História

6 revelações chocantes da revista oficial do Estado Islâmico

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O Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EI) é uma organização extremista e jihadista que atua no Oriente Médio. Na língua inglesa o Estado Islâmico também é conhecido como ISIS. Um califado (um conjunto de regras que devem ser seguidos pelos chefes políticos e religiosos de uma região depois da morte do profeta Maomé) foi proclamado em 29 de junho de 2014. O califa do grupo é Abu Bakr al-Baghdadi e o grupo foi nomeado Estado Islâmico.

O objetivo original do Estado Islâmico era estabelecer um califado nas regiões de maioria sunita do Iraque. Quando o grupo entrou na guerra civil síria, eles expandiram suas ações nas áreas sunitas da Síria. O grupo islâmico foi classificado como terrorista. O Estado Islâmico cresceu significativamente justamente por causa da participação na Guerra Civil Síria.

O Estado Islâmico obriga as pessoas que vivem nas áreas que controla a se converterem ao islamismo, além de viverem de acordo com a interpretação sunita da religião e sob a lei charia (o código de leis islâmico). Aqueles que se recusam podem sofrer torturas e mutilações, ou serem condenados a pena de morte.

Publicação oficial do EI

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A revista Dabiq é a revista oficial dos membros do Estado Islâmico. Cada edição tem aproximadamente 60 a 80 páginas, todas elas coloridas e bem diagramadas, o que mostra que existem membros especialistas em design gráfico. Eles escrevem diversos artigos citando os versos das mais virulentos de vários livros sagrados para provar seus pontos de vista.

Honestidade ao falar dos temas

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O Estado Islâmico em seus anúncios não mostrar apenas imagens felizes de jihadistas. Quase sempre eles incluem uma imagem de cadáver de um homem além de mostrarem os terrores dos conflitos. O grupo também não se coíbe de mostrar fora sua própria brutalidade. Há muitas fotos na revista de reféns decapitados e valas comuns cheias de civis massacrados. Esta honestidade sobre as realidades físicas da guerra que estão travando chegam a surpreender.

Redes sociais e recrutamento

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Os membros do Estado Islâmico usam o Twitter para recrutar soldados, bem como esposas; eles têm como alvo jovens e crianças vulneráveis de uma maneira semelhante a que os predadores sexuais agem na internet. A equipe de mídia do grupo também reúne uma série de vídeos para convencer os jovens a se alistarem ao Estado islâmico.

Represálias violentas são exatamente o que eles querem

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Cada edição da Dabiq começa com a mesma frase: “A centelha foi acesa aqui no Iraque, e seu calor vai continuar a intensificar – com a permissão de Deus – até que ele queime os exércitos dos cruzados em Dabiq.” Dabiq é uma área no norte da Síria, onde, de acordo com a profecia, Deus vai transformar em “estátua de sal” os exércitos do Ocidente.

Dentro do contexto da propaganda do EI, ser morto por um foguete não é uma coisa ruim. E para os milhares e milhares de combatentes que voluntariamente se reunem, a única coisa que eles devem fazer é esperar esse resultado.

O que assusta os terroristas

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O Estado Islâmico está tendo problemas financeiros com todo o cerco que montaram contra o grupo. Cerca de metade de sua renda no ano passado foi dos roubos a bancos iraquianos (uma fonte única de dinheiro). O EI está gastando atualmente cerca de metade das suas receitas apenas pagando seus soldados. A revista inclusive pede doações para os leitores contribuírem com a luta dos terroristas.

Eles consideram o USA uma fonte confiável de armas

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Na tentativa de armar grupos que apoiam os EUA na Síria e no Iraque, o país norte-americano acabou de forma indireta contribuindo para o armamento do exército do Estado Islâmico. No ano passado, durante conflitos, o grupo extremista capturou veículos de guerra e milhares de armas de origem russa e estadunidense, o que fortaleceu o grupo. Dabiq publica diversas matérias enaltecendo a captura de armas e equipamentos de exércitos contrários.

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