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A Família Real Britânica está sempre sob os olhares de pessoas do mundo inteiro. Após a morte da monarca rainha Elizabeth II em setembro de 2022, a curiosidade do povo se tornou ainda maior. Todo mundo quer saber o que será feito e como eles seguirão sem um dos seus mais fortes pilares. Com isso, a série “Harry & Meghan” tem ganhado força na Netflix.
O príncipe Harry e sua esposa, a ex-atriz Meghan Markle, tornaram-se assunto após o lançamento dos três últimos episódios do documentário deles, lançados na última quinta-feira (15). Nos episódios, Harry acusa seus próprios assessores de ajudar a mídia em ataques contra ele e sua esposa.
Além disso, Harry ainda culpa a publicação “Mail on Sunday” pelo aborto espontâneo que Meghan sofreu em julho de 2020. Além dessas acusações, o príncipe expôs algumas situações que nunca haviam vazado. Ele relatou uma reunião de crise com a presença de Elizabeth II, quando seu irmão, o príncipe William, havia gritado com ele. A partir desse momento, ele decidiu se afastar de seus deveres com a família real.
Acusações de Harry a seus assessores
No início da série documental, Harry e Meghan atacaram ferozmente a mídia sobre o tratamento que receberam, alguns inclusive disseram que haviam sido racistas. No entanto, nesse primeiro momento a realeza saiu praticamente ilesa.
Mas nos três últimos episódios a coisa ficou um pouco mais séria. Esses são repletos de críticas aos parentes do príncipe e seus assessores, acusados não apenas de não evitar coisas negativas sobre ele e sua esposa, mas de incentivá-la de forma ativa.
“Já estava claro para a mídia que o palácio não iria proteger Meghan. Quando isso aconteceu, as portas se abriram”, disse Harry. Uma das cenas dessa nova parte da série mostra o casal conversando sobre um ex-assessor sênior do príncipe William, herdeiro do trono e irmão mais velho de Harry.
Segundo a conversa, o funcionário teria fornecido evidências em uma ação legal que Meghan moveu contra o jornal “Mail on Sunday”. Esse publicou em fevereiro de 2019 uma carta. As escritas teriam sido feitas por Meghan a seu pai, Thomas Markle, com quem tem uma relação distante.
“É seu irmão. Não vou dizer nada sobre seu irmão, mas é tão óbvio”, disse Meghan. Em seu depoimento, Jason Knauf, ex-assessor, sugeriu que Meghan sabia na época que essa carta poderia vazar e ainda assim insistiu nela.
“É por isso que agora estou morando em um país diferente, porque todas as equipes de comunicação basicamente tentam superar umas às outras”, disse Harry. “Mas este é o contrato, a relação simbiótica entre as duas instituições trabalhando”, completou.
Harry acusa o jornal pelo aborto de Meghan
No último episódio da série, Harry culpou o “Mail on Sunday” pelo aborto da esposa Meghan, quando os dois moravam nos Estados Unidos. Os dois já estavam processando o jornal por publicar a carta de Meghan ao pai.
Quando falaram do assunto, Harry disse: “Acredito que minha esposa sofreu um aborto espontâneo por causa do que o Mail fez. Eu assisti a coisa toda. Agora, sabemos absolutamente que o aborto foi causado por isso? Claro que não”. “Mas tenho em mente o estresse que causou, a falta de sono e o momento da gravidez – quantas semanas ela estava – posso dizer pelo que vi, que o aborto foi criado pelo que eles estavam tentando fazer com ela”, completou.
Meghan também comentou sobre o episódio delicado que vivera. “Quando eu revelo coisas que são momentos de vulnerabilidade, quando se trata de um aborto espontâneo e talvez ter sentido vergonha disso, tipo, tudo bem, você é humano, tudo bem falar sobre isso”, disse. “Eu poderia escolher nunca falar sobre essas coisas, ou poderia escolher dizer com todo o mal que vem com isso, o bom é poder ajudar outras pessoas. Esse é o objetivo da vida, certo, é a conexão e a comunidade assim”, completou.
Fonte: G1
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