Curiosidades

Som do vento solar atingindo a Terra é capturado pela NASA

0

Em nosso planeta sempre está acontecendo alguma coisa, mesmo que nós não percebamos. Por isso que vários estudos e pesquisas são feitos com todos os fenômenos que acontecem por aqui, como por exemplo, esse projeto da NASA que tem o objetivo de transformar os dados a respeito da magnetosfera da Terra em áudio.

O projeto se chama HARP, sigla que em inglês quer dizer Heliofísica Audificada: Ressonâncias em Plasmas. Agora, esse projeto divulgou um clipe mostrando o som dos jatos de plasma solar atingindo nosso planeta. Isso foi possível porque quando o vento solar colide com as ondas do campo magnético da Terra, ele faz “vibrar como cordas arrancadas de uma harpa”, disse a NASA.

Essa magnetosfera onde os ventos colidiram funciona como uma bolha magnética em volta da atmosfera externa do nosso planeta. É ela que protege a Terra da radiação e de tempestades solares perigosas. Ela é necessária porque mesmo que pareça que entre o sol e a Terra não exista nada, esse espaço é composto por plasma e outras partículas energéticas que vêm da estrela na nossa direção.

Vento solar

De acordo com a NASA, quando essas rajadas de plasma colidem com a magnetosfera elas criam flutuações, ou vibrações, que têm como resultado ondas de rádio com uma frequência ultrabaixa.

Esse fenômeno acontece com frequência. Tanto é que o programa Histórico de Eventos e Interações Macroscópicas durante as Tempestades Solares (THEMIS), que é feito por cinco satélites, fez o registro por mais de 15 anos.

Com esses dados, a equipe do HARP os transformou em sons audíveis para conseguirem identificar com mais facilidade as irregularidades nesse escudo de plasma da Terra. E isso pode fazer com que os pesquisadores façam descobertas tanto sobre o sol como quanto a própria magnetosfera.

O plano é que cientistas e até cidadãos escutem esses áudios e identifiquem padrões fora do comum para que assim os pesquisadores possam os investigar de forma mais minuciosa. Conforme dizem os pesquisadores, transformar esses dados em sons facilita para que essas irregularidades sejam detectadas pelas pessoas.

Atingindo a Terra

O tempo

Como dito, várias coisas atingem nosso planeta e nós não percebemos. E às vezes, até mesmo os pesquisadores são pegos de surpresa, como nesse caso em que a tempestade solar mais forte dos últimos seis anos atingiu nosso planeta e os meteorologistas não previram que ela atingiria a Terra. Eles viram o evento acontecer completamente de surpresa.

Para se ter uma ideia do tamanho dessa tempestade solar, ela atingiu o nível G4 de uma escala que vai até cinco. Essa classificação é feita pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) que a faz avaliando a gravidade desses eventos no espaço.

Segundo a NOAA, essa tempestade foi tão forte que fez com que auroras fossem formadas no sul dos Estados Unidos, o que geralmente não acontece. Além disso, o fenômeno também fez com que a Rocket Lab tivesse seu lançamento atrasado.

Mesmo com a NOAA informando, no dia 22 de março, que tempestades solares poderiam acontecer entre os dias 23 e 25, os meteorologistas não pensavam que ela fosse ser tão grande como foi.

Nesse caso recente, além do tamanho, o fato que mais chamou a atenção foi ela não ter sido detectada antes pelos meteorologistas. Como isso aconteceu foi explicado por Tamitha Skov, meteorologista espacial dos EUA, em uma entrevista ao Space.com.

“Essas tempestades quase invisíveis se lançam muito mais lentamente do que as CMEs eruptivas e são muito difíceis de observar deixando a superfície do sol sem treinamento especializado”, disse ela.

Por mais que essa tenha sido bem grande, a maior tempestade solar da história foi em 1859 no chamado Evento de Carrington. Na ocasião, ela liberou cerca da mesmo energia que 10 bilhões de bombas atômicas de um megaton.

Quando essa tempestade atingiu nosso planeta, ela foi capaz de fritar os sistemas de telégrafo no mundo todo e fazer com que auroras brilhantes aparecessem até no Caribe. Além disso, de acordo com a NASA, essa tempestade liberou bilhões de toneladas de gás e foi responsável por um apagão em toda a província canadense de Quebec.

Fonte: Olhar digital

Imagens: YouTube, O tempo

Papagaios começam a fazer chamadas de vídeo para não se sentirem sozinhos

Artigo anterior

Café e chá podem interferir em morte precoce de adultos com diabetes

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido