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RJ: Estudante de medicina é fotografada com vape em hospital e é desligada

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Atualmente, os cigarros eletrônicos e os vapes se tornaram sensação entre as pessoas mais jovens. Tanto é que muita gente que não era nem acostumada com o cigarro tradicional começou a usar esse tipo de vaporizador por pensar que ele não traz riscos. E o uso desse tipo de cigarro está tão em alta que as pessoas parecem não ter noção de quais ambientes ele pode ser usado.

Um exemplo disso foi a estudante de medicina Ana Clara Carmo Costa, de 24 anos, que foi flagrada com seu vape dentro do hospital e a foto viralizou nas redes sociais. Por conta disso, na terça-feira dessa semana, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS) confirmou que a estudante foi desligada do programa de internato da Maternidade Municipal Leila Diniz, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de janeiro.

De acordo com o comunicado feito pela SMS, a estudante estava segurando o vape dentro de um centro obstétrico da unidade hospitalar. E, para o órgão, é “expressamente proibido o uso de cigarros de qualquer tipo em ambiente hospitalar”.

“A direção da Maternidade Municipal Leila Diniz informa que desligou a universitária do programa de internato da unidade após tomar conhecimento do caso. A direção lamenta a postura da estudante de medicina, flagrada com o dispositivo, mesmo que aparentemente desligado, no centro obstétrico. É expressamente proibido o uso de cigarros de qualquer tipo em ambiente hospitalar”, dizia o comunicado da SMS.

Além disso, a secretaria também pontuou que “não havia paciente em trabalho de parto na ocasião”.

Flagra com o vape

G1

A denúncia sobre Ana Clara foi feita no dia cinco desse mês, quando ela foi flagrada com o vape na mão dentro de uma sala do centro obstétrico da Maternidade Leila Diniz. Na foto, ela está mexendo no celular e com o cigarro eletrônico em uma de suas mãos.

De acordo com Ana Clara, o lugar onde ela estava é a área de descanso dos profissionais do hospital e, na ocasião, estava sendo usado para uma aula para os alunos.

E mesmo que na foto a estudante não esteja fumando, conforme a denúncia que viralizou nas redes sociais, ela estaria sim fumando o vape dentro da sala. Ainda de acordo com os relatos, Ana Clara estaria fumando durante um parto que estava acontecendo no mesmo ambiente. Mas essa informação foi desmentida pela Secretaria de Saúde do Rio.

Possível processo sobre quem fez a foto

Canaltech

Conforme Ana Clara disse ao G1,  o vape dela estava “desligado” e o lugar onde ela estava não é de livre circulação de pacientes ou exige grandes cuidados com a higienização.

“A foto foi tirada na sala de estar da maternidade, uma sala de descanso dos médicos. Não é uma sala de parto. Tem uma residente sem máscara do meu lado, um outro aluno comendo uma banana na minha frente”, disse Ana Clara.

Ainda conforme a estudante, ela vai processar a médica residente que tirou a foto com o vape na mão. De acordo com ela, as denúncias são falsas e podem ser uma mancha na sua carreira como médica.

“É muito grave isso que essa médica fez. Muito grave. Infelizmente a gente ta numa época de lacração e cancelamento. (…) É lógico que quem vê a foto vai pensar: ‘a menina estava fumando numa sala de parto com uma paciente parindo’. Logico que é um absurdo. Mas não foi isso. Se eu estivesse fumando, coisa que eu não estava, por que ela não tirou uma foto minha fumando? Ela simplesmente queria lacrar”, pontuou a estudante,

“A médica que fez a foto está sendo processada por calunia e difamação. Eu não conheço essa menina, nunca tinha visto na minha vida. A motivação dela foi para lacrar, ganhar notoriedade. Tá querendo ganhar visualização”, continuou.

Uso comum entre médicos

G1

A estudante irá se formar no ano que vem e ficou no programa de internato da maternidade Leila Diniz por três semanas. De acordo com ela, é comum que tanto os alunos como os médicos fumem vapes em lugares fechados da maternidade, como por exemplo, nas escadas e nas salas isoladas.

“É normal que médicos e alunos dentro das dependências do hospital fumem. É normal, 95% dos médicos e alunos fumam nas salas de descanso, dependências escondidas e escadas. Isso é comum, não é nada de extraordinário. A coisa mais normal é o médico com o vape na roupa”, pontuou ela.

“Eu espero que a Justiça seja feita e que essa menina arque com as consequências. Não é ético e nem correto o que ela fez”, concluiu Ana Clara.

Fonte: G1

Imagens: G1, Canaltech

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