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4 experimentos mais terríveis já feitos em seres humanos

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Ninguém questiona que os estudos e pesquisas científicas são extremamente positivos para a sociedade. Por meio dos avanços realizados com as descobertas e análises de cientistas, é possível encontrar curas para doenças, melhorar equipamentos tecnológicos e encontrar formas eficazes para fortalecer o corpo humano das mais variadas formas.

Por outro lado, existem intenções e pesquisas que focam tanto no objetivo e no ponto a ser provado que acabam deixando de lado algumas questões de preocupações éticas, por exemplo. Na intenção do desenvolvimento de armas de guerra ou da melhor compreensão de alguns sistemas, sejam eles naturais ou artificiais, governos e equipes de cientistas já cruzaram a linha em alguns momentos da história.

Aqui, nós listamos quatro dos mais terríveis experimentos que já foram realizados pela ciência, com alvos humanos. É importante destacar que algumas descrições podem deixar pessoas mais sensíveis em choque, então prossiga com cautela.

1 – Unidade 731

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A Unidade 731 era uma unidade secreta de pesquisa do exército imperial japonês durante a Segunda Guerra Mundial que utilizava seres humanos como alvo dos experimentos. Ainda hoje, é considerado um dos maiores crimes cometidos pelo Japão durante a guerra.

Entre as atrocidades cometidas estava a dissecação de pessoas vivas, incluindo grávidas, amputação de membros e recolocação deles em outras partes do corpo ou o congelamento das partes. Em alguns casos, pessoas também eram utilizadas como alvos de testes de armas como granadas e lança-chamas ou doenças, sendo injetados com agentes biológicos.

Líder da unidade, o comandante Shiro Ishii nunca foi condenado a nenhum crime, pois recebeu imunidade ao fim da guerra. Ele morreu aos 67 anos, de câncer na garganta.

2 – Projeto MKULTRA

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Visando identificar e desenvolver drogas e formas eficazes de interrogação e tortura por meio do controle da mente, o Serviço de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) desenvolveu um programa ilegal e secreto que experimentava em humanos: o Projeto MKULTRA.

Desenvolvido no começo dos anos 50 e em funcionamento até a década seguinte, o projeto consistia em drogar pessoas involuntariamente com LSD e outras drogas para investigar suas reações. Dentre os alvos estava os próprios funcionários da CIA, militares, cientistas, pacientes com problemas mentais e população civil em geral. O recrutamento dos participantes também acontecia de forma ilegal, por meio de ações similares a sequestros, em alguns dos casos.

Em 1973, um dos diretores da CIA ordenou que dados e arquivos ligados aos experimentos do projeto fossem destruídos, mas em 1975 ela foi conhecida pelo público quando uma comissão de inquérito do governo norte-americano investigou ações da CIA.

3 – Estudo Tuskegee sobre sífilis

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Entre 1932 e 1972, o Serviço Público de Saúde dos Estados Unidos desenvolveu um experimento médico na cidade de Tuskegee, no Alabama, utilizando pacientes infectados com sífilis.

No experimente, 399 infectados eram analisados sem terem sido informados sobre o seu estado de saúde e sem concordar com a situação. Ao invés de voluntários, eram receberam o diagnóstico de “sangue ruim” e recebiam a oferta de tratamento gratuito para a condição, além de alimentação e transporte grátis. No fim do experimento, 25 pacientes morreram por causa doença e outros 100 por complicações ligadas a ela. Além disso, 40 esposas dos participantes estavam infectadas e 19 filhos contaminados com a sífilis congênita.

Quando o estudo foi iniciado, as condições de tratamento para a doença eram perigosas e tóxicas. A intenção do experimento, ainda hoje considerado exemplo de má conduta científica, buscava determinar se o efeito dos remédios era realmente benéfico ou não. Por causa disso, alguns pacientes até chegaram a receber remédios falsos, para que os resultados não fossem afetados.

4 – Laboratórios de venenos soviéticos

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Os laboratórios de veneno do serviço secreto soviético eram um projeto secreto que focava na pesquisa e desenvolvimento de produtos como gás mostarda, ricina, digitoxina e vários outros em prisioneiros da Gulag (sistema de campos para criminosos, presos políticos e inimigos da União Soviética). O objetivo do experimento era conseguir desenvolver compostos químicos que não tivessem cheiro e cor e não fossem detectados após a morte.

Eventualmente, um composto conhecido como C-2 foi desenvolvido. Os efeitos do químico deixavam a vítima com alterações físicas, mais baixa, enfraquecida, calma e silenciosa, morrendo em até 15 minutos. Para os testes do produto, um dos responsáveis, Grigory Mairanovsky, levou prisioneiros de todas as idades e estados de saúde para ter uma noção completa do funcionamento do veneno.

Impressionante, não é mesmo? Qual desses métodos você considera o mais terrível?

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