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Vulcão entra em erupção e mata 11 alpinistas na Indonésia

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Um vulcão nada mais é do que uma estrutura geológica, que surge a partir do escape de magma, gases e outras partículas quentes para a superfície. É provável que você nunca tenha tido a oportunidade de ver uma erupção. Especialmente porque o nosso país não sofre com esse tipo de evento.

É um fenômeno natural responsável pelo lançamento de material magmático, cinzas e gases, que vêm do interior da Terra, para a superfície. A atividade, que faz com que o material de dentro do vulcão, seja ele líquido, sólido ou gasoso, chegue à superfície da Terra é chamado de vulcanismo.

E com o passar do tempo é de se esperar que uma erupção vulcânica já não faça mais tantas vítimas como no passado. Até porque, hoje em dia a tecnologia é um grande aliada para prever quando isso irá acontecer. Contudo, infelizmente isso não quer dizer que ninguém mais morra por conta dela.

Caso

Correio braziliense

Um exemplo disso aconteceu no último domingo quando o Merapi, vulcão mais ativo da Indonésia, entrou em erupção na ilha de Sumatra. De acordo com as autoridades, 11 alpinistas morreram e três foram encontrados com vida nessa segunda-feira. E as equipes de resgate seguem procurando outros 12 desaparecidos.

De acordo com Abdul Malik, chefe dos socorristas, 75 escaladores, todos de nacionalidade indonésia, estavam no monte quando aconteceu a erupção. Desses, 49 foram resgatados entre a noite de domingo e manhã de segunda-feira.

Contudo, as operações de resgate tiveram que ser interrompidas por conta de pequenas erupções. De acordo com Arief Pratama, da organização nacional de busca e resgate, as atividades vulcânicas foram oito.
E existem vídeos nas redes sociais nos quais é possível ver uma cortina de fumaça provocada pela erupção no Merapi e que ainda continua constante. No domingo, o vulcão lançou uma nuvem de cinzas a três mil metros acima da cratera.

Erupção

Galileu

Geralmente, quando se pensa em erupção vulcânica, tem-se a imagem de que ela acontece por um período relativamente curto e para. Contudo, no dia 24 de maio de 1969, começou um estrondo profundo dentro de Kilauea, o mais jovem dos vulcões que compreende a ilha de Havaí.

Esses foram os primeiros momentos da histórica erupção de Maunaulu. O derramamento de lava durou impressionantes 1.744 dias. Por conta dessa duração, na época, ela se tornou a erupção de Kilauea mais longa em, pelo menos, dois milênios.

Na época, a equipe do Observatório de Vulcões Havaianos se deu conta de que o reservatório de magma sob a ponta do vulcão começou a aumentar. Contudo eles não esperavam a atividade tão forte e duradoura que se estendeu até o verão de 1974.

A erupção foi tão grande que o resfriamento de lava acabou criando uma paisagem totalmente nova ao longo de Kilauea. Ela até recebeu o nome de “montanha em crescimento”, ou Maunaulu.

Só em 1969, 12 fontes de lava enormes surgiram no local. E se capturou grande parte dessa atividade em fotografias de tirar o fôlego. Tanto é que, em 2018, o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) lembrou o mundo da erupção de Maunaulu com uma foto de um dos tipo mais raros de fonte de lava que se pode obter.

Geralmente, a lava simplesmente explode por todo lado sem seguir um rumo, o que faz com que o registro dessa cúpula de lava seja ainda mais especial. A altura original seria cerca de 20 metros. Mas segundo os registros do USGS, em determinado momento ela pode ter atingido 75 metros.

“As fontes de lava, em toda a sua glória resplandecente de geologia em explosão bruta, podem atingir alturas estonteantes de 500 metros. Elas normalmente acontecem quando a lava sai de uma abertura isolada ou de uma fissura no vulcão, ou quando a água em um espaço confinado entra em um tubo de lava”, informou o USGS.

Além dessa cúpula, no dia 15 de agosto de 1969 aconteceu um pequeno respingo de lava de oito metros de altura no formato de uma nuvem de cogumelo escaldante. Era dessa forma que as erupções aconteciam, quase que constantemente, em Maunaulu.

Um outro evento bem espetacular durante essa erupção foi essas quedas de lava de 100 metros que transbordavam da cratera Alae em Kīlauea, em 5 de agosto de 1969.

Mesmo depois desses cinco anos de erupção, Kilauea não descansou. Somente nove anos depois, em 1983, a erupção Pu’u’ō’ō começou. Ela superou muito seu antecessor, durando até o dia 30 de abril de 2018.

Fonte: NSC total, Science alert

Imagens: Correio braziliense, Galileu

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