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Startup quer tatuar eletrodos de leitura cerebral no crânio das pessoas

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Cientistas de todo o mundo trabalham constantemente para fazer descobertas que possam, de alguma forma, ajudar a humanidade. O trabalho que eles têm feito tem sido excepcional, levando em consideração tudo que a ciência já conquistou até hoje. Esse é um trabalho contínuo. Sempre existe algo a mais para aprender e aprimorar. Com tantas limitações impostas aos seres humanos, a ciência tem buscado alternativas para solucionar diversos problemas.

Nosso cérebro é o órgão mais importante para a nossa vida. É ele que nos permite pensar, respirar ou mesmo caminhar. Cada parte do cérebro tem sua função exclusiva. Mas elas se conectam entre si, para fazer a parte mais perfeita do corpo humano. Por isso, várias pesquisas são focadas nesse órgão e formas de “reprogramá-lo”.

E-tatuagem

Por isso, uma startup tem planos de ouvir as ondas cerebrais das pessoas para conseguir revelar mistérios médicos. Com isso, talvez seja possível ajudar a conectar a mente das pessoas à realidade virtual, ou então aos videogames.

A empresa chamada Brain Scientific está desenvolvendo o que ela chama de “e-tatuagem”. Ela pode ser implantado embaixo do couro cabeludo das pessoas através de um dispositivo parecido com uma pistola de tatuagem normal misturada com uma impressora 3D.

Essa e-tatuagem é composta por uma série de eletrodos minúsculos. Cada um deles tem somente uma fração do tamanho de um cabelo humano. Para fazer esse implante, ela é basicamente costurada embaixo da pele através de um mecanismo que funciona como uma máquina de costura, segundo Baruch Goldstein, cofundador e presidente executivo da Brain Scientific.

Depois de implantada, a e-tatuagem pode fazer uma leitura clara dos sinais neurais das pessoas em tempo real. Isso é possível por conta de um dispositivo microEEG que se prende atrás da orelha da pessoa. Esse processador mciroEEG tem quase o mesmo tamanho de um selo, contudo a empresa quer fazer uma versão ainda menor conforme a pesquisa e desenvolvimento da tecnologia de grafeno vão avançando.

Dispositivo

Segundo Goldstein, ele enxerga a tecnologia de sua empresa servindo como uma espécie de plataforma de dados EEG em tempo real par os médicos que querem estudar condições neurológicas. Ou então para os desenvolvedores de tecnologia que fazem interface cérebro-computador.

Esse implante também pode ser de grande uso para aqueles que querem desenvolver experiências de realidade virtual ou jogos que possam ser controlado por sinais neurais. E até para quem planeja desenvolver eletrônicos controlados pela mente.

Tudo isso são usos futuros. O mais tangível no momento para a e-tatuagem é um grande estudo de dados a respeito de assinaturas neurológicas de ataques epiléticos.

Há muito tempo os médicos tentam descobrir se existe um estado de pré-ataque no cérebro, ou algum tipo de padrão neurológico que é perceptível que o cérebro emite antes de ter um ataque epilético.

Usos

Várias pesquisas tentaram, mas não conseguiram encontrar um padrão generalizável entre muitos pacientes. Contudo, essa e-tatuagem pode funcionar porque ela daria aos pesquisadores o acesso a uma gama alta de dados neurológicos em tempo real por longos períodos. Coisa que eles não conseguiriam fazer em um laboratório.

“Estamos tentando prever quando uma convulsão pode acontecer. Ainda é muito prematuro dizer quais serão os resultados, mas esses são mais ou menos nossos objetivos: apenas prever quando a convulsão acontecerá para que você possa obter medicamentos que possam evitá-la”, explicou Goldstein.

“Se pudéssemos encontrar esses sinais de alerta de maneira confiável, isso poderia ser realmente útil. Você poderia alertar o paciente sobre a condição e então isso poderia influenciar drasticamente o atendimento. Por exemplo, o paciente pode escolher tomar uma dose extra de um remédio para convulsões naquele dia ou optar por ficar em casa naquele dia”, ressaltou Erin Conrad, neurologista e especialista em epilepsia da faculdade de medicina da Universidade da Pensilvânia.

Além dessa tatuagem, a startup está desenvolvendo uma faixa de grafeno que pode ser impressa na cabeça de uma pessoa como uma “tatuagem temporária” mas que consegue ler os mesmos sinais neurais.

“Não é como um chip em seu cérebro”, ele reiterou.

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