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Tumba de 5 mil anos descoberta na Escócia intriga arqueólogos

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Conforme os anos vão se passando, mais coisas sobre o nosso passado são descobertas. Felizmente, ainda há muito o que descobrir, para que possamos chegar às conclusões sobre o mundo de anos atrás. Por sorte, os estudiosos já desvendaram muitos segredos antigos, mas ainda existem aqueles que chocam o mundo quando são descobertos, como por exemplo, essa tumba descoberta nas ilhas escocesas de Orkney.

De acordo com os cientistas do Museu Nacional da Escócia, as ruínas encontradas na tumba de cinco mil anos foram descritas como “façanha da engenharia”. No local, eles encontraram 14 esqueletos articulados de homens, mulheres e crianças.

Durante a escavação, uma estrutura de pedra acessada por uma passagem de sete metros de comprimento e vestígios de uma outra pilha de pedras foram revelados. Os arqueólogos descobriram dois esqueletos que estavam em uma posição como se estivessem se abraçando, junto de duas crianças colocadas sobre suas cabeças.

Tumba descoberta

Olhar digital

A datação da tumba, de acordo com o que acreditam os cientistas, é de aproximadamente 3.000 a.C., época em que as comunidades locais eram concentradas na criação de gado.

Na visão de Hugo Anderson-Wymark, curador do Departamento dos Tempos pré-históricos no Museu Nacional da Escócia, o túmulo teria deixado uma marca extremamente grande na paisagem da região. Além disso, o trabalho em pedra no interior da tumba teria sido bem impressionante.

Mas o que deixa os arqueólogos intrigados é que não existe nada na superfície que dê a entender que a tumba tenha existido. Isso mesmo ela tendo dimensões grandes em sua construção.

Nas ilhas escocesas de Orkney já foram descobertas outras 12 tumbas parecidas. Depois dessa última descoberta, os cientistas planejam fazer uma análise do DNA para conseguirem determinar se todas as pessoas enterradas nessas tubas tinham algum grau de parentesco.

Outro ponto que os pesquisadores estão investigando é uma possível relação da descoberta com outras construções que já tinham sido identificadas. De acordo com umas das hipóteses, algumas comunidades podem ter usado essas tumbas por várias gerações, ou até mesmo por centenas de anos. Além disso, mais estudos podem ajudar a compreender melhor os rituais e os modos de vida da população que morava nessa região na época.

Maldição

The National

Quando se fala de tumba, ainda mais quando ela está no Egito, logo as pessoas lembram de alguma maldição que pode estar atrelada a ela. Até porque, isso é mostrado em vários filmes. Mas será que ela realmente existe?

De acordo com o documentarista e egiptólogo Ramy Romany, a “maldição dos faraós” é real. A afirmação de Romany veio depois que ele teve vários sintomas bem preocupantes após fazer uma visita a uma tumba antiga que não estava aberta. Essa lenda de uma possível maldição data da década de 1920, época em que os membros da equipe de Howard Carter morreram logo depois de terem descoberto e aberto a tumba de Tutancâmon.

Mesmo que as mortes tenham sido atribuídas a materiais perigosos com que eles entraram em contato, algumas pessoas acreditam que o que os matou foi a maldição.

No caso de Romany, ele foi até a tumba para aprender mais a respeito de Akhenaton. Segundo ele, a tumba não tinha sido aberta há 600 anos e nunca tinha sido acessada pelos guardas. Quando eles entraram no local, o egiptólogo e os guardas escutaram as serpentes chacoalhando e surgindo conforme eles batiam na pedra.

Segundo Romany, toda a experiência dentro da tumba foi desagradável, com morcegos voando e um cheiro desagradável. O cheiro vinha da amônia da urina dos morcegos e de outros odores, por conta disso, o egiptólogo teve dificuldades para respirar dentro do local. Mesmo assim, ele continuou filmando tudo para o Discovery Channel.

Depois de ter voltado e sentido os efeitos de ter estado dentro da tumba, Jordan Harbinger, apresentador do podcast, sugeriu que Romany teria respirado excrementos de serpente e morcego e por isso teria tido os efeitos. No entanto, o egiptólogo insistiu que tudo poderia ser a maldição da múmia.

Os efeitos que Romany sentiu vieram logo no dia seguinte ao que ele estava na tumba. Ele teve febre alta, tossiu sangue e teve alucinações. A situação dele era grave e sua esposa e os médicos que lhe atenderam ficaram bem preocupados com o bem-estar dele.

Mesmo sem conseguirem determinar o que tinha causado aqueles sintomas em Romany, os médicos lhe deram antibióticos. Uma hipótese levantada por eles é a de a combinação de serpentes, morcegos e poeira da tumba poderiam ter ajudado nesse quadro.

Felizmente o egiptólogo conseguiu se recuperar. E como a causa do que aconteceu com Romany não foi descoberta, ela é um caso a mais como “prova” da lenda da maldição dos faraós. Mesmo que essa não tenha sido a verdadeira causa, todo o ocorrido mostra que as tumbas inexploradas têm grandes perigos em potencial.

Fonte: Olhar digital,  Mistérios do mundo

Imagens: Olhar digital,  Mistérios do mundo

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