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Testes positivos de covid desaceleram e registram queda de 21% no Brasil

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Os  líderes do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Europa (ECDC) e representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS) publicaram uma declaração em outubro dizendo que mesmo que a situação seja diferente da vista nos anos anteriores, a pandemia de covid ainda não acabou. Até porque, uma nova onda e possibilidade de aumentos de casos ainda é uma realidade.

Contudo, em alguns países é possível ver a queda no número de casos. Felizmente, o Brasil é um deles. Tanto é que as farmácias do nosso país registraram uma diminuição de 21% nos testes positivos de covid. Isso foi visto depois de oito semanas de alta nos casos.

Para se ter uma noção, entre os dias cinco e 11 de dezembro foram 31.972 novos diagnósticos nas unidades pelo Brasil em comparação com 40.631 casos identificados 14 dias antes. Quem divulgou essas informações foi a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

Testes de covid positivos

Agência Brasil

Os casos de covid tinham dado uma desacelerada já na primeira semana depois de o país ter registrado 41.848 testes positivos. Isso foi somente 3% a mais do que nos sete dias antes. Hoje em dia, são as farmácias que dão o primeiro sinal desde o aumento dos casos de covid em outubro. Esse mês foi quando a nova onda entrou na sua trajetória de queda.

E antes dessa onda mais recente de covid, as farmácias já estavam registrando os patamares mais baixos desde o começo da pandemia. Para se ter uma ideia, no começo do outubro, elas registraram menos de mil diagnósticos positivos em sete dias.

Se essa tendência de queda se mantiver, essa terá sido a menor alta do coronavírus já registrada pelas farmácias em todo o tempo da pandemia do covid. O pico atual de casos positivos foi de quase 42 mil diagnósticos em uma semana. Mas na onda passada, em junho, ele chegou a cerca de 80 mil. Já em janeiro, os testes positivos eram 327 mil, momento em que a variante ômicron chegou ao nosso país.

Até agora, os dados das secretarias estaduais de Saúde, reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa, não acompanham essa diminuição que foi vista pelas farmácias.

Segundo o levantamento feito, que tem junto os diagnósticos em laboratórios privados e feitos na rede pública, essa média móvel de casos e mortes pela covid teve uma alta de 33 e 30% respectivamente quando comparadas com os números vistos há 14 dias.

Contudo, da mesma forma que em outubro os diagnósticos começaram a subir quase um mês antes nas farmácias e laboratórios, em junho durante a última onda, as farmácias também mostraram a queda do número de casos de covid algumas semanas antes dos registros oficiais.

Testes em queda

Rádio Senado

De acordo com a pesquisa da Abrafarma, a procura por testes rápidos nas farmácias diminuiu 26%. Com isso, o número total foi de 116.235 diagnósticos feitos no fim de novembro para 86.480 na segunda semana de dezembro.

Mesmo assim, a chamada taxa de positividade, que é a proporção dos testes que têm resultado positivo para covid, continuou estável. Ela passou de 35 para 37%. Esse é o percentual mais alto desde janeiro, quando ele alcançou 42%.

A última alta de casos de covid no Brasil foi vista em junho. Nessa época, por mais que as farmácias tenham identificado 80 mil casos em somente uma semana, o que é o dobro do visto atualmente, essa proporção de testes positivos de covid com relação aos que foram feitos não passou de 35%.

Esses dados das farmácias estão relacionados com mais de 8,9 mil unidades de todos os estados do país que fazem parte das 26 maiores redes do Brasil. Quem reúne todos esses dados é a Abrafarma. Em dezembro, todas as filiais passaram da marca de 20 milhões de testes feitos desde o começo da pandemia.

“É um número que reforça o protagonismo assumido pelo varejo farmacêutico a partir da pandemia, consolidando sua importância como centro de saúde e atenção primária. Graças à capilaridade e facilidade de acesso, o setor consegue desafogar a rede pública e estimula a adesão da população aos tratamentos clínicos”, disse Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

Fonte: IG

Imagens: Agência Brasil, Rádio Senado

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