O Twitter tem passado por várias mudanças e dificuldades nos últimos tempos. Desde que o novo CEO, no caso o bilionário Elon Musk, assumiu a posição, várias mudanças foram vistas, e quase nenhuma para melhoria da plataforma. E mesmo não sendo mais o CEO, Musk ainda está fazendo mudanças na rede social que desagradam seus usuários.
Mudança da logo
The new ‘X’ logo has been slightly updated pic.twitter.com/yOt43AxFZs
— ScreenTime (@screentime) July 25, 2023
A mais recente foi a substituição do passarinho azul, que sempre foi a marca do Twitter, pela letra “X”. No entanto, Elon Musk não ficou muito satisfeito com a nova logo da rede social. Tanto é que, depois da mudança que aconteceu nessa segunda-feira, Musk disse que não estava contente com o visual.
Na primeira versão do “X” que foi vista, ele se parecia com o símbolo X maiúsculo visto na matemática no padrão Unicode. Já na terça-feira, o logo teve uma atualização e algumas barras mais grossas foram adicionadas, mas a proposta original foi mantida. O novo logo apareceu na página do Twitter, mas a conta da rede social continuou com a primeira versão.
Quem acompanha tudo que Musk vem fazendo com a rede social sabe que essa mudança de logo não foi a primeira e não será a última feita pelo bilionário. Até porque, ele mesmo disse que não tinha gostado da primeira versão e que “o logo vai evoluir com o tempo”.
Contudo, o bilionário pode ser obrigado a mudar novamente o nome da rede social. Isso porque outras empresas já têm o registro da marca “X”, como por exemplo, a Meta e a Microsoft.
Então, se essa proibição realmente acontecer e o Twitter não puder se chamar “X” e se tornar o super app que Musk planeja, com certeza novas mudanças na logo virão.
Mudanças no Twitter
Além dessa mudança, Musk tomou várias decisões questionáveis, para dizer o mínimo. Algumas delas foram:
Selo do Twitter Blue
Uma das primeiras mudanças que Musk fez quando assumiu o comando do Twitter foi acabar com o padrão de verificação antigo das contas. Depois que isso aconteceu, qualquer pessoa poderia ter o selo de verificado em sua conta, desde que pagasse para ter o chamado Twitter Blue.
Claro que com isso a rede social foi infestada de perfis fakes que se passavam por pessoas públicas, marcas e empresas com o respaldo de serem “verificadas”. Como o problema foi grande, o Twitter suspendeu as novas assinaturas para conseguir criar um modelo menos problemático.
Selo verificado caro para empresas
Em março desse ano, a rede social convidou empresas para terem o Verified for Organizations, que é uma versão do Twitter Blue para negócios. Essa assinatura dá a elas um selo dourado. No entanto, o pacote oferecido para isso tem um valor muito alto.
Por conta disso, as marcas não quiseram ter esse selo e outras preferiram pagar pelo Twitter Blue.
Tweets enormes
A rede social ficou conhecida por permitir compartilhamento de coisas pequenas, e quando fossem grandes teriam que ser uma thread. No entanto, Musk também mudou isso ao colocar um limite de 10 mil caracteres para os assinantes do Twitter Blue.
Sem relação com a imprensa
Desde março desse ano, os e-mails da imprensa são respondidos automaticamente com um emoji de cocô. Então, qualquer mudança na rede social ou instabilidade, ninguém sabe informar ao certo o que está acontecendo, visto que a relação com a imprensa foi cortada desde que Musk assumiu a liderança da rede social.
Limite de visualizações
Uma das mudanças mais recentes aconteceu em julho quando, mesmo fora do comando da rede social, Musk fez o anúncio de que o Twitter limitaria a quantidade de tweets que os usuários poderiam ver por dia.
No começo, o limite era de 600 tweets para quem não tivesse o Twitter Blue e seis mil para os pagantes. Depois o limite foi aumentado para 800 e oito mil, respectivamente.
Estar no Twitter para ver o Twitter
Para que a pessoa consiga ver os tweets de alguém, ela tem que estar logada na rede social. Essa medida entrou em vigor no fim de junho e acabou limitando o potencial de descoberta de conteúdo da rede social por novos usuários.
Fonte: Canaltech,
Imagens: Twitter, The New York Times
Comentários