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Suspeita de cortar rosto de jovem em ônibus é presa em São Paulo

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No dia 29 de novembro de 2022, Stefani Firmo, estudante de enfermagem, estava viajando de Recife para Salvador quando teve seu rosto cortado por alguém dentro do ônibus enquanto ela dormia. No momento em que a jovem foi ferida o ônibus da companhia Expresso Guanabara passava pelo município de Conde, no litoral norte da Bahia.

Agora, a mulher suspeita de ter cortado o rosto da jovem foi presa em São Paulo. A suspeita, de 46 anos, foi localizada e presa no domingo. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, a mulher estava hospedada no bairro Canindé, na zona norte da capital.

Prisão

Metrópoles

Nas redes sociais, Stefani contou que teve a informação de que a suspeita estaria em São Paulo. “Ontem eu estava aplicando a prova do Enem. Momentos antes de reterem meu celular, um pouco antes de 12h, eu simplesmente recebi a informação de que houve uma denúncia anônima e, junto a isso, recebo simplesmente o endereço, o bairro onde ela foi vista. Eu surtei, porque faltavam poucos minutos para que eu ficasse incomunicável. E aí eu comecei a falar com todas as pessoas próximas, porque eu precisava que todo mundo denunciasse (…) Logo em seguida eu tive que ficar sem celular. (…) Tive que acalmar meu coração, passei a tarde aplicando o Enem, e quando eu saí recebi essa notícia”, disse.

Os guardas civis metropolitanos foram informados do local onde a suspeita estaria e a apreenderam. O caso foi registrado pelo 8° Distrito de Polícia como captura de procurado. Agora, a suspeita deve ser transferida para a Bahia.

De acordo com o UOL, a Polícia Civil da Bahia disse não ter conhecimento da prisão. “Na hipótese de o mandado ter sido cumprido por outra instituição fora do estado, será feita a comunicação formal em tempo oportuno”, disse a corporação em nota.

Com a prisão da suspeita, a jovem comemorou e disse que está com o “coração transbordando de felicidade”. “A Justiça ainda não foi feita, ela está sendo feita. Estamos no processo e, graças a Deus, tudo está sendo encaminhado, e espero que se encaminhe melhor ainda”, disse Stefani nas suas redes sociais.

Momento do ato

Nas imagens das câmeras de segurança do ônibus é possível ver o momento em que a suspeita se debruça sobre a poltrona onde a jovem está e faz um movimento brusco. Depois de alguns segundos é possível ver Stefani se levantando e indo até a poltrona onde estava sua amiga, Sara Tavares, e confirmando seu ferimento.

O ato foi gravado também por outro ângulo que, mesmo com baixa qualidade é possível ver a suspeita, que estava na fileira entre as poltronas de Sara e Stefani, se levantando e fazendo um movimento brusco na direção da jovem e se sentando depois.

Relembre o caso da jovem

G1

Depois do acontecido, Stefani deu uma entrevista ao G1 e contou que precisou de 18 pontos no corte feito em seu rosto. “Sempre que lembro fico abalada, porque eu poderia estar morta. Penso que foi um livramento de Deus, que pensou nos detalhes para que eu dormisse com o edredom até o pescoço e com o óculos no rosto”, contou a jovem.

A jovem é natural de São Paulo, mas desde 2008 mora em Itabuna, no sul da Bahia. Ela tinha ido para Recife junto com uma amiga para fazer uma prova de residência. E quando estava voltando para Bahia ela sofreu o atentado.

“Eu saí do Recife no dia 28 e chegaria em Salvador na manhã do dia 29, onde pegaria um outro ônibus para Itabuna. A viagem estava tranquila até então”, disse ela.

Ao dormir, Stefani se cobriu com o edredom até o pescoço e continuou com seus óculos no rosto. Na madrugada, ela acordou com seu rosto ardendo. “Acordei sentido um ardor, passei a mão no rosto e percebi que estava sangrando”, lembrou.

Então, a jovem foi até a cadeira onde estava sua amiga para pedir ajuda. Os outros passageiros também ajudaram a jovem tentando chamar a atenção do motorista para que ele levasse Stefani para um hospital e depois para a delegacia.

“Eu pensei que algum objeto tinha caído [em cima de mim], principalmente pelo peso [que senti no rosto], fiquei tentando entender que peso foi esse. Procurei achar algum objeto que tivesse caído, mas não achei nada”, contou.

Stefani também contou que enquanto a maioria dos passageiros foi ajudá-la, uma mulher em específico chamou sua atenção por conta da frieza que ela tinha diante de toda a situação acontecendo com ela.

“Todos os passageiros tentaram ajudar de alguma forma, exceto a suspeita. Ela olhou para mim como se nada tivesse acontecido, não esboçou nenhuma reação”, pontuou a jovem.

De acordo com Stefani, essa mulher estava com uma faca de churrasco, uma tesoura e um alicate. “A faca [que foi encontrada com ela] estava limpa. A pessoa [que me feriu] foi ágil, [porque fez o corte] e [só] sangrou depois”, disse a jovem.

Essa mulher suspeita seguiu viagem no mesmo ônibus de Conde, onde o ataque aconteceu, até Salvador, que era o destino final da viagem.

“Ela desceu com a cara cínica do ônibus. Todo mundo falando dela [e ela] parecia uma psicopata. Ela negou [que teria me cortado e ainda afirmou] que não tinha nada a ver com os problemas dos outros”, finalizou Stefani.

Fonte: UOL, G1

Imagens: Metrópoles, YouTube, G1

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