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Renato Aragão tem negócio milionário com a Record; entenda

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A TV surgiu no Brasil em 1950. Desde então, várias emissoras de TV foram criadas e acabaram se popularizando bastante com o passar dos anos, além de grandes nomes que várias gerações cresceram assistindo. Renato Aragão, o eterno Didi, é um desses nomes. Ele faz parte da história da teledramaturgia brasileira, e o humorista ficou marcado na memória de todos por suas cenas engraçadas em “Os Trapalhões”.

Desde que seu contrato com a Rede Globo foi terminado, Renato Aragão está fora da televisão. Mas isso não quer dizer que o humorista não está ganhando dinheiro. Isso porque, hoje, aos 87 anos, ele tem uma verdadeira fortuna que foi conquistada ao longo dos seus 60 anos de carreira.

O que muita gente não sabe é que Renato Aragão investiu todo o dinheiro que ele ganhou e até fechou um acordo milionário com a Record, mesmo na época ainda sendo contratado da Vênus Platinada.

Contrato com a Record

TV Foco

Antes dos anos 2000, ele era dono de um complexo de estúdios onde aconteciam as gravações dos filmes dos Trapalhões e de outras produções. Durante anos, os filmes do eterno Didi viravam realidade nesses estúdios, além de todos os trabalhos que ele fazia para a Globo. Ao todo, foram aproximadamente 43 títulos entre 1977 e meados dos anos 2000.

No entanto, o humorista vendeu todos esses estúdios para a Record, que depois da compra montou o RecNov, a sua versão do Projac, para gravar suas novelas. Atualmente esse lugar se chama Casablanca Produções e está em Vargem Grande, no Rio de Janeiro.

Quando a compra aconteceu, o contrato seria de pelo menos cinco anos e custaria cinco milhões de reais por ano para os cofres da Record. E segundo Patrícia Kogut, do jornal O Globo, a primeira produção que eles gravaram lá foi “Terra Prometida”.

Desde então, a Record centralizou toda sua produção de novelas para esses estúdios. Foi nesse complexo que os maiores sucessos da emissora foram produzidos, como por exemplo, “Os dez mandamentos” e “Gênesis”.

Renato Aragão

Brasil 247

Mesmo fora da Globo, Renato Aragão teve e tem um grande impacto na nossa cultura. Não é à toa que ele é dono de alguns personagens e bordões inesquecíveis.

O Maluco

Dentre os vários personagens que Aragão fazia estava o Maluco. O personagem era caracterizado por ser completamente louco e usar uma espécie de chapéu que, na parte de cima, era uma luva.

O Soldado 49

Esse, na verdade, não era um personagem, mas sim Didi, em um quartel do exército interpretando um recruta junto com seus Trapalhões. Dedé era o Soldad0 42, Mussum, o 98, e Zacarias 0 45.

Quem era o comandante dessa tropa era o icônico Sargento Pincel. E ele era o alvo das peças que Didi e seus amigos sempre pregavam.

Ô psit!

É impossível alguém falar isso e não se lembrar de Didi na mesma hora. Renato Aragão também ficou conhecido por seus vários bordões. Ele os usava para se referir aos telespectadores os chamando de “ô da poltrona”, “ô psit”.

Severina

Severina era uma senhora que estava sempre com um lenço e bobes na cabeça. E a personagem também tinha o seu próprio bordão. Ela falava “Arô, comadre? É ieu”. Sempre que Severina aparecia, ela estava falando com sua comadre no telefone e contando as coisas mais absurdas sobre política.

Didi

Claro que Didi é o personagem mais famoso feito por Renato Aragão. Tanto é que os mais jovens podem não ter visto “Os Trapalhões”, mas conhecem Didi. Isso porque ele fez vários filmes, como por exemplo, “Didi e o Segredo dos Anjos”, “O Guerreiro Didi e a Ninja Lili”, “O Cavaleiro Didi e a Princesa Lili”, “Didi, O Caçador de Tesouros”, “Didi Quer Ser Criança” e “Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood”.

Didizinho

O humor de Renato Aragão era voltado para as crianças. E em seu programa “Turma do Didi”, ele fazia o personagem Didizinho. Como parte da caracterização, ele se vestia com roupa de criança, babador e fralda. E claro, mesmo sendo um bebê, ele aprontava as maiores confusões.

No céu tem pão?

Uma das frases mais conhecidas da carreira de Renato Aragão foi a icônica “no céu tem pão?”. Ela foi dita durante uma edição do programa “Criança Esperança”, quando o humorista estava contando uma história triste de uma criança bem pobre que estava prestes a morrer e perguntava isso para sua mãe.

Claramente, o momento foi bastante emocionante. E até os dias de hoje, as pessoas nunca se esqueceram dessa frase.

Fonte: TV foco

Imagens: Brasil 247, TV foco

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