Curiosidades

Vítima de estupro por anestesista o define como “monstro”

0

Após uma rápida navegação pela internet ou uma leitura de jornal, por exemplo, podemos nos deparar com algum caso de estupro, geralmente contra mulheres. Embora seja algo “recorrente”, não deixa de ser assustador e repudiante. Recentemente, um caso envolvendo um anestesista e pacientes sedadas no Rio de Janeiro chamou, novamente, a atenção do Brasil. O criminoso é o anestesista colombiano Andres Eduardo Oñate Carrilo.

Ele foi preso por estuprar pacientes sedadas durantes cirurgias. Enquanto praticava os crimes contra elas, o profissional ainda gravava os atos. Uma das pacientes abusadas por ele o descreveu como um verdadeiro “monstro”. Ela usou o espaço cedido em uma entrevista para relatar toda sua indignação e abominar sua prática.

“Ele estudou o quê? Para ser bicho, para ser monstro ou ele estudou para ser médico? Que pra mim um homem desse não é médico, não. Para mim uma pessoa dessa é um monstro”, disse a paciente ao RJ2, jornal para o qual cedeu a entrevista.

O crime de estupro do anestesista

Via Metrópoles

De acordo com a polícia do Rio de Janeiro, uma segunda mulher também foi estuprada durante a cirurgia para retirar o útero, no Hospital Universitário da UFRJ, na Ilha do Fundão. De acordo com as investigações, o profissional mantinha mais de 20 mil arquivos com imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes em seus computadores pessoais.

Entre os arquivos foi possível encontrar até mesmo gravações com bebês menores de 1 ano. Ele ainda filmava e colecionada imagens de estupros contra pacientes anestesiadas, no caso, cometidos por ele mesmo em procedimentos cirúrgicos em hospitais públicos e particulares da capital carioca.

“Eu lembro que a minha filha ficava fazendo perguntas. Por que a minha mãe está assim? Aí o doutor falou assim: ‘Tem tipo de cirurgia que a gente tem que dar um pouco mais de anestesia porque é prolongada, foi a cirurgia da tua mãe'”, disse a vítima do anestesista.

De acordo com a polícia, existem registros de pelo menos dois estupros de pacientes, no entanto, a análise feita no celular do doutor aponta mais vítimas que não foram identificadas ainda. Em depoimento concedido à polícia, Andres disse que só esperava a “melhor hora [quando estava sozinho] para esfregar o pênis nas pacientes”.

Decisão do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro

Via Último Segundo

Diante do caso, o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu uma sindicância para analisar melhor a conduta do anestesista. Além de tudo, eles desconfiam do registro do profissional da saúde, então começaram uma investigação para checar se na época dos fatos ele realmente estava autorizado a atuar.

“Como medida preventiva, após a citação de Andres na prisão, o Cremerj já agiliza os trâmites para solicitar imediatamente a interdição cautelar dele, a fim de evitar novos riscos à sociedade”, disse em nota publicada. Ao final de toda a investigação, o médico poderá ter o seu registro cassado, sendo assim impedido de continuar atuando na área.

“O Conselho reitera que considera as acusações gravíssimas e que o caso será apurado com todo rigor e celeridade”, pontua.

Embora ele tenha sido detido, o trauma persegue as vítimas para sempre.

Fonte: Metrópoles 

Enfermeiro afirma ter sofrido homofobia em centro islâmico

Artigo anterior

Cariocas já podem pagar a passagem de ônibus com celular

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido