Curiosidades

Síndrome da ‘mão de espelho’ faz com que a pessoa tenha uma das mãos totalmente simétrica

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Existem várias síndromes bastante raras que acontecem e se manifestam no corpo das mais variadas formas. No caso da chamada mão de espelho, ou ulnar dimelia, ela faz com que quem sofre com ela tenha uma mão simétrica com um dedo central e, normalmente, três de cada lado. Por conta disso, que a tem não tem um dedo polegar.

Na maior parte dos casos dessa síndrome rara, a pessoa tem sete ou oito dedos na mão. Desses, o dedo médio, anelar e mínimo aparecem dos dois lados do dedo central.

Claro que por conta dessa simetria na mão as pessoas podem ter movimentos limitados em seus dedos, antebraço e mão. Além de também terem anormalidades em seu cotovelo e no antebraço.

Síndrome

Mistérios do mundo

Até o momento ninguém sabe ao certo o que causa essa síndrome, mas a hipótese é que ela esteja relacionada com a genética e aconteça durante o desenvolvimento do feto. E o diagnóstico dessa síndrome pode ser feito no nascimento da criança ou então pelo ultrassom.

Quem nasce com a mão de espelho pode passar por uma cirurgia para que a funcionalidade ou aparência da mão seja melhorada. No caso de uma menina de dois meses que tinha dedos extras, de acordo com a Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA, ela fez várias cirurgias até que ficasse com a quantidade normal de dedos.

Para se ter uma ideia da raridade dessa síndrome, existem aproximadamente 70 casos de pessoas com mãos espelhadas. Por causa dessa raridade é bem improvável que as pessoas encontrem que sofre com ela ou até mesmo ouçam falar com uma certa frequência dela.

Ela é classificada como o terceiro grupo de malformação congênita da mão. Isso foi proposto em 1976 por Swanson e depois adotado pela Sociedade Americana de Cirurgia da Mão (ASSH) e pela Federação Internacional de Sociedades de Cirurgia da Mão (IFSSH).

Mãos

Socientifica

No caso dessa síndrome, a pessoa já nasce com ela por conta da genética e tem que passar por cirurgias para o tratamento. Contudo, existem os casos onde as pessoas precisam passar por procedimentos nas mãos por conta de complicações tidas posteriormente na vida.

Felizmente, o avanço da medicina possibilitou que várias coisas, antes pensadas como impossíveis, pudessem se realizar, como por exemplo, um transplante de mãos. Contudo, mesmo que a medicina avance, a mentalidade de algumas pessoas ainda parece estar presa no passado, e isso acaba fazendo com que a vida delas fique ainda mais difícil.

Como por exemplo, o caso dessa mulher britânica de 61 anos que estava na fila esperando por um transplante duplo de mãos. Ela já estava na fila há cerca de seis anos, e mesmo assim, quando foi contemplada com os órgãos, ela os rejeitou. No caso, Kim Smith não quis fazer o seu procedimento depois que descobriu que as mãos eram doadas de uma pessoa negra e de um homem.

De acordo com o The Independent, por conta dessa desistência, Smith foi informada de que irá ter que esperar bem mais para fazer o transplante se ela só quiser aceitar doadoras mulheres.

“Quero que sejam mãos pequenas. Antes das amputações, eu tinha 1,52 metros. Tinha mãos pequenas”, explicou ela.

O médico que é responsável pelo caso de Smith disse que entende esse pensamento dela. “Todos nós variamos enormemente na medida em que aceitamos mudanças em relação à nossa própria aparência natural. Se as mãos transplantadas não forem aceites pelo receptor, existe um grande potencial de rejeição psicológica que leva ao não cumprimento da medicação imunossupressora e, por conseguinte, à rejeição imunológica”, disse.

Fonte: Mistérios do mundo,  Jornal de Brasília

Imagens: Socientifica, Mistérios do mundo

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