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Voar sempre fascinou o ser humano, e com a invenção do avião isso se tornou possível. Além disso, essa experiência de voar é diferente por conta dos vários modelos de aeronaves disponíveis. Cada uma delas dá ao passageiro uma sensação diferente no ar, muito por conta do seu tamanho.
Todo esse universo da aviação é bem fascinante e atrai a atenção das pessoas. Por conta disso, vários tipos de conteúdo são feitos, como por exemplo, o canal do YouTube chamado Red Side, que fez uma animação comparando os diferentes tamanhos de diferentes modelos de aeronaves. No vídeo é possível ver os mais diversos modelos, desde o monoposto Colomban Cri-Cri, que tem apenas 3,9 metros de comprimento com uma envergadura de 4,9 metros, até o Antonov An-225, de 84 metros comprimento e 88 de envergadura. Esse último infelizmente foi destruído pelos russos durante o ataque na Batalha do Aeroporto de Gostomel durante a invasão da Ucrânia esse ano.
Aeronaves
Uma curiosidade desse vídeo é que na comparação estão o Bell X-1, que foi o primeiro avião supersônico, o Flyer I dos irmãos Wright, mas não o 14 Bis. Isso aconteceu porque os norte-americanos fingem que a aeronave brasileira não existiu, justamente porque foi a primeira do mundo. Além do avião de Santos Dummond, o Airbus Beluga, que é tão grande que pode levar outro avião dentro, também não entrou na comparação.
Mas algumas das aeronaves que aparecem no vídeo são: o Boeing 737, o Airbus 320, A310 e A330, o Boeing 747 e o A380. O vídeo foi feito respeitando os tamanhos originais dos aviões. Além disso, ele é ambientado em um local virtual do cotidiano, o que dá uma ideia ainda melhor do tamanho das aeronaves.
Tecnologia
BBC
Geralmente, quando pensamos em como uma aeronave voa imaginamos que é através de combustível. Contudo, o Airbus Zephyr S é movido à energia solar. Essa aeronave ficou 26 dias seguidos no ar, com isso ela bateu o recorde anterior de 2018.
A nave não-tripulada voa em grandes altitudes para evitar o tráfego aéreo comercial e também o clima mais adverso. Para que ela consiga ficar no ar durante a noite, a aeronave tem baterias. Isso quer dizer que ela não precisa parar para abastecer com combustível.
De acordo com os dados de voo, a aeronave voou de um campo de teste no Arizona para Belize, na América Central, e depois voltou. A Airbus disse à BBC que não poderia comentar nada sobre o voo. Contudo, um porta-voz de um departamento do Exército dos EUA disse que esses voos mais recentes têm como objetivo “testar a capacidade de armazenamento de energia do UAV, a longevidade da bateria, a eficiência do painel de energia solar e as capacidades de manutenção de rota”.
Segundo Tim Robinson, editor-chefe da revista Aerospace, essa distância percorrida é um marco bastante importante na capacidade da aeronave de viajar a grandes distâncias de seus operadores.
“Eles ultrapassaram a distância de 2018, que era o recorde anterior. Acho que é uma demonstração importante de como você poderia usar isso na realidade”, disse ele.
Ainda de acordo com Robinson, isso abre portas para usos práticos dessa aeronave, como por exemplo, em usos militares ou até mesmo para socorro em desastres.
Além disso, a aeronave pode dar imagens como se fosse um satélite, mas não tem a limitação de ter que orbitar a Terra. Isso quer dizer que ela pode permanecer em uma posição e dar atualizações constantes.
Uma outra vantagem em relação aos satélites é que, normalmente, eles não podem voltar para Terra depois de serem lançados. “Você pode atualizar sensores nele, você pode trocar as cargas, você pode atualizá-lo com uma nova tecnologia”, disse Robinson.
O novo recorde foi possível graças ao modelo mais recente da aeronave movida à energia solar, originalmente projetada e construída no Reino Unido. Chamada Zephyr, a aeronave foi concebida por Chris Kelleher, inventor que morreu em 2015.
Depois de três anos, a Airbus inaugurou suas primeiras instalações para fazer uma produção em série desse tipo de aeronave. Elas eram produzidas na fábrica em Farnborough, batizada com o nome de Kelleher.
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