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Musk atualiza planos da SpaceX para enviar humanos a Marte

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Marte é um dos planetas mais explorados em nosso sistema solar, sendo o único a receber robôs da NASA com o objetivo de aprimorar a análise de campo. O quarto planeta do nosso sistema solar é, depois da Terra, o mais popular. Além disso, o sonho de colonizá-lo é alimentado quase que desde quando sua exploração começou.

Mesmo o planeta não tendo condições para que a vida exista sem nenhuma interferência, como aqui na Terra, isso não nos impede de querer viver por lá e colonizá-lo. Tanto é que, na última quinta-feira, Elon Musk fez atualização nos planos da SpaceX a respeito de enviar humanos para Marte em alguns anos.

De acordo com a palestra dada pelo engenheiro-chefe da empresa, foram vistos os principais pontos para levar os humanos para o Planeta Vermelho com o foco futuro em sua colonização.

Atualizações

Archdaily

Conforme um comunicado da SpaceX, todos os programas atuais da empresa foram ressaltados, assim como os seus foguetes Falcon, Dragon e Starship, e a Starlink, sua empresa de internet via satélite, sendo todos eles “essenciais para o desenvolvimento das tecnologias necessárias para tornar as missões a Marte realidade”.

A respeito da atualização feita por Musk, os pontos principais que ele abordou foram:

  • As prioridades de curto prazo para a Starship que irão poder desbloquear a capacidade de ser rápida e totalmente reutilizável. Isso é uma coisa crucial para que os humanos consigam enviar grandes quantidades de carga útil.
  • Desafios e mecânica para viajar para Marte.
  • Quais são as construções que a empresa está fazendo que irão permitir que sejam enviados os estimados um milhão de pessoas e milhões de toneladas de suprimentos e mais para a superfície marciana nos próximos anos.

Colônia em Marte

Gazeta do povo

Sabendo que desde sempre uma das metas de Musk é estabelecer uma colônia humana em Marte, a pergunta sobre quantas pessoas seriam necessárias para fazer isso vem à mente.

Segundo um estudo, o número pode ser menor do que o visto na ficção. De acordo com ele, seria preciso aproximadamente 22 astronautas para que uma colônia fosse construída e mantida em Marte.

O número parece baixo, mas na visão dos pesquisadores, ele seria o suficiente para sustentar um habitat. O choque com esse número relativamente pequeno vem porque os estudos anteriores sugeriam que seria preciso, pelo menos, 100 pessoas para que esse feito acontecesse.

Claro que a vida em Marte ainda é uma coisa distante da realidade, mas isso não impede que algumas previsões sejam feitas. Tanto é que uma análise preliminar feita pelos cientistas da Universidade George Mason, nos EUA, foi feita, mas ainda não foi revisada por pares.

Em sua análise, os cientistas usaram estudos anteriores que falavam que seria necessário entre 100 e 500 pessoas para formar uma colônia autossustentável em Marte. Além disso, eles levaram em consideração o comportamento psicológico e social humano, e a continuidade das interações entre as pessoas para calcularem uma nova estimativa.

Durante 28 anos, os cientistas fizeram cinco modelos de simulação diferentes analisando diferentes cenários de colônias com uma quantidade de pessoas variando entre 10 e 170 pessoas.

Essa técnica é conhecida como modelagem de sistemas baseada em agentes. Os astronautas dessa simulação tinham perfis e características variadas, com diferenças nas habilidades, resiliência, metabolismo e níveis de estresse.

Nas simulações, os colonos podiam interagir entre eles, produzir ou consumir recursos, terem problemas de saúde, serem removidos da simulação se não tivessem recursos suficientes e até morrer. Com isso foi visto que com, pelo menos, 22 pessoas já seria suficiente para que uma colônia fosse construída e sustentada em Marte.

“Queríamos mostrar que, se negligenciarmos os aspectos sociais, comportamentais e psicológicos das explorações espaciais, podemos errar grosseiramente em nossas estimativas, previsões e projeções”, disse Anamaria Berea, professora de ciências computacionais e de dados da George Mason University, coautora do estudo.

Além disso, a natureza inóspita de Marte deve ser levada em consideração. Até porque, conforme apontam os cientistas, isso faz com que qualquer habitat que seja construído lá deva ser autossustentável.

Fonte: Olhar digital, Gizmodo

Imagens: Gazeta do povo, Archdaily

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