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Relembre o dia em que Inri Cristo e Padre Quevedo armaram um barraco hilário

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A Televisão brasileira foi palco de inúmeros encontros. Vimos Xuxa e Angélica sendo entrevistadas juntinhas, pegando uma na mão da outra e demonstrando carinho. Algo que chocou depois de anos de rivalidade entre as loiras. Vimos também Gretchen dançando coladinha com nosso querido Arnold Schwarzenegger. Além destes, vale lembrar que a banheira do Gugu promoveu outros tantos encontros e acontecimentos engraçados. Dentre todos os encontros que já presenciamos, nenhum foi tão impactante como o de 2003. Para quem não se lembra, em 2003, ocorreu o encontros mais épico da história da televisão brasileira. Foi exatamente neste ano, que Padre Quevedo e Inri Cristo ficaram de frente, pela primeira vez. O encontro aconteceu no Programa do Ratinho, no SBT. Ali, ambos realizaram um debate cômico sobre religião.

Quevedo e Inri Cristo

Oscar Gonzáles Quevedo Bruzan, ou Padre Quevedo, tempos depois, morreu devido a problemas cardíacos. Quando faleceu, tinha 88 anos. Quevedo ficou popular pelo bordão “Isso non ecziste”. A famosa frase foi repetida por ele, incontáveis vezes, enquanto apresentou o quadro “O Caçador de Enigmas”, que fez parte do “Fantástico”, na TV Globo, entre janeiro e maio de 2000.

Mesmo tendo sido apresentado à sociedade como padre, Quevedo nem sempre foi religioso. Durante parte de sua infância e adolescência, frequentou a igreja católica. Mas depois, tornou-se espírita. Já entre seus 26 e 27 anos, declarou-se ateu. Assim, acabou se afastando de qualquer tipo de religião.

Anos depois, contudo, acabou se rendendo novamente ao cristianismo. Nesse ínterim, tornou-se sacerdote jesuíta. Homem de formação religiosa, Padre Quevedo não era propriamente um cético, acreditava nos milagres reconhecidos pela Igreja e em uma ressurreição católica.

Agora, o Inri Cristo tem outra história. Este também merece apresentação, claro. Inri nunca recusou convites para participar de programas humorísticos. Já fez ponta em uma peça de teatro e concede entrevistas nas quais, em geral, é tratado como piada. Mesmo assim, desde sempre, apresenta-se como a reencarnação de Jesus Cristo.

Vestido em túnica branca e com coroa de espinhos de plástico, o brasileiro, que é, ou melhor, já foi astrólogo, possui dezenas de mulheres e homens como seguidores. Estes entregaram, e por livre arbítrio, seus destinos nas mãos dele. Abdicaram de uma vida sexual, abandonaram suas famílias e profissões, para viver numa comunidade onde ele, que tem o dobro da idade da maioria delas, dita as regras.

O encontro

O encontro entre esses dos icônicos personagens aconteceu no Programa do Ratinho, no SBT, em 2003. Na ocasião, ambos discutiam sobre religião. O ápice desse momento único, e totalmente peculiar, aconteceu quando Padre Quevedo desafiou Inri a dobrar seu dedo indicador. Caso conseguisse, Quevedo pagaria dez mil dólares.

Inri, neste momento, se direciona ao apresentador Ratinho e diz: “eu não vou mexer no dedo dele porque é um dedo imundo. Sei onde ele anda metendo esse dedo, e por esse motivo, não vou mexer no dedo dele”. Obviamente, a declaração causou gargalhadas em todos os que estavam presentes. Como resposta, Quevedo se direciona à plateia e diz: “Vocês imaginam Jesus Cristo dizendo essa grosseria?”.

Além deste, houve outro encontro dos dois. Este aconteceu no programa Tribuna na TV. Neste programa, o padre afirmou “Eu não faço milagres. Inri Cristo muito menos”. Com o passar dos anos, ambos acabaram se afastando da televisão.

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