Tudo o que você precisa saber sobre as patinhas de cachorro

É difícil encontrar um tutor de cachorro que não seja apaixonado pelas patas do seu cachorro. Na internet, não faltam fotos e vídeos de pessoas demonstrando afeto ao “cãopanheiro” segurando as patinhas ou registrando-as na pele, através de tatuagens. Cada um, à sua maneira, encontra o caminho para demonstrar a alegria que é estar em contato e “dar as mãos” para um bom amigo.

O que poucos sabem é que, além de serem fofas e peludas, as patas do cachorro reservam grandes segredos sobre raça, saúde e bem-estar do animal. Conhecer os detalhes por trás de tanta fofura pode ajudar nos cuidados cotidianos e até evitar acidentes durante alterações climáticas. Mas esse tipo de conhecimento também pode ser útil a nível de curiosidade para se compartilhar em rodas de conversa. Conheça as principais informações sobre as patinhas:

Formação óssea

Um cão adulto costuma ter entre 319 e 321 ossos, e a maior parte deles, por incrível que pareça, está nas patas. Ainda que a região seja pequena, o esqueleto que a sustenta é complexo, porque os cachorros, ao caminharem, costumam se apoiar nos dedos, e não no calcanhar, como fazem os humanos.

Identidade da pata

Embora sejam parecidas, a pata de cada raça de cachorro possui características únicas. Um labrador retriever, por exemplo, tem pés palmados, enquanto o doberman possui patas mais arqueadas, o que auxilia na mobilidade nos quesitos de velocidade e resistência.

Sensibilidade ao calor e à umidade

As almofadinhas, chamadas de coxins, são uma área sensível. O tutor não deve, portanto, levar o cachorrinho para passear nos horários de muito calor, devido ao superaquecimento das superfícies. O ideal é deixar os passeios para os horários em que a temperatura é amena e sempre checar o chão, para garantir que não esteja quente a ponto de causar queimaduras nas patas. Além disso, principalmente nos períodos de baixa umidade do ar, se recomenda fazer a hidratação da região com cremes específicos para prevenir o ressecamento, principal causador de fissuras e lesões.

Chulé de pet

Sim, cachorros podem ter chulé. Como as glândulas responsáveis pela transpiração estão nas patas do cachorro, pode ocorrer o acúmulo de suor. Dessa forma, a região fica úmida e se torna um ambiente propício para o aparecimento de microrganismos que causam mau odor. A higiene do local dificulta a chegada do cheiro ruim e, ainda, garante o bem-estar do amigo de quatro patas.

Tendências comportamentais

Alguns cães, quando expostos a situações de estresse ou de ansiedade, costumam desenvolver comportamentos viciosos para se aliviar da tensão. Morder ou lamber a própria pata é um dos hábitos recorrentes e pode causar uma série de problemas. Para evitar esse costume, basta investir em momentos de diversão usando brinquedos para cachorro, encontros com outros animais e passeios em áreas verdes.