Curiosidades

Raro sarcófago romano intacto de 1.800 anos é descoberto na França

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Conforme os anos vão se passando, mais coisas sobre o nosso passado são descobertas. Felizmente, ainda há muito o que descobrir, para que possamos chegar às conclusões sobre o mundo de anos atrás. Por sorte, os estudiosos já desvendaram muitos segredos antigos, mas ainda existem aqueles que chocam o mundo quando são descobertos, como por exemplo esse sarcófago de perda descoberto no nordeste da França.

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Arqueológicas Preventivas (Inrap), essa descoberta foi feita no dia 19 de setembro, na comuna francesa de Reims, em uma necrópole que apareceu no fim de 2022.

Descoberta

Sputink news

O sarcófago descoberto é feito de calcário e tem 3,3 metros de altura, 5,4 de comprimento e 2,6 metros de largura, além da sua tampa bastante pesada e mantida no lugar pelos pinos de ferro selados com o chumbo.

A primeira coisa que os arqueólogos fizeram depois da descoberta foi um raio X no sarcófago usando uma câmera endoscópica. Com isso, eles descobriram o esqueleto de uma mulher dentro dele junto com vários objetos, dentre eles um espelho. Também tinham recipientes de vidro que, provavelmente, tinham óleos perfumados.

Os arqueólogos também ressaltaram que a descoberta é “bastante excepcional” porque “é a primeira vez que encontramos um túmulo intacto e que não foi saqueado. Foi selado por oito grampos de ferro e fomos os primeiros a explorá-lo”.

Sarcófago

Aventuras na história

Como os próprios arqueólogos disseram, essa descoberta foi extremamente importante. No entanto, quando se fala em sarcófago, múmia e descobertas de milhares de anos atrás, logo vem na mente o Antigo Egito. E claro que as descobertas feitas por lá têm uma importância muito grande.

Uma delas, que parou o mundo todo, aconteceu em 2018.  As pessoas na internet não sabiam se ficavam mais impressionadas com o tamanho do achado, com sua aparência ou então com o mistério sobre o que esse grande sarcófago preto tinha dentro de si.

Isso porque todos se perguntavam quem poderia estar enterrado em um sarcófago tão grande, feito de um material tão duro que foi capaz de resistir muitos anos embaixo da terra. Seria um faraó, uma rainha, um guerreiro ou uma sacerdotisa? Na época, ninguém sabia a quem o sarcófago pertencia.

Além disso, para deixar tudo ainda mais misterioso, diferente de várias descobertas do Egito Antigo, esse sarcófago nunca tinha sido aberto. Esse fato deixava a imaginação das pessoas ainda mais livre para teorizar o que, ou quem poderia estar nele.

A descoberta do sarcófago aconteceu no bairro de Sidi Gaber, em Alexandria, Egito. Ele estava enterrado a mais de cinco metros de profundidade em uma propriedade privada na região.

Nesse sentido, na época, o Live Science considerou o sarcófago a maior descoberta da região. Segundo Mostafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, o sarcófago tinha 2,7 metros de comprimento, 1,5m de largura e 1,8 de altura. Além disso, pesava mais de 30 toneladas.

Como o sarcófago nunca tinha sido aberto, os pesquisadores tinham a ideia de que quando abrissem o artefato encontrariam o indivíduo enterrado, as joias, roupas e todo tipo de item valioso guardado pelos antigos egípcios.

Ademais, eles estimaram que a descoberta datava de algum momento entre 304 e 30 a.C., depois da morte de Alexandre, o Grande. Por conta dessa única informação muitas pessoas imaginaram que aquele poderia ser o sarcófago do famoso rei. Entretanto, três semanas depois essa hipótese foi negada.

Revelação

Revista Encontro

Desde sua descoberta, foi apenas em julho de 2018 que o sarcófago foi aberto. Como resultado, todas as perguntas feitas puderam ser respondidas. Em nota, Waziri revelou que três esqueletos foram identificados dentro da tumba.

Shaaban Abdelmoneim, especialista em múmias e esqueletos, afirmou que os restos mortais provavelmente pertenciam a “três oficiais militares ou guerreiros”. Ele pôde chegar a essa conclusão a partir de exames preliminares feitos.

Além disso, um desses esqueletos tinha um ferimento de flecha na cabeça, que pode ter acontecido durante uma batalha, o que logo rebatia a teoria de que o famoso rei romano estivesse enterrado no sarcófago.

Outra teoria da conspiração que surgiu na época era a de que, quando os pesquisadores abrissem o sarcófago, eles seriam atingidos por uma maldição, como se fosse uma maldição do Tutancâmon mais recente.

Com relação a isso Waziri até fez uma brincadeira. “O sarcófago foi aberto, mas nós não fomos atingidos por nenhuma maldição”, disse ele.

Fonte:  Sputinik news, Aventuras na história

Imagens: Sputinik news, Aventuras na história,  Revista Encontro

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