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Eclipse é um evento astronômico que acontece quando objetos celestes em trânsito ficam na mesma posição ou atravessam uns aos outros. O termo é mais usado para descrever um eclipse que envolve o sol, a Terra e a lua. O eclipse solar é o fenômeno que acontece quando a lua fica entre o sol e a Terra. Ela esconde por completo, ou de forma parcial, a sua luz.
Hoje, dia oito, acontece o principal eclipse do ano: o solar total. Esse fenômeno poderá ser visto pelas pessoas que estiverem na faixa que passa pelo México, Estados Unidos e Canadá. Já quem estiver na América do Norte e o observando irá ver um eclipse do tipo parcial.
No caso do eclipse solar total, a lua fica entre o sol e a Terra e esconde o astro por um tempo com sua sombra. E como se isso já não fosse “uau” o suficiente, o sol entrou no seu máximo solar, que é seu período de maior atividade no ciclo de 11 anos. Por conta disso que irá ser possível ver explosões solares acontecendo nele para quem estiver observando o fenômeno em sua área de totalidade.
E é sempre importante ressaltar que não é seguro ou recomendado olhar o eclipse sem proteção, mesmo quando o sol estiver totalmente coberto pela lua. Até porque mesmo dessa forma é possível que sejam causados danos à visão.
Além disso, as autoridades da faixa de totalidade do fenômeno estão emitindo alertas de segurança para o evento. Qual o motivo disso? E o que poderia dar errado durante o eclipse solar total?
Dando errado no eclipse
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1 – Mais acidentes
De acordo com pesquisadores liderados por Donald Redelmeier, nesse mesmo fenômeno que aconteceu em 2017 aconteceu um pico de acidentes. Contudo, esse aumento não está relacionado aos minutos que o dia virou noite.
Na realidade, o que os pesquisadores suspeitam é que aconteceram mais acidentes por conta do aumento do tráfego nas rodovias, o que foi uma consequência do fenômeno porque as pessoas queriam vê-lo.
“As descobertas provavelmente decorrem do aumento do tráfego, viagens por rotas desconhecidas, excesso de velocidade para chegar a tempo, distração do motorista por um evento celestial, uso de drogas ou álcool em comemorações relacionadas ou observação do eclipse em locais inseguros, [como aqueles] à beira da estrada”, sugeriu Redelmeier.
Assim como em 2017, é esperado que as estradas dos EUA estejam mais movimentadas antes do evento acontecer. Por conta disso que os motoristas devem ser mais cuidadosos.
2 – Pressão em serviços essenciais
Outro problema que vem por conta de mais pessoas se deslocando para ver o eclipse é um maior número de turistas indo até as cidades que estão na faixa de totalidade. Por conta disso o esperado é que aconteça uma pressão no transporte e nos serviços de emergência desses lugares.
Conforme pontuou Dave Freeman, Diretor da Agência de Gerenciamento de Emergências (EMA) do Condado de Lorain, não existe infraestrutura e nem estradas que consigam comportar o deslocamento de tantas pessoas ao mesmo tempo.
Por esse motivo que as autoridades dos EUA fizeram o alerta de que o transporte local e os serviços de emergência podem não suportar todo o aumento de demanda que eles terão.
3 – Falta de alimentos
Esse aumento de turistas não será sentido somente nos serviços de transporte. De acordo com o alerta feito pelos oficiais do Condado de Lorain, no estado de Oiho, por conta do tráfego mais intenso nas rodovias, o acesso das pessoas a alimentos e suprimentos tende a ficar mais difícil.
Justamente por isso que o recomendado é que os moradores dessas cidades aproveitem o fim de semana para abastecer os carros, comprar alimentos e evitar sair de casa sem necessidade, quando possível.
Sobre o fenômeno
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Segundo a NASA, o evento do dia oito poderá ser visto ao longo de uma faixa que abrange três estados do México, 15 dos EUA e quatro do Canadá. E em todos os 48 estados contíguos dos EUA poderá ser visto um eclipse parcial.
Na imagem é possível ver o chamado caminho da totalidade, que é onde a sombra umbral interna da lua irá se mover pela América do Norte. Ao todo, ele tem 185 quilômetros de largura e 13 mil de comprimento, tendo sua nascente e descendente em locais oceânicos.
O tempo que o eclipse irá durar depende de onde o observador estiver vendo o fenômeno. Segundo o site Space.com, o primeiro momento da totalidade a ser visto no planeta será às 14h38, e o último, 16h55, no horário de Brasília. Ou seja, o fenômeno terá três horas, 16 minutos e 45 segundos somados.
Esse tempo tão grande é resultado da umbra da lua, que nada mais é do que sua sombra central escura, que irá criar um caminho de 185 quilômetros de largura.
Separados em países, esse é o tempo de duração total do eclipse.
- México: 40 minutos e 43 segundos
- EUA: 67 minutos e 58 segundos
- Canadá: 34 minutos e 4 segundos
Por mais que esse eclipse solar total não seja visível do Brasil, isso não quer dizer que as pessoas interessadas por ele não possam assisti-lo. Para isso, eles podem acessar o canal do YouTube, Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn ou TikTok do site Olhar Digital, que eles irá transmitir o evento a partir das 14h.
Fonte: Canaltech, Olhar digital
Imagens: Canaltech
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