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Usa muito Uber? Saiba quais doenças rondam nos carros compartilhados e sujos

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A Uber foi fundada em 2009 por Garrett Camp e Travis Kalanick, com o objetivo inicial de ser um serviço parecido com um taxi de luxo. Em 2010, o aplicativo foi lançado e foi um dos pioneiros no conceito apresentado. Hoje em dia, é quase impossível se imaginar sem esse serviço. No entanto, muitas pessoas pegam Uber, 99, ou outro tipo de transporte individual achando que estão correndo menos risco com relação à saúde. Contudo, esses carros podem esconder várias doenças.

De acordo com um estudo de 2017 feito por uma faculdade de Campinas, depois de fazer a análise de dezenas de partes internas dos carros, foi visto que até 10 mil fungos e bactérias perigosos podem ser encontrados nelas.

As pessoas podem se contaminar fazendo coisas simples, como espirrar, tossir, se coçar, carregar coisas que transitam por diferentes lugares ou comer dentro do carro. Com um simples toque onde estiver infectado, a pessoa pode levá-lo para outros lugares, como cinto de segurança, assentos, maçanetas, ou para o próprio corpo, resultando em alguma doença.

Para que esse risco de o passageiro pegar alguma doença no Uber diminua, o motorista deve limpar seu carro com frequência, usando aspirador e produtos específicos, além de fazer a troca dos filtros do ar-condicionado e lavar os tapetes.

E uma dica para os passageiros que usam muito esse tipo de serviço é andar sempre com álcool em gel, usar máscara, estar com as vacinas em dia e evitar de encostar as mãos ou o rosto nas partes descobertas do banco. Não seguir essas recomendações pode acabar facilitando algumas doenças. Veja quais.

Doenças no transporte individual

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1 – Diarreia

O simples fato de tocar no assento do carro e levar os dedos à boca pode facilitar um quadro de diarreia. Ele pode ser provocado por várias bactérias, como Campylobacter, Salmonella, Shigella, Staphylococcus aureus e Escherichia coli. A doença não se resume a evacuações líquidas, a pessoa também pode ter suor frio, vômitos, perda de apetite, febre e desidratação.

“Fezes são extremamente contaminadas, 60% do que analisamos nelas são bactérias, vetores que podem penetrar pelas mucosas (boca, olhos, nariz, genitais) ou pele que não esteja íntegra, e causar infecções graves”, explicou Paulo Camiz, clínico geral e professor do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).

2 – Conjuntivite

Outra doença que pode aparecer é a conjuntivite bacteriana se as mãos forem aos olhos. Esse tipo normalmente é causado por bactérias estafilocócicas ou estreptocócicas. Os primeiros sintomas a aparecer são coceira e ardência na região dos olhos. E conforme a infecção vai evoluindo, a pessoa vai sentindo um incômodo como se tivesse areia nos olhos, além de sentir dor, inchaço e sensibilidade à luz.

3 – Pneumonia

A pneumonia pode ser desenvolvida nas pessoas que estiverem com imunidade baixa, ou tiver problemas respiratórios prévios. A doença se desenvolve pelo contágio das bactérias Klebsiella pneumoniae e Streptococcus. Os sintomas mais vistos por conta dela são: tosse, expectoração amarela, falta de ar, dor torácica, febre, mal-estar, fraqueza e queda da pressão.

“Entrou no carro e sentiu odor ruim ou coceira no nariz, cuidado. Se não carregar consigo uma máscara, mantenha ao menos os vidros das janelas abertas e procure não tocar em nada. Doenças sérias podem evoluir de um simples quadro alérgico”, pontuou Camiz.

4 – Dermatite

A dermatite de contato pode ser causada quando acontece o contato direto de áreas do corpo com ácaros, pelos de animais, suor, resquícios de produtos, fragrâncias e mofo. Quando a doença acontece, geralmente, as mãos, braços e pernas são os locais mais atingidos. E os sintomas são vermelhidão, coceira, inchaço e, em determinados casos, bolhas.

5 – Candidíase

Essa micose é causada pelo fungo Candida albicans. Ele pode ser transmitido de maneira indireta de pessoa para pessoa através do contato com o fungo no ambiente em que ela está. No caso do carro, ele pode estar em um estofado úmido ou manchado e acabar sendo levado à boca pela mão que estava nele antes.

“Com crianças, atenção especialmente com a cadeirinha, pois o uso compartilhado e sem limpeza antes e depois pode favorecer contaminações, principalmente por secreções. Outro exemplo é a estomatite, que causa inflamação da mucosa oral”, informou Nelson Douglas Ejzenbaum, pediatra, neonatologista e membro da Academia Americana de Pediatria (AAP).

Fonte: VivaBem

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