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5 curiosidades sobre a novela Rei do Gado

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Uns dos principais marcos das carreiras do ator Antônio Fagundes e da atriz Patrícia Pillar foram as suas participações na novela Rei do Gado, que estreou em 17 de junho de 1996. Agora, quem quer ver novamente a performance dessa dupla poderá conferir tudo mais uma vez no bloco Vale a Pena Ver de Novo.

Recentemente, a TV Globo anunciou que a reprise de Rei do Gado iria ao ar no dia 31 de outubro, em uma clara tentativa de embarcar no sucesso do drama rural de Pantanal. Enquanto o fim do mês não chega, trazemos aqui algumas curiosidades sobre o enredo e os bastidores da novela que parava o Brasil na metade da década de 90.

Fonte: Globo

O enredo

Basicamente, a novela escrita por Benedito Ruy Barbosa transita entre o ódio e o amor ao longo dos seus 209 capítulos. Nesse sentido, o início de tudo é o romance proibido entre membros de famílias rivais de imigrantes italianos: os Mezenga e os Berdinazi.

A disputa se dá por conta de uma faixa de terra nos limites das fazendas das duas famílias. A área é reivindicada pelos dois sobrenomes que sustentam o enredo da trama.

Enquanto isso, Giovanna Berdinazi (Letícia Spiller) e Henrico Mezenga (Leonardo Brício) desafiam as richas e vivem um romance proibido. Diante das restrições, eles resolvem fugir e geram Bruno Berdinazi Mezenga (Antonio Fagundes), filho do casal.

A partir daí, inicia-se a segunda fase da novela já com Bruno na condição de Rei do Gado, já que suas atividades pecuaristas lhe renderam enorme sucesso. Posteriormente, ele se envolve com Luana (Patrícia Pillar), uma jovem bela e valente pertencente a um grupo sem-terra que ocupa parte da propriedade do latifundiário.

De início, pode parecer que se instalou uma situação meramente conflituosa. Porém, surge uma sintonia entre o Rei do Gado e Luana, e logo ambos se apaixonam. A propósito, aos poucos a jovem vai tendo acesso ao passado que ela perdeu da memória após um acidente que matou toda a sua família. Como resultado dessa regressão, ela descobre ser uma Berdinazi, iniciando assim um ciclo de convivência pacífica entre as duas famílias.

Fonte: Globo

Adaptação do elenco

Vale lembrar que a matriz de produção das novelas globais se dá no sudeste. Logo, para interpretar papéis em zonas rurais, é preciso que os atores passem um tempo em regiões que respiram a agropecuária, como ocorreu em Pantanal.

Tendo isso em vista, Benedito Ruy Barbosa enviou os atores de Rei do Gado para o Mato Grosso. A intenção era ajudar o elenco a adquirir os hábitos e os sotaques de um lugar que se parece com a atmosfera da novela.

Polêmicas

Dois meses antes da novela estrear, um crime no Pará chocou o país. Tratava-se do Massacre de Eldorado dos Carajás, ocasião em que 19 membros Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra morreram após ofensivas de fazendeiros locais.

Sendo assim, a novela tratou o tema da disputa de terra muito além do romance entre Bruno e Luana. Na época, a iniciativa de Benedito Ruy Barbosa gerou temor na direção criativa da Globo. “Um dia, o Boni me ligou muito bravo porque eu coloquei os sem-terra na trama. Ele queria saber o porquê de não aparecer essa informação na sinopse”, revela o autor em biografia.

Presença de senador 

Durante a cena do velório do fictício senador Roberto Caxias, uma presença ilustre chamou a atenção: a do senador Eduardo Suplicy, que na época realmente ocupava o cargo.

De Rei do Gado para o Brasil

Basicamente, além de consagrar atores já conhecidos como Antônio Fagundes e Patrícia Pillar, a novela também abriu espaço para novas carinhas. É o caso Marcello Antony, Caco Ciocler e Lavínia Vlasak, que na época ainda estavam começando suas jornadas na teledramaturgia.

Fonte: Aventuras na História.

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