Mark Zuckerberg acabou de entrar em um seleto grupo: o Clube dos 200 bilhões. Agora, somente três pessoas fazem parte dessa categoria: ele, Elon Musk e Jeff Bezos.
Ser bilionário é algo excepcional. Apenas 2.781 indivíduos na população mundial, que está se aproximando de 8 bilhões, conseguiram atingir esse status.
E ainda menos pessoas possuem um patrimônio líquido de multibilhões de dólares, com apenas alguns poucos alcançando a almejada marca de US$ 100 bilhões.
Recentemente, surgiu um clube ainda mais exclusivo: o dos US$ 200 bilhões. Apenas três dos principais líderes da tecnologia conseguiram chegar a esse nível: Jeff Bezos, fundador da Amazon, Elon Musk, CEO da Tesla, e agora, Mark Zuckerberg, CEO da Meta.
Zuckerberg não apenas se juntou ao clube dos US$ 200 bilhões — ele também se destaca como o maior vencedor da lista, acumulando dezenas de bilhões de dólares em riqueza somente neste ano.
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Em 2024, a riqueza de Zuckerberg aumentou impressionantes US$ 72,2 bilhões, conforme indicado pelo Índice de Bilionários da Bloomberg, elevando seu patrimônio líquido total para US$ 200 bilhões.
O CEO da Nvidia, Jensen Huang, obteve o segundo maior crescimento em sua fortuna, com um ganho de US$ 58 bilhões. Apesar desse crescimento, Elon Musk continua a ter o maior patrimônio líquido, somando US$ 265 bilhões, seguido por Jeff Bezos, com US$ 216 bilhões.
Esse aumento coloca Zuckerberg à frente de outros grandes executivos de tecnologia, como Larry Ellison, cofundador da Oracle, e os ex-CEOs da Microsoft, Bill Gates e Steve Ballmer.
Em entrevista, ele conta que define sua estratégia como: se conseguir aprender mais rápido do que qualquer outra empresa, conseguirá vencer. Ele falou no podcast Acquired na semana passada.
Segundo Zuckerberg, eles poderão construir um produto melhor do que todos os outros porque vão lançá-lo primeiro ou mais cedo. Na prática, “você aprende mais rápido”.
Embora Zuckerberg, que fundou o Facebook há 20 anos, tenha um salário de apenas US$ 1, ele compensa essa quantia com “outra remuneração” e sua imensa participação na Meta.
Ele é o maior acionista da empresa controladora do Facebook, possuindo cerca de 345,5 milhões de ações, conforme a declaração de procuração da Meta em abril.
Neste ano, ele também recebeu US$ 24,4 milhões em “outra remuneração”. Grande parte dessa compensação adicional é destinada a proteger Zuckerberg, assim como ocorre com outros CEOs de destaque.
A Meta escreveu em documento que acredita que a posição do Sr. Zuckerberg o coloca em uma situação única: ele é sinônimo da Meta e, como consequência, o sentimento negativo em relação à empresa está diretamente ligado a ele e frequentemente é transferido para Zuckerberg.
A Meta não comentou sobre o patrimônio líquido de Zuckerberg em resposta ao pedido da Fortune.
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A Meta, responsável pelo Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp, teve um desempenho notável em 2024, que permitiu a eles entrarem no Clube dos 200 bilhões.
Desde o início do ano, as ações da empresa subiram impressionantes 60%, com um crescimento ainda mais significativo de 85% em relação ao ano anterior.
Zuckerberg atribui o forte desempenho da Meta a um foco intensificado em inteligência artificial.
Além disso, a Meta AI está a caminho de se tornar o assistente de IA mais utilizado no mundo até o final do ano, afirmou Zuckerberg durante a divulgação dos resultados em julho.
De fato, a receita da empresa cresceu 22%, alcançando US$ 39,07 bilhões, em comparação com US$ 32 bilhões no segundo trimestre do ano passado.
Embora a inteligência artificial tenha trazido benefícios para a empresa, o “Ano da Eficiência” de Zuckerberg na Meta tem se mostrado desafiador para muitos de seus funcionários e para alguns de seus projetos mais ambiciosos, como a realidade aumentada.
Essa iniciativa de redução de custos começou em fevereiro de 2023 e resultou em demissões em massa na gigante da tecnologia.
A decisão faz parte dos esforços para priorizar os produtos que acreditam que melhor atenderão às futuras necessidades dos consumidores e clientes empresariais, afirmou a Meta em um comunicado.
Mesmo assim, parece que as tomadas de decisões foram positivas. Agora no Clube dos 200 bilhões, Zuckerberg tem um impulso para se tornar ainda mais influente no mundo financeiro. Resta saber como serão os resultados futuros da Meta.
Fonte: InfoMoney