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Silvio Santos reformula Casos de Família e transforma Christina Rocha em juíza em tribunal

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Depois da comoção pública causada pelo cancelamento do programa Casos de Família, Silvio Santos decidiu reverter a decisão e definiu que o programa de Christina Rocha vai seguir na programação do SBT. Porém, não voltará da mesma forma, uma vez que passará por reformulações importantes.

Assim sendo, os detalhes da nova versão do Casos de Família foram divulgados na última segunda-feira (5), por Alessandro Lo Biano, colunista do A Tarde É Sua, da RedeTV!. De acordo com o integrante do programa de Sônia Abrão, Silvio Santos só aceitou manter o Casos de Família se a dinâmica do programa for totalmente alterada.

Portanto, a partir das próximas semanas, Christina Rocha vai transformar o “telebarraco” em uma espécie de tribunal, onde ela será a juíza. Esse nova versão recebe inspiração do programa Caso Cerrado, exibido na Colômbia e que oferece discussões mais intensas.

“A gente conseguiu descobrir que novidades são essas, o que vai acontecer com o Casos de Família, o Silvio Santos cismou que precisa ter uma renovação. Então, apesar de não poder sair dessas histórias familaires, o Silvio determinou uma mudança geral. Mas manteve a essência do programa. Ele vai fazer o formato que acontece na Colômbia com o Caso Cerrado”, iniciou Lo Bianco.

casos de família

Reprodução

Casos de Família

A notícia sobre o fim do programa abalou a comunidade de fãs e os amantes de televisão, visto que o Casos de Família marcou uma geração. Então, enquanto a nova versão não chega ao ar, Anahy D’Amico, conhecida como Dra Anahy, psicóloga que participou do programa por 18 anos, falou sobre.

Reprodução

Sempre com um conselho profissional pronto para os convidados que falavam sobre seus conflitos no palco, Anahy também ajudou milhares de outras pessoas que assistiam à TV. De acordo com ela, a atração foi responsável por torná-la conhecida em todo o Brasil.

“O Casos de Família foi muito importante na minha vida. Foi o que me projetou como psicóloga, que me fez ficar conhecida, porque eu sempre atuei em consultório e tudo, mas nunca tinha atuado com a mídia. Superei muitas barreiras, como a timidez, já que eu tinha receio, mas eu me apaixonei instantaneamente pelo programa. Quando recebi a proposta pra ficar fixa, eu aceitei na hora. Foi muito importante pra mim”, conta.

“Tenho muitas lembranças da união. É uma equipe muito gostosa pra trabalhar e tinha uma rotatividade grande de estagiários, então a gente se apegava e, depois de dois anos, eles tinham que ir embora. Então sempre era uma choradeira, mas eu tenho muitas lembranças de momentos de muita união, de muita conversa. É muito gostoso trabalhar lá.”

Momentos marcantes

Ao longo de 18 anos programa, foram milhares de casos e a profissional estava lá para resolvê-los. Mas, existem aqueles que a marcaram.

“São milhares de casos que passaram. Eu tenho muitas lembranças alegres, me diverti muito nesse programa. Tiveram casos também muito chocantes, profundos, que mostravam bem os problemas que o Brasil tem, socialmente, como a pobreza, a falta de informação, a falta de estudo, segurança, a falta de percepção dos próprios problemas, dos próprios sentimentos”, afirma.

“Me marcou um caso de uma irmã que não aceitava o irmão homossexual e tratava muito mal esse parente, com talheres separados. Ele não podia sentar nas cadeiras, no sofá da casa. Tinha um tronco que ela dava pra ele sentar, uma coisa muito chocante. Também teve um programa que me chocou muito, que entristecia a gente aquela realidade, de uma mãe falando que não amava a filha e a filha chorava querendo amor da mãe, e a mãe falava ‘não adianta, não consigo te amar, nunca te amei.'”

Fonte: TV Foco

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