Rei Charles 3º afirmou ser parente do conde Drácula

Com a morte da rainha Elizabeth II no dia 8 de setembro, o seu filho mais velho, Charles, tornou-se o rei Charles 3º do Reino Unido. Portanto, como o novo monarca, os holofotes estão focados nele e revelaram uma afirmação já feita que pode ser um choque para alguns.

A família real britânica possui ligações com diferentes países da Europa, entre eles, a Romênia. No entanto, poucos sabem que o rei Charles 3º já alegou ser parente do conde Drácula. “A genealogia mostra que sou descendente de Vlad, o Empalador”, disse o monarca britânico, de acordo com informações do canal de televisão ABC News.

Assim sendo, Vlad, o Empalador, também conhecido como Vlad Tepes e Vlad 3º Drácula, viveu no século 15 e ficou conhecido por ter sido incrivelmente cruel com os inimigos, chegando a tê-los empalado. Por conta disso, ele serviu de inspiração para o romance de 1897 de Bram Stoker, Drácula.

No ano de 1492, após uma batalha, Vlad deixou um campo cheio de vítimas empaladas. Evidências histórias mostram que foram milhares. Dessa forma, mais de 530 anos depois, em 1998, o rei Charles 3º descobriu que tinha uma ligação genética com o governante romeno.

Uma árvore genealógica no livro The British Chronicles, escrito por David Hughes, apoia essa afirmação, segundo o portal britânico Cornwall Live. “Também não é segredo que o príncipe Charles gosta muito da Romênia, especialmente da região da Transilvânia. Foi depois de sua primeira visita à Transilvânia, em 1998, que ele descobriu sua ligação com Vlad, o Empalador, uma conexão que ele é aparentemente muito orgulhoso”.

Além disso, o monarca possui várias propriedades na Transilvânia, o que reforça o parentesco entre as duas figuras históricas. A tataravó de Elizabeth II, a condessa húngara Klaudia Rhedey, também nasceu no local famoso e foi criada lá.

Primeira semana do rei Charles 3º

Em sua primeira semana no posto de rei do Reino Unido, Charles 3º já recebeu críticas. Na terça-feira (13), ele demitiu 100 funcionários da Clarence House, sua ex-residência oficial, por conta de sua mudança para o Palácio de Buckingham.

De acordo com o jornal que fez a revelação, The Guardian, os trabalhadores atendiam ao rei antes dele assumir o trono. O aviso de demissão foi entregue via cartas, que informavam que o serviço deles não seria mais necessário. A decisão deixou os funcionários furiosos.

“Todos estão furiosos, incluindo os secretários particulares e a equipe de comando. Todo o pessoal tem trabalhado muito desde a noite de quinta-feira [quando a rainha Elizabeth II morreu] para se deparar com isso. As pessoas estão muito alteradas”, disse um informante que não quis se identificar ao jornal britânico.

Entre os demitidos estão os secretários particulares, o gabinete financeiro, a equipe de comunicação e os empregados domésticos, alguns dos quais trabalhavam para Charles há diversos anos. Além disso, parte dos profissionais recebeu a notícia na segunda-feira (12), durante a cerimônia em homenagem à rainha na Catedral de São Egídio, em Edimburgo.

William e Harry

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O clima entre pai e filhos também não foi agradável. De acordo com o jornal inglês Daily Mail, o rei jantou no Castelo de Balmoral, na Escócia, separado de um dos filhos na noite após o falecimento da rainha ser oficializado.

Assim, fontes afirmaram que o rei fez a refeição apenas com a rainha consorte, Camilla Parker, e o primogênito, William. Enquanto isso, Harry, que estava sem a companhia de Meghan Markle, comeu em outro aposento do castelo, na companhia dos tios Anne, Edward e Andrew.

Vale destacar que o príncipe e a ex-atriz, que é a primeira mestiça e afrodescendente a compor o alto escalão da realeza britânica, afastaram-se das atividades reais em 2020. Em entrevista a Oprah Winfrey, Megan afirmou ter sofrido episódios de racismo dentro da realeza e que seu filho Archie teve seu título de príncipe, o que inclui acompanhamento de seguranças, negado, por ser mestiço, entre outras razões.

Fonte: R7