogramas. Participaram quase 17 mil pacientes. Então, a inteligência artificial foi treinada para aprender recursos que fazem a ligação entre os dois conjuntos de dados.

De acordo com os estudos, essa tecnologia conseguiu categorizar de forma precisa seis tipos de doença cardíaca valvular que foram selecionadas e são decorrentes do mau funcionamento de uma das quatro válvulas cardíacas que mantêm o fluxo de sangue normal e na direção certa através do coração.

Em determinados casos é necessário que a pessoa passe por uma cirurgia cardíaca valvular como forma de tratamento. Dentre as mais comuns que exigem a cirurgia está a doença da válvula Aórtica e a doença da válvula Mitral.

“Levamos muito tempo para chegar a esses resultados, mas acredito que seja uma pesquisa significativa. Além de melhorar a eficiência dos diagnósticos médicos, o sistema também pode ser utilizado em áreas onde não há especialistas, em emergências noturnas e para pacientes com dificuldade de fazer ecocardiografia”, disseram os pesquisadores.

Fonte: Science alert, Canaltech

Imagens:Science alert, Canaltech

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