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Será que chegaremos algum dia ao ‘zero COVID-19’?

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Estamos vivendo a pandemia do coronavírus há meses já. Por ser um vírus mortal, as autoridades de todo mundo estão se mobilizando com a situação e tentam conter o surto. A propagação desse novo tipo de coronavírus, tanto pela Ásia, como em outros continentes, deixou o mundo todo em estado de alerta.

Na urgência de tentar conter o mais rápido possível a pandemia de coronavírus, laboratórios do mundo inteiro estão se mobilizando em busca de uma vacina eficaz contra a COVID-19.

Essa pandemia mudou radicalmente várias coisas. E a maioria dos cientistas concordam que o rastreamento eficiente de contato, teste e isolamento, junto com o distanciamento social e o uso de máscaras são necessários para limitar a propagação do vírus.

Países como  Coreia do Sul, Taiwan, China e Nova Zelândia usaram de forma bem sucedida essas abordagens. E alguns países até quiseram ter uma abordagem de “zero COVID-19”, tentando eliminar o vírus ao invés de conter a propagação.

Pandemia

Um país que quase conseguiu isso foi a Nova Zelândia. Mas depois de 100 dias sem nenhum caso, novas infecções surgiram nas viagens internacionais e outras fontes que não são conhecidas.

Mesmo que seja possível nivelar a curva de contágio usando todas as formas de controle, chegar a zero casos é uma coisa muito difícil. Alguns países, como por exemplo a Nova Zelândia, mostraram que é possível. Entretanto é necessário evitar que o vírus seja importado de novo para o país.

Contudo, para que isso acontecesse seria preciso restrições de viagens bastante rígidas e prolongadas. Além de testes bem rigorosos em passageiros antes e depois das viagens.

Como essa possibilidade de fechamento prolongado de fronteiras e medidas de controle da comunidade não são, por si só, suficientes, chegar a zero não é possível atualmente. No entanto, no futuro pode ser possível se abordagens diferentes forem usadas.

Melhor estratégia

O jeito mais eficaz de conter o COVID-19 é explorando o mecanismo de defesa do corpo, ou seja, o sistema imunológico. Até porque a recuperação de uma infecção viral, normalmente, está associada ao desenvolvimento de imunidade.

A maior parte das pessoas infectadas desenvolve anticorpos contra o vírus. Isso sugere que a infecção gera imunidade na maioria das pessoas, pelo menos, a curto prazo.

E as vacinas tem, em teoria, o potencial de levar ao sonhado zero COVID-19. As vacinas diminuíram a incidência de doenças comodifteria, tétano, sarampo, caxumba, rubéola e haemophilus influenzae tipo B para quase zero em vários países.

Atualmente existem mais de 200 vacinas em desenvolvimento contra o SARS-CoV-2. E mesmo depois de uma ser comprovada o impacto não será instantâneo. Um exemplo, o último caso natural de varíola foi em 1977, 10 anos depois que a OMS lançou o programa global de erradicação da doença.

Portanto, por mais que uma vacina seja eficaz e ofereça a melhor chance de atingir o zero COVID-19 é preciso ser realista a respeito do que realmente é possível. Isso quer dizer que a eliminação  do vírus em grande parte do mundo, por mais que não seja impensável, pode levar uma quantidade significativa de anos.

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